BR +55 11 3069 3925 | USA +1 469 620 7643

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Se você já ouviu falar do PAM, mas ainda não conhece seus benefícios para empresas de todos os portes e segmentos, leia nosso texto. Nele, apresentamos as principais funcionalidade das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) consistem em um recurso que proporciona às organizações maior controle sobre suas contas privilegiadas, além da visibilidade das atividades executadas por usuários privilegiados depois do login.

Na prática, o PAM permite proteger essas contas, que possibilitam acessar sistemas de alto nível por meio de um cofre de senhas, onde as credenciais de login são armazenadas. Assim, os usuários têm acesso aos dados somente após verificar sua identidade por meio de dados associados a mecanismos adicionais, como o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA).

Isso possibilita impedir o ingresso não autorizado aos sistemas, reduzir a superfície de ataque, manter as organizações em conformidade com os requisitos de segurança, realizar auditorias e detectar atividades suspeitas.

Neste artigo, abordamos a importância das soluções PAM para promover a cibersegurança e evitar ataques cibernéticos em organizações de todos os portes e segmentos. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

1. O PAM é necessário?

2. Para que serve o software PAM?

3. Quem precisa do PAM?

4. Quais problemas o PAM resolve?

5. Conclusão

Boa leitura!

 

1. O PAM é necessário?

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são essenciais para organizações de todos os portes e segmentos devido à necessidade de proteger credenciais privilegiadas do acesso não autorizado e de problemas como vazamentos e violações de dados.

Isso porque quando um atacante invade uma conta de usuário padrão, ele tem acesso a recursos limitados a esse utilizador específico. Por outro lado, ao invadir uma conta privilegiada, seu alcance será maior, assim como o prejuízo que ele pode causar, comprometendo organizações inteiras.

Além disso, o Gartner elegeu o PAM como projeto número 1 em segurança por dois anos consecutivos, mostrando a importância dessa ferramenta para promover a cibersegurança e evitar um ataque cibernético.

 

2. Para que serve o software PAM?

Contas de usuários privilegiados, geralmente, são alvo de cibercriminosos, pois apresentam permissões elevadas, acesso a dados sensíveis e capacidade de alterar configurações.

Quando esse tipo de conta é comprometida, as organizações enfrentam grandes problemas, relacionados a paralisação de suas atividades, perda de credibilidade e altos prejuízos financeiros.

O PAM tem a função de controlar e monitorar o acesso a dados privilegiados de uma empresa. Por meio dele, é possível gerenciar senha e acesso compartilhado, sessão privilegiada, acesso de terceiros e acesso a aplicativos, entre outras funcionalidades.

 

3. Quem precisa do PAM?

Organizações de todos os portes e segmentos lidam com dados e podem sofrer as graves consequências de um vazamento ou violação.

Isso significa que todas as empresas precisam de soluções de gerenciamento de acesso privilegiado para prevenirem ataques cibernéticos e evitarem transtornos com paralisação das atividades, perda de reputação e ações judiciais.

Você está curtindo esse post? Inscreva-se para nossa Newsletter!

Newsletter Blog PT

7 + 4 =

Enviaremos newsletters e emails promocionais. Ao inserir meus dados, concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.

4. Quais problemas o PAM resolve?

O PAM resolve uma série de problemas, a partir das seguintes respostas:

  • Conformidade;
  • Redução da superfície de ataque;
  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas;
  • Proteção da organização contra ameaças internas;
  • Proteção dos dados e aplicações críticas;
  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança.

Saiba mais sobre cada uma delas:

 

  • Conformidade

Para evitar multas e penalidades, as empresas precisam seguir uma série de regulamentos, inclusive leis de proteção de dados. Porém, os colaboradores, muitas vezes, negligenciam essa necessidade.

A boa notícia é que as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam um maior controle aos administradores, melhorando a conformidade regulatória por meio da política de privilégio mínimo, que garante a cada usuário apenas o acesso estritamente necessário para executar suas atividades.

 

  • Redução da superfície de ataque

Outra vantagem da política do privilégio mínimo, viabilizada por meio das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado, é a redução da superfície de ataque devido a um maior controle do acesso aos recursos da empresa.

Na prática, isso significa que, caso haja uma invasão, os danos causados pelos hackers serão limitados, uma vez que não será possível alcançar todos os dados armazenados nos ambientes de TI.

 

  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas

As soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam ainda maior visibilidade das ações realizadas por meio dessas credenciais, permitindo monitorar esse tipo de ingresso e saber exatamente quem tem acesso a quais recursos.

Além disso, é possível gravar as sessões e manter um arquivo das atividades do usuário, o que permite revisar o acesso caso ocorra alguma atividade suspeita.

 

  • Proteção da organização contra ameaças internas

Funcionários e colaboradores terceirizados representam uma ameaça interna para as organizações, especialmente quando essas pessoas se desligam do trabalho e mantêm seu acesso aos recursos da empresa.

Nesse sentido, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são fundamentais, pois permitem interromper o ingresso quando um funcionário é desligado, reduzindo riscos de ações maliciosas.

 

  • Proteção dos dados e aplicações críticas

Algumas empresas, como instituições financeiras e organizações de saúde, têm acesso a dados extremamente sensíveis, que não podem ser expostos, sob o risco de motivar ações judiciais e perda de credibilidade.

Sendo assim, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são ferramentas indispensáveis para evitarem um ataque cibernético e garantir a cibersegurança nesse contexto.

 

  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado também são úteis quando uma conta administrativa é atacada, pois possibilitam detectar ou bloquear sua conexão o mais rápido possível para reduzir os danos.

Desse modo, convém investir no PAM para ter maior controle sobre o acesso privilegiado a dados e recursos da sua empresa, evitando perdas difíceis de reparar.

 

5. Conclusão

Neste artigo, mostramos as vantagens do PAM para empresas de diferentes portes e segmentos. Se este conteúdo foi relevante para você, compartilhe com alguém que queira saber mais sobre as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão. Com o avanço da tecnologia e a constante...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP),...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j? O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim! O relatório...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio.

Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem precisar ter nada instalado na máquina.

Porém, mais recentemente, essa solução também passou a ser adotada por empresas de todos os portes e segmentos, para reduzir custos e aumentar a flexibilidade, agilidade e escalabilidade de suas operações.

Nesse sentido, é importante saber que existem três modelos de serviço em nuvem: Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS).

Pensando nisso, preparamos este artigo para apoiá-lo na escolha da melhor opção para o seu negócio. Aqui, você verá:

1. O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

2. O que são SaaS PaaS e IaaS com exemplos?

3. AWS é IaaS, PaaS ou SaaS?

4. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

Quando falamos em nuvem, nos referimos à forma como os dados são armazenados e onde eles podem ser encontrados. Por meio dessa tecnologia, as informações são armazenadas remotamente em vários servidores, permitindo que os serviços sejam executados na internet.

Veja a seguir as diferenças entre SaaS, PaaS e IaaS, os três modelos de computação em nuvem mencionados no início deste artigo.

 

  • SaaS

O Software como Serviço (SaaS) é um programa de computador baseado em nuvem e pronto para uso. Para utilizar essa solução, os usuários pagam uma taxa de assinatura mensal ou anual e têm à sua disposição um serviço completo, que pode ser acessado por qualquer navegador da web.

Desse modo, provedores terceirizados administram os dados, servidores e armazenamento, dispensando a necessidade de uma equipe de TI para revisar os processos.

Além disso, com o SaaS, não é necessário instalar, executar e atualizar aplicativos de software no computador: todos os recursos ficam disponíveis na internet.

Uma das principais vantagens desse serviço de computação em nuvem é a possibilidade de prever seus custos, evitando surpresas. Outro benefício é que toda a infraestrutura e gerenciamento de aplicativos são transferidos para o fornecedor.

Por outro lado, existem limitações e preocupações relacionadas ao SaaS. Entre elas, podemos destacar:

  • Muitas vezes, o aplicativo SaaS não é projetado para seguir padrões abertos de integração;
  • Suporte limitado a integrações profundas com arquivos, dados e serviços locais;
  • Comprometimento da segurança e da conformidade, já que informações confidenciais são transferidas para o serviço SaaS baseado em nuvem pública;
  • Recursos mínimos para a personalização, o que limita as funcionalidades oferecidas pelo fornecedor;
  • Falta de controle sobre dados e governança;
  • Possibilidade de paralisação das operações, uma vez que os clientes dependem dos fornecedores para manterem a continuidade dos serviços.

 

  • PaaS

A principal diferença entre o SaaS e o PaaS é que este último não disponibiliza software on-line, mas sim uma plataforma, fornecendo componentes de nuvem especialmente para softwares usados em aplicativos.

Dessa forma, os desenvolvedores podem criar aplicativos customizados e gerenciá-los, enquanto todos os servidores, armazenamento e rede são administrados por uma empresa ou provedor terceirizado.

Isso significa que os desenvolvedores podem se concentrar na criação do software sem se preocuparem com questões como sistemas operacionais, atualizações de software, armazenamento e infraestrutura.

Entre as inúmeras vantagens oferecidas pelo PaaS, destacam-se o desenvolvimento e implementação de aplicativos simples e econômicos, escalabilidade, alta disponibilidade e a redução da quantidade de codificações necessárias.

Por outro lado, essa solução apresenta algumas limitações preocupantes, como:

  • Segurança de dados, já que os dados são mantidos em serviços de nuvem gerenciados por terceiros e nem sempre é possível definir políticas de hospedagem específicas;
  • Integração com serviços e infraestrutura existentes, pois nem todos os elementos de um sistema de TI herdado são desenvolvidos para a nuvem;
  • Migração para outras soluções em nuvem, que nem sempre é facilitada pelos fornecedores;
  • Necessidade de personalizações e alterações para que os sistemas legados funcionem como PaaS;
  • As soluções de PaaS podem não ser ideais para o idioma e as estruturas da sua organização, limitando seu uso; e
  • Limitação dos recursos operacionais para usuários finais, que afeta o gerenciamento, provisionamento e operações das soluções PaaS.

 

  • IaaS

IaaS, ou Infraestrutura como Serviço, utiliza recursos de computação automatizados e escalonáveis, permitindo o acesso e monitoramento de computadores, redes e armazenamento, entre outros serviços.

Com essa tecnologia, as empresas podem comprar recursos conforme a necessidade com controle total sobre a infraestrutura. Além disso, a IaaS proporciona as mesmas ferramentas de um datacenter tradicional sem precisar administrá-las fisicamente.

Diferentemente do SaaS e do PaaS, são os clientes que gerenciam fatores como aplicativos, tempo de execução, dados, middleware e sistemas operacionais.
Entre suas principais vantagens, destacam-se a flexibilidade, a facilidade em automatizar armazenamento, servidores, rede e poder de processamento, o controle total dos clientes sobre a infraestrutura e sua grande escalabilidade

As preocupações inerentes a esse modelo de computação em nuvem incluem:

  • Ameaças de segurança, provenientes do host ou de outras máquinas virtuais;
  • Vulnerabilidades do sistema ou ameaças internas, que podem expor os dados para usuários não autorizados;
  • Necessidade de aprimoramento de sistemas legados, antes de migrá-los para a nuvem, com testes de segurança e desempenho do sistema IaaS;
  • Necessidade de treinar profissionais para administrar a infraestrutura de modo eficaz;
  • Segurança multilocatário para impedir atuais clientes de acessarem dados e recursos de clientes anteriores.
O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

Você está curtindo esse post? Inscreva-se para nossa Newsletter!

Newsletter Blog PT

11 + 7 =

Enviaremos newsletters e emails promocionais. Ao inserir meus dados, concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.

2. O que são SaaS, PaaS e IaaS com exemplos?

Confira, a seguir, exemplos de SaaS, PaaS e IaaS. São exemplos de SaaS:

  • Dropbox;
  • Cisco WebEx;
  • SAP Concur;
  • Salesforce;
  • Google Workspace; e
  • GoToMeeting.

 

Entre os exemplos de PaaS, destacam-se:

  • Force.com;
  • AWS Elastic Beanstalk;
  • OpenShift;
  • Google App Engine;
  • Heroku; e
  • Windows Azure.

 

Os exemplos de IaaS incluem:

  • Google Compute Engine (GCE);
  • Linode;
  • Digital Ocean;
  • Rackspace;
  • Cisco Metacloud;
  • Amazon Web Services (AWS); e
  • Microsoft Azure.

 

3. AWS IaaS é PaaS ou SaaS?

O Amazon Web Services (AWS) é uma plataforma de computação em nuvem desenvolvida e fornecida pela Amazon, que combina Infraestrutura como Serviço (IaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Software como Serviço (SaaS).

Os serviços da AWS podem incluir recursos de organização, armazenamento de banco de dados e serviços de entrega de conteúdo.

 

4. Conclusão

Neste artigo, abordamos os diferentes modelos de computação em nuvem. Se você considerou este conteúdo relevante, compartilhe-o com alguém.

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão. Com o avanço da tecnologia e a constante...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP),...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j? O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim! O relatório...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão.

Com o avanço da tecnologia e a constante evolução das ameaças cibernéticas, as organizações têm investido cada vez mais em cibersegurança a fim de evitar incidentes que possam causar perda de credibilidade, prejuízos financeiros e até mesmo o encerramento de suas atividades.

É nesse contexto que o Chief Information Security Officer entra em cena, como o responsável por implantar e manter estratégias de segurança digital no ambiente corporativo. Essa função, que requer conhecimento técnico e ampla experiência, é visada por muitos profissionais da área, atraídos por uma alta remuneração.

Se esse é o seu caso, acompanhe nosso artigo até o fim. Nele, mostramos o que faz um Chief Information Security Officer e o que você precisa fazer para conquistar esse cargo. Nosso conteúdo está dividido nos seguintes tópicos:

1. O que é um Chief Information Security Officer?

2. Qual é a diferença entre CIO e CISO?

3. Quais qualificações um CISO deve ter?

4. CSO é o mesmo que o CISO?

5. O que fazer para se tornar um Chief Information Security Officer

6. Sobre o senhasegura

7. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. O que é um Chief Information Security Officer?

O Chief Information Security Officer (CISO), também conhecido como diretor de segurança da informação, é o responsável pela segurança digital dentro de uma empresa, ou seja, é ele quem mantém e executa a estratégia voltada à proteção dos dados sensíveis e dos ativos da corporação.

Na maioria das vezes, esse profissional se reporta diretamente ao CEO e pode trabalhar em colaboração com o Chief Technologigy Officer (CTO) e o Chief Information Officer (CIO).

Suas funções incluem prevenir invasões à infraestrutura corporativa, protegendo e defendendo. Na prática, a tendência é que as equipes de segurança, responsáveis por contas privilegiadas respondam a um CISO.

 

2. Qual é a diferença entre CIO e CISO?

A diferença entre esses dois profissionais reside no escopo do trabalho desenvolvido por eles, na estratégia de negócio da corporação e na utilização dos dados.

Isso porque o CIO é responsável por compreender e compartilhar as estratégias da empresa com o time de TI e garantir a eficiência operacional. É ele quem define quais ferramentas são necessárias para executar uma tarefa. Por sua vez, o CISO é o responsável direto pelo planejamento da segurança digital da instituição.

Quanto aos dados, são utilizados pelo CIO para projetar estratégias de TI e negócios, e pelo CISO para promover a segurança das informações armazenadas nos sistemas da empresa.

 

3. Quais qualificações um CISO deve ter?

Algumas certificações são reconhecidas no mercado de cibersegurança como essenciais para um CISO. Elas incluem o programa Certified Ciso, também conhecido como CCISO, fornecido pelo EC-Council; o CISSP, que equivale a um mestrado de segurança cibernética; e o CISM, da ISACA, que se concentra especialmente nas capacidades de governança e gerenciamento.

Porém, espera-se que esses profissionais tenham habilidades como: boa comunicação oral e escrita; capacidade de lidar com pressão; e experiência em planejamento estratégico e execução.

Além disso, quem deseja ser CISO, deve:

  • Ter vivência em gerenciamento de riscos em segurança da informação;
  • Compreender conceitos de Linux, rede e virtualização;
  • Conhecer os padrões de segurança da área;
  • Estar familiarizado com as leis atuais de proteção de dados;
  • Ter experiência com Secure SDLC e DevSecOps; e
  • Entender de automação de segurança.

 

4. CSO é o mesmo que o CISO?

Chief Information Security Officer não é o mesmo que Chief Security Officer (CSO). A primeira função está relacionada à segurança da informação de uma empresa, enquanto a segunda abrange toda a segurança da organização.

Na prática, o CSO é responsável por administrar a segurança física e da informação, garantindo o controle de acesso ao espaço físico, além de proteger os ativos digitais.

Você está curtindo esse post? Inscreva-se para nossa Newsletter!

Newsletter Blog PT

8 + 3 =

Enviaremos newsletters e emails promocionais. Ao inserir meus dados, concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.

5. O que fazer para se tornar um Chief Information Security Officer

Com bons salários, a função de CISO atrai muitos profissionais. Porém, para assumir esse cargo, é necessário ter ampla experiência na área de segurança da informação e perfil de líder, além de saber explicar questões técnicas com uma linguagem compreensível.

Também é essencial investir em conhecimento, embora muitos cursos sejam caros ou tragam conteúdos insuficientes, e transmitir credibilidade, já que irá lidar diretamente com o CEO e investidores.

Outra medida de suma importância para quem deseja se tornar um CISO é buscar certificações, como o CCISO, CISSP e CISM, já mencionados neste artigo, ou os certificados Certified Information Systems Auditor (CISA) e Certified Ethical Hacker (CEH), que são mais generalistas, mas relevantes para quem procura ser um executivo de segurança cibernética.

 

6. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, acreditamos que a soberania digital é um direito dos cidadãos, instituições e toda a sociedade. Atuamos evitando roubos de dados e rastreando ações de administradores em redes, servidores, bancos de dados e dispositivos em geral.

Desse modo, auxiliamos nossos clientes a alcançar conformidade com requisitos de auditorias e com os mais exigentes padrões, entre eles, o Sarbanes-Oxley, PCI DSS, ISO 27001 e HIPAA.

 

7. Conclusão

Neste artigo, você viu que:

  • O CISO é o profissional de nível executivo responsável pela segurança da informação de uma empresa;
  • Esse profissional pode trabalhar em colaboração com o Chief Technologigy Officer e o Chief Information Officer;
  • A diferença entre o CIO e o CISO está no escopo do trabalho desenvolvido por eles, na estratégia de negócio da corporação e na utilização dos dados;
  • O Chief Security Officer é responsável pelo espaço físico, além de proteger os ativos digitais;
  • Para se tornar um CISO é indispensável possuir grande experiência e conhecimento técnico na área de segurança da informação, uma boa comunicação e perfil de liderança, entre outras habilidades, além de buscar certificações como o o CCISO.

 

Gostou do nosso artigo sobre o cargo de Chief Information Security Officer? Compartilhe com alguém que tenha interesse em exercer essa função.

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão. Com o avanço da tecnologia e a constante...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP),...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j? O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim! O relatório...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP), Certified Ethical Hacker (CEH) e Certified Information Security Manager (CISM). Leia nosso artigo e saiba mais sobre essas e outras importantes certificações.

O cargo de CISO tem ganhado cada vez mais importância nas empresas, especialmente com o aumento de ameaças cibernéticas. Esses profissionais são responsáveis pela segurança das informações e pela garantia de que as tecnologias para essa finalidade estão funcionando corretamente na organização. Mas, para exercer esse cargo, é necessário ter as certificações adequadas em cibersegurança.

Essas certificações garantem que os profissionais tenham a capacidade de gerenciar e liderar equipes, além de implementar e manter frameworks de cibersegurança.

Neste artigo, exploraremos o que é e quais as principais atribuições de um CISO, além das certificações necessárias para esse profissional e a importância de cada uma delas. Para melhor entendimento, o conteúdo será dividido nos tópicos a seguir:

1. Cargo CISO: o que é e quais são principais requisitos?

2. O que é uma certificação CISO?

3. Qual é o certificado mais valioso para um CISO?

4. 3 principais certificações CISO

5. Outras importantes certificações

6. Sobre o senhasegura

7. Conclusão

 

Boa Leitura!

 

1. Cargo CISO: o que é e quais são os principais requisitos?

O CISO é o executivo responsável por garantir que as informações da empresa estejam protegidas contra as ameaças cibernéticas. É um cargo de liderança, e as principais responsabilidades incluem direcionar e gerenciar equipes de segurança da informação, desenvolver estratégias de segurança, implementar políticas e processos de segurança, e garantir a conformidade regulatória.

Para se tornar um CISO, é necessário possuir um conjunto de habilidades técnicas e gerenciais. Os principais requisitos incluem conhecimentos em segurança da informação, experiência em liderança de equipes, habilidades de gerenciamento de projetos, e conhecimento em regulamentações e frameworks de cibersegurança.

 

2. O que é uma certificação CISO?

As certificações de CISO são uma forma de demonstrar habilidades e conhecimentos em cibersegurança.

Geralmente, elas exigem que os candidatos já tenham um certo nível de educação, experiência profissional e aprovação em exames específicos.

As certificações são uma forma importante de desenvolvimento profissional para aqueles que desejam seguir uma carreira em cibersegurança. Elas comprovam que o profissional possui as habilidades requeridas para assumir e ser eficiente em sua função.

 

3. Qual é o certificado mais valioso para um CISO?

Existem diferentes certificações valiosas em cibersegurança, de acordo com as atribuições do profissional, o segmento em que atua, região e outros fatores específicos. Contudo, algumas das certificações mais comumente valorizadas incluem a

  • CISSP;
  • CCISO; e
  • CISM.

Você está curtindo esse post? Inscreva-se para nossa Newsletter!

Newsletter Blog PT

4 + 5 =

Enviaremos newsletters e emails promocionais. Ao inserir meus dados, concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.

4. 3 principais certificações CISO

CISSP, CCISO e CISM são algumas certificações profissionais em segurança da informação, cada uma com seu próprio foco e requisitos. Existem outras, direcionadas a segmentos específicos, contudo, em termos gerais, essas são as principais.

A seguir, veja um resumo dos pontos principais de cada uma:

 

CISSP – Certified Information System Security Professional

Oferecido pelo International Information System Security Certification Consortium (ISC)2, o CISSP é projetado para avaliar e validar a experiência, habilidades e conhecimento de um profissional em cibersegurança. Os candidatos, ao adquiri-la, devem ter pelo menos cinco anos de experiência na área em tempo integral, ou quatro anos e mais um diploma relacionado, além de passar em um exame que cobre oito áreas principais de segurança da informação.

Os detentores do CISSP são altamente valorizados pelos empregadores e frequentemente ocupam cargos de liderança em cibersegurança. Esse tipo de certificação é válida por três anos e requer créditos de educação continuada para renovação.

 

CCISO – Certified Chief Information Security Officer

Oferecido pelo EC-Council, o CCISO valida e avalia a experiência, habilidades e conhecimento do CISO em liderança e gestão da segurança da informação. Para conseguir a certificação, o profissional deve ter pelo menos cinco anos de experiência na função em tempo integral, incluindo três anos em um cargo de liderança, e passar em um exame que abrange cinco domínios, incluindo governança, gerenciamento de riscos e habilidades de liderança.

Os detentores do CCISO são altamente valorizados pelos empregadores e frequentemente ocupam cargos executivos em cibersegurança. Essa certificação é válida por três anos e requer educação continuada para renovação.

 

CISM – Certified Information Security Manager

Oferecido pela Information Systems Audit and Control Association (ISACA), essa certificação avalia e corrobora o know-how, habilidades e conhecimento de um CISO em gestão. Para conseguir o CISM, são exigidos pelo menos pelo menos cinco anos de experiência em segurança da informação, incluindo três anos em um cargo de liderança, e passar em um exame que abrange quatro domínios, envolvendo gerenciamento de riscos e incidentes, além de governança.

Os detentores do CISM são bem valorizados pelos contratantes, sendo priorizados para ocuparem cargos de liderança, além de serem encarregados de desenvolver e implementar estratégias de segurança eficazes e gerenciar equipes dessa área. Esse tipo de certificação é válido por três anos e requer a educação continuada para renovação.

O CISM é reconhecido internacionalmente e é considerado um dos certificados mais valiosos na área da cibersegurança.

 

5. Outras importantes certificações

As certificações em segurança da informação são essenciais para os profissionais que desejam se destacar no mercado de trabalho e aprimorar suas habilidades na área. Existem várias certificações importantes para os CISOs, como a Global Information Assurance Certification (GIAC), a ISC2 Systems Security Certified Practitioner (SSCP) e a Certified in Risk and Information Systems Control (CRISC). Cada uma delas compreende uma parte significativa da cibersegurança, em diferentes aspectos, que estão detalhados a seguir:

 

GIAC – SANS – Global Information Assurance Certification

A GIAC é emitida pelo SANS Institute, uma organização de treinamento e certificação em cibersegurança. É focada em testes dentro da área e avalia as habilidades práticas dos profissionais na identificação e exploração de vulnerabilidades de segurança em sistemas e redes.

Existem mais de 30 certificações GIAC, que abrangem várias áreas de cibersegurança, como testes de penetração e resposta a incidentes. Para obter essa certificação, os candidatos devem completar cursos de treinamento específicos do SANS e passar por um rigoroso exame.

Profissionais certificados GIAC são muito requisitados e frequentemente ocupam cargos de cibersegurança em organizações de todos os tamanhos e setores.

 

SSCP – Certificado de Praticante em Segurança de Sistemas ISC2

A certificação SSCP é emitida pelo ISC2. Ela é projetada para profissionais de cibersegurança que desejam demonstrar conhecimento e habilidades em áreas como segurança de rede, gerenciamento de riscos, criptografia e controles de acesso.

Para obter essa certificação, os candidatos devem ter pelo menos um ano de experiência em uma ou mais das sete áreas do ISC2 Common Body of Knowledge (CBK). Além disso, os candidatos devem passar por um rigoroso exame de 125 questões que abrange todas as áreas do ISC2 CBK.

Profissionais certificados SSCP são tipicamente empregados em funções de cibersegurança como analistas, engenheiros, administradores de sistemas e auditores dessa área.

 

CRISC – Certified in Risk and Information Systems Control

A certificação CRISC é emitida pela ISACA. Ela serve para profissionais de cibersegurança que desejam demonstrar habilidades e conhecimentos na identificação, avaliação e gerenciamento de riscos de cibersegurança em uma organização.

Para obtê-la, os interessados devem passar por um exame e demonstrar pelo menos três anos de experiência em no mínimo dois dos quatro domínios CRISC, que incluem identificação, avaliação, resposta e monitoramento de riscos.

Profissionais certificados CRISC são tipicamente designados para funções como gerentes de segurança ou de risco e oficiais de segurança da informação.

 

6. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, temos como missão eliminar o abuso de privilégios em organizações em todo o mundo e ajudar nossos clientes a conquistarem a soberania digital.

Fornecemos soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) e temos presença em mais de 55 países na atualidade.

Acreditamos que a segurança cibernética é um direito fundamental e estamos comprometidos em promover a segurança, prosperidade e independência de nossos clientes.

 

7. Conclusão

Nesse artigo, você viu que:

  • O CISO é um executivo responsável por proteger as informações da empresa contra ameaças cibernéticas, exigindo habilidades técnicas, de liderança e gerenciais.
  • As certificações para CISO são uma forma importante de demonstrar habilidades e conhecimentos em cibersegurança, comprovando que o profissional possui os requisitos para assumir e ser eficiente em sua função.
  • Existem diferentes certificações em cibersegurança, como a CISSP, CCISO e CISM, que são altamente valorizadas pelos empregadores e frequentemente seus possuidores ocupam cargos de liderança em cibersegurança.
  • CISSP, CCISO e CISM são as principais certificações CISO, cada uma com seu próprio foco e requisitos. Elas possuem validade e requerem educação continuada para renovação.
  • Outras certificações importantes em segurança da informação incluem GIAC, CRISC e SSCP.

 

Gostou do nosso artigo sobre uma visão geral das certificações essenciais para CISOs? Compartilhe com alguém que queira saber mais sobre certificações para CISO.

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão. Com o avanço da tecnologia e a constante...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP),...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j? O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim! O relatório...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j?

O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability Scoring System (CVSS; CVE-2021-44228). Foi classificada como 10 de 10 no CVSS, devido ao impacto potencial que pode ter se explorada por invasores. Essa vulnerabilidade permite que invasores controlem e executem código remotamente em máquinas vulneráveis.

Embora o Log4j seja mantido pela Apache, ele é utilizado em muitos aplicativos e dispositivos de fornecedores, além de sistemas personalizados. A seguinte referência lista os fornecedores conhecidos afetados até 12 de dezembro de 2021, mas não deve ser considerada definitiva. As organizações devem entrar em contato diretamente com os fornecedores para obter informações adicionais.

  • CISA Vendor DB
  • BleepingComputer
  • GitHub: Dutch NCSC List of affected Software
  • GitHub: SwitHak

 

Por que é crucial para as organizações levar isso a sério?

Essa vulnerabilidade, também conhecida como Log4Shell, permite a execução remota de código em muitos aplicativos por meio de solicitações web, sem autenticação, o que compromete toda a infraestrutura de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (TO).

A vulnerabilidade do Log4j, que é independente de fornecedores e afeta tanto software proprietário quanto de código aberto, deixará várias indústrias expostas a explorações remotas, incluindo energia elétrica, água, alimentos e bebidas, manufatura e transporte.

O Log4j é amplamente utilizado em uma variedade de serviços, sites e aplicativos de consumo e empresas, além de produtos de TO, para registrar informações de segurança e desempenho. A agência identificou que um invasor remoto não autenticado poderia explorar essa vulnerabilidade para assumir o controle de um sistema afetado.

Riscos possíveis para a TO:

  • Possíveis impactos organizacionais que variam de mínimos a um ataque paralisante e possível roubo de informações, bem como perda de serviço.
  • Disrupção das operações comerciais.
  • A necessidade de divulgar onde os dados pessoais foram afetados.
  • Custos associados à resposta a incidentes e recuperação.
  • Danos à reputação.

Você está curtindo esse post? Inscreva-se para nossa Newsletter!

Newsletter Blog PT

2 + 12 =

Enviaremos newsletters e emails promocionais. Ao inserir meus dados, concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.

Como se proteger?

Identificar, Acessar, Priorizar e Agir: Esses são os 4 pilares que ajudarão qualquer indústria de TO a lidar com essa vulnerabilidade de maneira bem abordada. A gravidade da vulnerabilidade do Apache Log4j está começando a se desdobrar no setor industrial, à medida que os fornecedores começam a identificar a presença da vulnerabilidade transversal em suas linhas de produtos.

  • Identifique todos os ativos, incluindo aqueles voltados para a internet e os isolados, que permitem a entrada de dados e o uso da biblioteca Java Log4j em qualquer parte da pilha de comunicação.
  • Acesse a paisagem da TO em sua organização e entenda a abordagem de risco versus remediação. Atualize ou isole o ativo afetado com base nesse resultado.
  • Priorize as áreas críticas em comparação com as não críticas e trabalhe em estratégias de mitigação, como monitorar padrões de tráfego estranhos (por exemplo, tráfego de saída JDNI LDAP/RMI, sistemas DMZ iniciando conexões de saída, etc.). Instale ou modifique um Firewall de Aplicativos da Web (WAF) existente com regras para detectar a presença de vulnerabilidades.
  • Crie uma equipe de ação que conduzirá a resposta a incidentes em todos os níveis e envolva as partes interessadas-chave em todas as atividades.

É importante observar que essa vulnerabilidade afeta tanto a TI quanto a TO, que usam Java em sua base de código, e com a gravidade dessa vulnerabilidade, surgirão variações mais sofisticadas de explorações do Log4j com uma probabilidade maior de impactar diretamente as redes da TO.

As organizações precisarão conduzir a abordagem de baixo para cima, pois, uma vez que as redes e aplicativos forem identificados, a paisagem poderá ser especificada e o plano de ação poderá ser elaborado. Tenha em mente que é imprescindível sempre se manter atualizado com os avisos, pois eles estão em constante atualização.

Leia a versão original em inglês no site da ISA: https://gca.isa.org/blog/log4j-vulnerability-what-why-and-how

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão. Com o avanço da tecnologia e a constante...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP),...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j? O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim! O relatório...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita.

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim!

O relatório IBM Cost of a Data Breach 2022 trouxe uma série de informações que mostram a importância de escolher um bom projeto de cibersegurança para sua organização.

Segundo informações extraídas desse documento, a partir de entrevistas com mais de 3.600 pessoas que atuam em organizações que tiveram seus dados violados, foi possível chegar à conclusões alarmantes.

Em primeiro lugar, 83% das organizações estudadas sofreram algum tipo de violação entre março de 2021 e março de 2022. Além disso, 60% desses ataques tiveram como consequência um aumento dos preços repassados aos clientes.

Também se identificou que 79% das organizações de infraestrutura crítica não implantaram um plano de confiança zero para prevenir as ameaças cibernéticas, e que 19% das violações ocorrem devido ao comprometimento de um parceiro de negócios.

Diante de tantas brechas de segurança digital, pode ser difícil saber por onde começar a implantar um projeto de cibersegurança. Por isso, abordamos o tema neste conteúdo. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

 

1. Sobre a segurança cibernética

2. Importância da segurança cibernética

3. Projeto de segurança cibernética: o que é e qual é a sua importância?

4. Quais são os cinco tipos de segurança cibernética?

5. Pessoas, processos e tecnologias: elementos cruciais para o sucesso de todo projeto de cibersegurança

6. Orientações para estabelecer a prioridade de projetos de cibersegurança dentro de uma empresa

7. Principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas

8. Sobre o senhasegura

9. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. Sobre a segurança cibernética

Quando falamos em segurança cibernética, estamos nos referindo a um conjunto de tecnologias, procedimentos e métodos utilizados para impedir ataques em dispositivos, programas, dados e redes, evitando a atuação de hackers e garantindo a privacidade dos dados da empresa, que devem ser protegidos de ameaças internas e externas e de desastres naturais.

Porém, acelerada pela pandemia de covid-19, a transformação digital trouxe uma série de vulnerabilidades, como as relacionadas ao trabalho remoto. Com isso, houve um aumento expressivo de vazamentos de dados, e-mails de phishing e invasões de contas.

 

2. Importância da segurança cibernética

Atualmente, os processos nas empresas estão migrando para o mundo on-line devido à transformação digital, o que pode ?facilitar? a perda de informações de grande importância para um negócio.

Desse modo, é essencial que as organizações invistam em cibersegurança, a fim de garantir seu funcionamento e prevenir ameaças, como malwares, vírus e phishing.

Também convém ter consciência de que os atacantes maliciosos vêm aprimorando suas técnicas ao longo do tempo, por isso, é cada vez mais desafiador manter a segurança dos dados e evitar o comprometimento dos negócios.

Outra novidade são as leis de proteção de dados, que têm responsabilizado as organizações pela exposição de informações sigilosas de seus clientes, colaboradores e parceiros comerciais, gerando sanções milionárias.

Na prática, essas legislações contam com diversos requisitos a serem respeitados, a fim de evitar perda de dados acidentais ou intencionais.

Ou seja, investir em um bom projeto de cibersegurança é a medida recomendada para evitar transtornos, prejuízos financeiros, perda de credibilidade e fechamento de empresas.

 

3. Projeto de segurança cibernética: o que é e qual é a sua importância?

Projetos de segurança cibernética são voltados a promoverem a segurança digital dentro de qualquer empresa. Sua importância reside na possibilidade de evitar ameaças cibernéticas, como invasões de hackers. Também contribui para que erros ? propositais ou não, de colaboradores ou de terceiros ? tenham menores impactos sobre a organização e reduzam a possibilidade de prejuízos, tais como: perda de dados, de credibilidade, sanções milionárias impostas por leis de proteção de dados, que podem, inclusive, ocasionarem o fim de um negócio. E em pequenas empresas, isso é ainda mais crucial: de acordo com um estudo da Cisco, 60% das organizações afetadas por um ataque cibernético encerram operações em até 6 meses após o incidente.

 

4. Quais são os cinco tipos de segurança cibernética?

Existem cinco tipos de segurança cibernética. São eles:

  • Segurança de infraestrutura crítica;
  • Segurança de aplicações;
  • Segurança de rede;
  • Segurança na nuvem; e
  • Segurança na internet das coisas (IoT).

 

Confira, a seguir, cada uma delas de forma detalhada:

 

  • Segurança de infraestrutura crítica

O que é?

Quando falamos em segurança de infraestrutura crítica, nos referimos à área que contempla a segurança de sistemas, redes e ativos de setores essenciais para garantirem a segurança da economia, saúde e serviços públicos de um país. Esses setores incluem as indústrias química, de comunicações, utilidades, energia e o setor financeiro.

Quais os desafios?

A infraestrutura crítica tem como grande desafio os problemas de segurança que seus sistemas apresentam versus os recursos de proteção limitados.

 

  • Segurança de aplicações

O que é?

A segurança de aplicações é essencial, na medida que esses programas têm se tornado, de forma crescente, alvos de hackers. Ela consiste em práticas adotadas para torná-las mais seguras, o que ocorre durante seu desenvolvimento e em seguida, após sua implantação.

Quais os desafios?

Garantir a segurança de aplicações exige acompanhar todas as ferramentas que são desenvolvidas para essas aplicações. Também é importante manter-se atento às necessidades futuras do negócio, que podem exigir softwares voltados a uma infraestrutura mais complexa.

 

  • Segurança de rede

O que é?

Segurança de rede é um termo que se refere a soluções de hardware e software, assim como procedimentos voltados à proteção da rede e dos dados contra ciberataques. Na prática, esse conceito contempla análise de rede, segurança de aplicativos, controle de acesso e software antivírus, entre outros fatores.

Quais os desafios?

O principal desafio da segurança de redes é manter a proteção em estruturas cada vez mais complexas, com um grande volume de ameaças cibernéticas e diversas funcionalidades utilizadas nas corporações, que também representam novos problemas.

 

  • Segurança na nuvem

O que é?

Na medida em que as empresas sofrem o impacto da transformação digital, ficam mais dependentes das soluções em nuvem e precisam adotar medidas que garantam a segurança digital nesse contexto.

Isso porque os provedores terceirizados podem até se responsabilizar pelo gerenciamento da infraestrutura, mas a responsabilidade por eventuais dados expostos continua sendo, também, da organização.

Quais os desafios?

Os desafios das empresas que adotam soluções em nuvens estão relacionados à capacidade de atender critérios de segurança em um ambiente dinâmico, que pode gerar falta de visibilidade no acesso e utilização dos dados.

 

  • Segurança na internet das coisas (IoT)

O que é?

A segurança na internet das coisas está associada à proteção de dispositivos conectados diretamente à nuvem em gadgets, como é o caso das câmeras de segurança. Sua função é proteger dispositivos projetados, sem levar em consideração aspectos de cibersegurança e proteção de dados.

Quais os desafios?

O maior desafio associado à segurança na internet das coisas refere-se à atuação humana. Na prática, com o aumento da conectividade desses dispositivos, é necessário instruir os usuários sobre alterações na senha padrão e necessidade de atualizações, por exemplo.

Por outro lado, muitos usuários não encaram esses dispositivos como alvos de ataques e acabam ignorando as boas práticas de segurança durante seu desenvolvimento e uso.

Você está curtindo esse post? Inscreva-se para nossa Newsletter!

Newsletter Blog PT

15 + 6 =

Enviaremos newsletters e emails promocionais. Ao inserir meus dados, concordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.

5. Pessoas, processos e tecnologias: elementos cruciais para o sucesso de todo projeto de cibersegurança

Um projeto de cibersegurança eficiente não envolve apenas os cinco tipos de segurança digital abordados no tópico anterior. Também é fundamental levar em consideração outros elementos essenciais. São eles: pessoas, processos e tecnologia.

Veja a seguir o que você precisa saber sobre esses aspectos:

 

  • Pessoas

Quando o assunto é projeto de cibersegurança não basta investir em tecnologia de ponta. É indispensável treinar os usuários para respeitarem protocolos de segurança e garantir a proteção dos dados da empresa.

Na prática, seus colaboradores aumentam os riscos de segurança de diversas maneiras.

Entre elas, podemos destacar:

 

  • Clicando em URLs e abrindo e-mails suspeitos

É necessário conscientizar seus funcionários sobre os riscos envolvidos nessa prática e incentivar a exclusão de e-mails vindos de endereços falsos, a fim de proteger dados sigilosos.

 

  • Mantendo a mesma senha por um longo período

Para garantir a segurança de sua empresa, as senhas dos funcionários devem ser alteradas com regularidade. Além disso, convém utilizar combinações fortes e não é recomendado reaproveitar a mesma palavra-passe em diferentes serviços.

Diante da dificuldade em memorizar tantas senhas, recomendamos ainda o uso de um cofre de senhas, que exigirá apenas a memorização de um único código.

 

  • Mantendo a navegação pessoal

Muitas pessoas utilizam os dispositivos das empresas em que atuam para fins pessoais, como acessar redes sociais, fazer compras ou pagar boletos. O grande problema é que esse comportamento facilita o trabalho de agentes mal-intencionados que desejam coletar informações.

Sendo assim, solicite aos seus colaboradores que utilizem seus próprios dispositivos, e não os corporativos, para navegações pessoais.

 

  • Falta de backup

Muitas pessoas ainda deixam de realizar o backup ao finalizar suas tarefas. Porém, é de suma importância fazer o backup dos arquivos de sistema. Sendo assim, os colaboradores devem entender que precisam da ajuda do time de TI com essas funções.

 

  • Dispositivos sem vigilância

Deixar dispositivos sobre as mesas sem vigilância e sem bloqueá-los é uma prática bastante comum, que também pode trazer prejuízos para a segurança de uma empresa. Por esse motivo, é fundamental conscientizar os colaboradores sobre a importância de preservar os dados que constam nesses aparelhos e manter seu controle.

 

  • Processos

Os profissionais de segurança da informação utilizam inúmeros processos para protegerem dados confidenciais. Na prática, eles precisam identificar e combater ameaças cibernéticas, protegendo informações e reagindo a incidentes.

Além de implementados, esses processos devem ser documentados, a fim de poupar tempo, recursos financeiros e preservar a confiança dos clientes em casos de ataques cibernéticos.

Para combater riscos relacionados à segurança cibernética, recomendamos o uso da Estrutura de Segurança Cibernética, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) do Departamento de Comércio dos EUA, após o ex-presidente dos EUA Barack Obama assinar uma ordem executiva em 2014.

 

  • Tecnologia

Após a implantação dos processos de segurança, é indispensável avaliar as ferramentas disponíveis para evitar ameaças cibernéticas.

Nesse sentido, é necessário considerar dois tipos de tecnologia: as que irão ajudá-lo a prevenir e combater ataques, como antivírus, filtragem de DNS e proteção contra malware; e as que precisam de proteção, incluindo computadores, roteadores e nuvem.

Antes, podíamos contar com perímetros de segurança. Hoje, a migração para ambientes em nuvem, o trabalho remoto e políticas como Bring Your Own Device (BYOD) facilitaram o trabalho dos hackers.

 

6. Orientações para estabelecer a prioridade de projetos de cibersegurança dentro de uma empresa

Um projeto de segurança cibernética é essencial para não sobrecarregar a equipe de TI com trabalho desnecessário e garantir a capacidade da organização em enfrentar um ataque cibernético.

Porém, para criar e executar seu projeto de segurança cibernética, você deve tomar algumas medidas. São elas:

 

  • Entender os objetivos da empresa

Cada organização tem seus objetivos estratégicos, que devem orientar a criação do projeto de segurança cibernética. Sendo assim, é importante avaliar a visão da empresa e suas estratégias de negócio e de cibersegurança.

Essas informações irão proporcionar uma base para o desenvolvimento do projeto e serão um norte para gradativamente saber se ele é, de fato, eficiente.

Para entender os objetivos estratégicos da empresa, leia documentos referentes a este tema e converse com a liderança para conhecer suas prioridades.

 

  • Descobrir a razão por trás do projeto

Um projeto de segurança cibernética pode ser motivado por várias razões, embora todos tenham em comum a necessidade de evitar e combater incidentes cibernéticos.

Na prática, o projeto pode ser uma campanha de conscientização e capacitação sobre segurança cibernética, a implantação ou atualização de um sistema de segurança, o cumprimento de novas leis e regulamentos etc.

Entender qual é a motivação do projeto certamente irá contribuir para estabelecer prioridades, impactando diretamente nas operações da organização.

 

  • Determinar o valor do projeto

Aqui, quando falamos em valor, estamos nos referindo à importância de um projeto de segurança cibernética para uma organização. Ou seja, é conveniente analisar de que maneira ele irá impactar sobre as partes interessadas e qual é a sua real importância para o negócio.

Um projeto que agrega um grande valor deve, necessariamente, ser priorizado.

 

  • Analisar a urgência

É importante avaliar a urgência do projeto de segurança cibernética em questão para determinar se ele deve ser priorizado ou pode esperar. Mas lembre-se que as prioridades podem e devem ser alteradas conforme ocorrem mudanças.

 

  • Detalhar os aspectos que afetam o sucesso do projeto

Um projeto de segurança cibernética bem-sucedido depende de uma série de fatores, que incluem orçamentos, prazos e retorno sobre o investimento (ROI), entre outros aspectos.

Por outro lado, muitas vezes, é impossível executar um projeto devido à alguma circunstância desfavorável. Sendo assim, é aconselhável saber, com antecedência, o que pode afetar o sucesso do projeto.

 

  • Classificar o projeto de segurança cibernética conforme prioridade

Com as informações sobre as metas, objetivos e possibilidades de sucesso em mãos, é o momento de estabelecer uma ordem de prioridades por meio de uma classificação geral, que pode ser por meio de pontuação.

 

  • Definir quantos projetos é possível executar por vez

Provavelmente, a organização não vai conseguir se responsabilizar por todos os projetos prioritários de uma única vez. Assim, a solução é trabalhá-los de maneira faseada, criando uma fila de planos a serem executados.

Outra recomendação é executar primeiro os mais rápidos e, em seguida, aqueles que exigem tempo e esforço maiores.

 

  • Compartilhar as descobertas com a liderança

Antes de iniciar o projeto de segurança cibernética, é fundamental reunir-se com as lideranças e compartilhar as informações levantadas. Isso porque as descobertas podem servir de insights para mudarem a ordem das prioridades dos projetos, necessitando de concordância por parte da gestão.

 

  • Trabalhar com flexibilidade

Trabalhar com projetos de segurança cibernética requer flexibilidade, afinal, as prioridades podem ser modificadas de acordo com o contexto. Por sinal, isso ocorreu em grande parte das organizações após o início da covid-19, que acelerou a adoção em massa do trabalho remoto e trouxe novas demandas para os times de segurança.

 

7. Principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas

Confira, a seguir, as principais ameaças cibernéticas que devem ser consideradas por um projeto de cibersegurança:

  • Ransomware;
  • Phishing;
  • Ataques em dispositivos móveis;
  • Ataques usando QR Codes;
  • Ataques de negação de serviço (DDoS); e
  • Ataques LotL e AVT.

 

Veja a explicação em detalhes de cada uma delas:

 

  • Ransomware

Esse tipo de crime cibernético funciona assim: o invasor bloqueia uma rede ou sistema e pede valores milionários em troca da liberação das informações, que podem não serem devolvidas, mas vendidas para outros criminosos. Devido à falta de mecanismos eficientes de cibersegurança nas empresas, essa tática é muito comum.

 

  • Phishing

Outro crime comum no ambiente virtual é o phishing, que consiste em enviar e-mails falsificados, simulando ser uma organização legítima. Com isso, agentes mal-intencionados convencem suas vítimas a compartilharem informações pessoais ou realizarem alguma ação em seu benefício.

Existem ainda alguns tipos de ataques de phishing bastante sofisticados, como gravações de áudio muito realistas, produzidas por meio de inteligência artificial.

 

  • Ataques em dispositivos móveis

Com um grande número de pessoas trabalhando remotamente, o uso de dispositivos pessoais para finalidades corporativas e a utilização de aparelhos corporativos para fins pessoais tendem a ocorrer com mais frequência.

Isso aumenta as vulnerabilidades de segurança, especialmente diante de ataques com malware em dispositivos.

 

  • Ataques usando QR Codes

Atualmente, cibercriminosos utilizam QR Code para implantar aplicativos com malware, infectando os celulares de suas vítimas e roubando seus dados bancários.

Por esse motivo, é aconselhável verificar o código disponibilizado pela empresa antes de acessar.

 

  • Ataques de negação de serviço (DDoS)

Esse tipo de ataque ocorre quando o hacker sobrecarrega uma máquina com tráfego, interrompendo seu funcionamento normal e tornando um serviço indisponível para os usuários. Na prática, o ataque é realizado por meio de um único computador.

 

  • Ataques LotL e AVT

Menos conhecidos, os ataques Living off the Land (LotL) não precisam criar arquivos maliciosos para acessar os sistemas de uma empresa, porque utilizam gateways que já existem.

Já os ataques Advanced Volatile Threat (AVT) permitem acessar os dados de uma organização o mais rápido possível.

 

8. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, integramos o MT4 Tecnologia, grupo de empresas especializadas em segurança digital, fundado em 2001 e atuante em mais de 50 países.

Nosso principal objetivo é assegurar soberania digital e segurança aos nossos clientes, concedendo o controle de suas ações e dados privilegiados e, evitando roubo e vazamento de informações.

Para isso, acompanhamos o ciclo de vida do gerenciamento do acesso privilegiado por meio da automação de máquinas, antes, durante e após os acessos.

Também são nossos compromissos:

  • Evitar interrupções das atividades das empresas, que possam prejudicar seu desempenho;
  • Auditar automaticamente o uso de privilégios;
  • Auditar automaticamente alterações privilegiadas a fim de identificar abusos de privilégio;
  • Oferecer soluções avançadas de PAM;
  • Reduzir riscos cibernéticos;
  • Colocar as organizações em conformidade com critérios de auditoria e com padrões como HIPAA, PCI DSS, ISO 27001 e Sarbanes-Oxley.

 

9. Conclusão

Nesste artigo, você viu que:

  • Segurança cibernética é um conjunto de tecnologias, procedimentos e métodos utilizados para impedir ciberataques;
  • A transformação digital trouxe novas vulnerabilidades às estruturas de TI;
  • As organizações devem investir em cibersegurança para prevenir ameaças, como malwares, vírus e phishing;
  • Leis de proteção de dados responsabilizam as organizações pela exposição de informações sigilosas de seus clientes, colaboradores e parceiros comerciais;
  • Projetos de segurança cibernética são voltados a promover a segurança digital dentro de toda e qualquer empresa;
  • Existem cinco tipos de segurança cibernética: segurança de infraestrutura crítica, segurança do aplicativo, segurança de rede, segurança na nuvem e segurança na internet das coisas (IoT);
  • Entre os elementos cruciais para o sucesso de um projeto de cibersegurança, destacam-se pessoas, processos e tecnologia;
  • Para definir as prioridades de projetos de cibersegurança dentro de uma empresa, é necessário compreender os objetivos da organização, descobrir a razão de cada projeto, determinar seu valor, avaliar sua urgência, detalhar aspectos que interferem em seu sucesso, classificar os projetos por ordem de prioridade, definir quantos projetos é possível executar por vez, compartilhar as descobertas com a liderança e trabalhar com flexibilidade;
  • As principais ameaças enfrentadas pelas empresas são ransomware, phishing, ataques em dispositivos móveis, ataques utilizando QR Codes, ataques de negação de serviço (DDoS) e ataques LotL e AVT.

 

Gostou do nosso artigo sobre projeto de cibersegurança? Então compartilhe com alguém que também se interessa pelo tema!

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem...

O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão. Com o avanço da tecnologia e a constante...

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP),...

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j? O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability...

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim! O relatório...