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Como o PAM pode auxiliar contra ameaças internas

por | mar 17, 2021 | Blog

As ameaças internas assumem muitas formas. Alguns são agentes mal-intencionados em busca de ganhos financeiros. Outros são simplesmente funcionários descuidados ou desavisados que clicam em links suspeitos. 

Uma ameaça interna pode ser definida quando alguém próximo a uma organização, com acesso autorizado, usa indevidamente esse acesso para impactar negativamente as informações ou sistemas críticos da organização.

Ameaças internas têm o potencial de causar grandes danos à segurança cibernética de uma empresa. Uma das formas para se defender contra ameaças internas é concentrando-se no controle do acesso com privilégios.

Neste artigo, falamos de algumas formas que o PAM (Gerenciamento de Acesso Privilegiado) auxilia as empresas contra os riscos cibernéticos associados às ameaças internas. 

Continue a leitura e saiba das possibilidades para reduzir os impactos das ameaças internas com o Gerenciamento de Acesso Privilegiado.

Riscos cibernéticos associados às ameaças internas

Nem sempre as ameaças internas são exclusivamente pessoas que trabalham diretamente para sua organização. Podemos incluir, consultores, contratados terceirizados, fornecedores e qualquer pessoa que tenha acesso legítimo a alguns de seus recursos.

Para entender mais a respeito do assunto, selecionamos cinco possíveis cenários onde as ameaças internas podem surgir.

  1. Um funcionário ou terceiro que executa ações inadequadas que não são intencionalmente maliciosas, são apenas descuidadas. Frequentemente essas pessoas buscam maneiras de realizar seus trabalhos, porém fazem uso indevido dos ativos, não seguem as políticas de uso aceitáveis e instalam aplicativos não autorizados ou de origem duvidosa.
  2. Um parceiro ou terceiro que compromete a segurança por negligência, uso indevido ou acesso malicioso ou uso de um ativo. Por exemplo, um administrador de sistemas pode configurar incorretamente um servidor ou banco de dados, tornando-o aberto ao público em vez de privado e com acesso controlado, expondo inadvertidamente informações confidenciais.
  3. Um agente subornado ou solicitado por terceiros para extrair informações e dados. Pessoas sob estresse financeiro costumam ser os principais alvos.
  4. Um funcionário rejeitado ou insatisfeito é motivado a derrubar uma organização por dentro, interrompendo os negócios e destruindo ou alterando dados.
  5. Uma pessoa com acesso privilegiado legítimo aos ativos corporativos, que procura explorá-los para ganho pessoal, geralmente roubando e redirecionando as informações.

Quer o dano seja causado intencionalmente ou acidentalmente, as consequências dos ataques internos são muito reais.

Algumas das formas de mitigar os riscos dos cenários acima é implementando ferramentas de monitoramento para rastrear quem acessou quais arquivos e para alertar os administradores sobre atividades incomuns. 

Além dessas ações, o gerenciamento das contas privilegiadas também ajudam a reduzir danos causados por ameaças internas e contribuem para uma postura de segurança cibernética proativa.

PAM e Contas Privilegiadas

Contas privilegiadas são contas com permissão de acesso elevado que permitem que os proprietários da conta acessem as áreas mais restritas do sistema e executem tarefas altamente privilegiadas. Assim como contas de usuário típicas, contas privilegiadas também exigem uma senha para acessar sistemas e executar tarefas.

Uma conta privilegiada pode ser usada por uma pessoa ou sistema. Contas privilegiadas, como contas administrativas, costumam ser usadas por administradores de sistemas para gerenciar software, hardware e bancos de dados. 

O problema com essas contas é que muitas vezes são compartilhadas, usadas em muitos sistemas e podem usar senhas fracas ou padrão, facilitando o trabalho dos agentes internos.

Assim, essas contas quando não gerenciadas corretamente, dão aos agentes internos a capacidade de acessar e baixar os dados mais confidenciais de uma organização, distribuir malware, ignorar os controles de segurança existentes e apagar trilhas de auditoria para ocultar suas atividades.

Uma das formas mais seguras para gerenciar contas privilegiadas é através de soluções PAM (Gerenciamento de Acesso Privilegiado). Essa solução consiste em estratégias e tecnologias de segurança cibernética para exercer controle sobre o acesso privilegiado e permissões para usuários, contas, processos e sistemas em um ambiente corporativo.

Veja a seguir como as soluções PAM são importantes aliadas para reduzir os riscos cibernéticos associados às ameaças internas.

PAM e Ameaças Internas

Conforme mencionado, as contas privilegiadas representam alvos de alto valor para os agentes internos. 

É importante que as organizações adotem uma solução de Gerenciamento de Acesso Privilegiado (PAM) e forneçam dados sobre o acesso a contas privilegiadas dessa solução em seu sistema de monitoramento.

Em seguida, selecionamos 7 recursos presentes nas soluções PAM que são estratégicas para aquelas empresas que buscam reduzir as possibilidades de ameaças internas. 

  1. Uso de políticas consistentes para todos os funcionários, sejam eles remotos, prestadores de serviços ou de terceiros.
  2. Protege as credenciais de seus ativos mais confidenciais (aplicativos confidenciais, bancos de dados, contas privilegiadas e outros sistemas críticos) em um cofre central e seguro.
  3. Limita o acesso privilegiado a informações confidenciais, como dados de clientes, informações de identificação pessoal, segredos comerciais, propriedade intelectual e dados financeiros confidenciais.
  4. Emprega procedimentos e recursos de privilégios mínimos para fornecer aos funcionários apenas o acesso de que precisam.
  5. Remove os direitos de administrador local de todas as estações de trabalho dos funcionários e implementa políticas de permissão, restrição e negação para bloquear aplicativos maliciosos.
  6. Implementa aprovações de fluxo de trabalho para criação e governança de contas privilegiadas.
  7. Monitora e registre o acesso privilegiado a informações, dados e sistemas confidenciais.

Ou seja, os primeiros  passos para melhor proteger a si mesmo e aos seus clientes contra ameaças internas é aplicar pelo menos algumas práticas recomendadas de gerenciamento de acesso privilegiado. 

Comece por conhecer melhor como funciona o princípio do menor privilégio, em seguida é importante estabelecer e aplicar as melhores práticas de gerenciamento de senha e por fim, investir em uma solução PAM abrangente que possui todos esses recursos à sua disposição.

O senhasegura é uma solução PAM, que possui controles de acesso granulares, gerenciamento de credenciais, registros detalhados de logs e gravação de sessão, e a capacidade de analisar o comportamento de usuários. 

Solicite uma demonstração agora e descubra, na prática, os benefícios do senhasegura para limitar os danos causados por ameaças internas.

 

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