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Mitos e verdades sobre gerenciamento de acesso privilegiado

por | jul 23, 2021 | Blog

A implementação do gerenciamento de acesso privilegiado ao sistema em uma empresa é fundamental para garantir que não haja roubos de informação e outros problemas de segurança.

Os chamados ciberataques são os responsáveis, por exemplo, pelo roubo e sequestro de informações em troca de dinheiro, causando diversos prejuízos para a continuidade dos negócios de uma organização. Eles têm se tornado muito comuns e sua ação pode causar não apenas perdas financeiras, mas até mesmo de imagem e reputação.

Infelizmente, a tendência é que, com o passar dos anos, esses ciberataques se tornem cada vez mais severos e que o seu número de ocorrências cresça.

Com este cenário, cresce também a importância do gerenciamento de acesso privilegiado. Os ciberataques acontecem por meio de métodos clássicos de malwares e phishing ou da exploração de vulnerabilidades zero-day dos softwares, além de técnicas avançadas de engenharia social.

Com tudo isso, o gerenciamento de acesso privilegiado chega para ajudar e garantir o funcionamento das organizações. Assim, ele cobre a necessidade de proteger dados, redes e dispositivos de ações maliciosas.

 

O gerenciamento de acesso privilegiado

A gestão de acesso privilegiado permite que se controlem todos os acessos realizados através de credenciais privilegiadas  de uma organização, por meio de um sistema, prevenindo ataques internos e violações.

Sua implantação permite que os departamentos de TI consigam reduzir privilégios dos acessos, em conformidade com ferramentas e grupos. Desta maneira, os usuários terão direito a acessar apenas os aplicativos e locais da rede necessários para a realização de seu trabalho. Este conceito se chama princípio do privilégio mínimo

Além disso, a TI pode ainda ter a visibilidade de como a interação de usuários está sendo feita, dos horários de acesso, quantas interações com o sistema foram realizadas, quais servidores foram usados e quais atividades foram feitas por usuário.

Com o gerenciamento de acesso privilegiado, um usuário que possuir um alto privilégio – tanto próprio, quanto terceiro – tem acesso administrativo ao sistema usando uma conta privilegiada.

É por meio desta credencial que se torna possível fazer modificações em diversas configurações, além de mudar proteções de segurança ou outras contas de usuário.

Desta forma, todos os acessos realizados no ambiente de rede de uma empresa precisam ser gerenciados. Além disso, um usuário que não seja autorizado nunca deverá ter acesso a sistemas e dados privilegiados.

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A plataforma de segurança senhasegura procura garantir a soberania das empresas sobre ações e informações privilegiadas. Atuamos contra roubos de dados e rastreabilidade de ações de administradores em redes, servidores, bancos de dados e uma infinidade de dispositivos através de uma solução PAM.

Como é feito o acesso privilegiado?

O acesso privilegiado aos dispositivos pode ser realizado de duas maneiras: manualmente (menos recomendado); e por meio de soluções específicas de Gestão de Acesso Privilegiado (PAM). Neste segundo caso, o PAM controla o acesso administrativo aos sistemas críticos de uma empresa para ajudá-las a atingir os seus objetivos de cibersegurança.

O controle das ações privilegiadas permite proteger os sistemas de TI de uma empresa contra qualquer tentativa de realizar ações maliciosas, como modificações indevidas no ambiente e roubo de informações. Essas ações barradas podem ser tanto de dentro quanto de fora da empresa.

Nesse contexto, utilizar uma tecnologia de gerenciamento de acesso privilegiado é fundamental para otimizar a implantação de uma infraestrutura de cibersegurança nas empresas.

Além disso, a necessidade do uso efetivo de técnicas de gerenciamento de acesso privilegiado nunca foi tão grande, pois os tradicionais mecanismos de defesa, como antivírus, VPNs e firewalls, estão sujeitos a muitas falhas atualmente.

Mitos e verdades

Vejamos agora alguns mitos e verdades sobre o gerenciamento de acesso privilegiado:

  1. O uso de ferramentas PAM pode evitar completamente todos os ciberataques.

Mito. Esse tipo de ataque à segurança das redes das empresas está cada vez mais sofisticado. Por isso, não há como o PAM deter completamente todos os ciberataques. No entanto, essa ferramenta garante bastante segurança para as redes, evitando ou mitigando grande parte dos ataques. Além disso, a ferramenta também precisa estar em constante otimização, para acompanhar a ousadia dos ciberterroristas. Sendo assim, ela é bastante segura para evitar esses problemas.

  1. Os ciberataques podem ser feitos por meio de credenciais privilegiadas.

Verdade. As ameaças estão cada vez mais sofisticadas e inteligentes, fazendo uso de técnicas e ferramentas de ataque para se infiltrar nas redes de empresas de maneira menos visível. Assim, os ciberterroristas têm investido em encontrar e se aproveitar de credenciais privilegiadas para abrir seu caminho para o ataque. Por isso é necessário ter uma ferramenta PAM robusta e confiável para impedir esses ataques.

  1. Todas as empresas investem em PAM.

Mito. Infelizmente muitas empresas continuam cegas à importância de deter os ataques aos seus sistemas e acabam não investindo nas ferramentas para o gerenciamento de acessos privilegiados. Muitas acreditam que não há risco de invasão quando existem acessos privilegiados, mas esse é um caminho errado que pode levar a empresa a arcar com grandes prejuízos posteriormente.

  1. Implementação de PAM necessita de uso de contas compartilhadas.

Mito. O PAM nada tem a ver com isso. O uso de contas compartilhadas apresenta por si só um grande risco à cibersegurança. Além disso, muitas empresas têm tido problemas para modificar o comportamento de usuários privilegiados e dos administradores no que se refere a esse assunto, trazendo um grande risco para a empresa.

  1. O PAM permite criar acessos que não sejam privilegiados à rede de uma empresa.

Verdade. Embora pareça que o PAM só crie acessos e contas privilegiadas, nas ferramentas corporativas mais modernas desse sistema é possível criar outros tipos. Na verdade, o PAM precisa facilitar qualquer forma de conectividade controlada ao sistema, através do gerenciamento de sessões e de senhas, além de outros serviços de segurança, assim como o monitoramento e o registro de atividades.

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