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Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP), Certified Ethical Hacker (CEH) e Certified Information Security Manager (CISM). Leia nosso artigo e saiba mais sobre essas e outras importantes certificações.

O cargo de CISO tem ganhado cada vez mais importância nas empresas, especialmente com o aumento de ameaças cibernéticas. Esses profissionais são responsáveis pela segurança das informações e pela garantia de que as tecnologias para essa finalidade estão funcionando corretamente na organização. Mas, para exercer esse cargo, é necessário ter as certificações adequadas em cibersegurança.

Essas certificações garantem que os profissionais tenham a capacidade de gerenciar e liderar equipes, além de implementar e manter frameworks de cibersegurança.

Neste artigo, exploraremos o que é e quais as principais atribuições de um CISO, além das certificações necessárias para esse profissional e a importância de cada uma delas. Para melhor entendimento, o conteúdo será dividido nos tópicos a seguir:

1. Cargo CISO: o que é e quais são principais requisitos?

2. O que é uma certificação CISO?

3. Qual é o certificado mais valioso para um CISO?

4. 3 principais certificações CISO

5. Outras importantes certificações

6. Sobre o senhasegura

7. Conclusão

 

Boa Leitura!

 

1. Cargo CISO: o que é e quais são os principais requisitos?

O CISO é o executivo responsável por garantir que as informações da empresa estejam protegidas contra as ameaças cibernéticas. É um cargo de liderança, e as principais responsabilidades incluem direcionar e gerenciar equipes de segurança da informação, desenvolver estratégias de segurança, implementar políticas e processos de segurança, e garantir a conformidade regulatória.

Para se tornar um CISO, é necessário possuir um conjunto de habilidades técnicas e gerenciais. Os principais requisitos incluem conhecimentos em segurança da informação, experiência em liderança de equipes, habilidades de gerenciamento de projetos, e conhecimento em regulamentações e frameworks de cibersegurança.

 

2. O que é uma certificação CISO?

As certificações de CISO são uma forma de demonstrar habilidades e conhecimentos em cibersegurança.

Geralmente, elas exigem que os candidatos já tenham um certo nível de educação, experiência profissional e aprovação em exames específicos.

As certificações são uma forma importante de desenvolvimento profissional para aqueles que desejam seguir uma carreira em cibersegurança. Elas comprovam que o profissional possui as habilidades requeridas para assumir e ser eficiente em sua função.

 

3. Qual é o certificado mais valioso para um CISO?

Existem diferentes certificações valiosas em cibersegurança, de acordo com as atribuições do profissional, o segmento em que atua, região e outros fatores específicos. Contudo, algumas das certificações mais comumente valorizadas incluem a

  • CISSP;
  • CCISO; e
  • CISM.

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4. 3 principais certificações CISO

CISSP, CCISO e CISM são algumas certificações profissionais em segurança da informação, cada uma com seu próprio foco e requisitos. Existem outras, direcionadas a segmentos específicos, contudo, em termos gerais, essas são as principais.

A seguir, veja um resumo dos pontos principais de cada uma:

 

CISSP – Certified Information System Security Professional

Oferecido pelo International Information System Security Certification Consortium (ISC)2, o CISSP é projetado para avaliar e validar a experiência, habilidades e conhecimento de um profissional em cibersegurança. Os candidatos, ao adquiri-la, devem ter pelo menos cinco anos de experiência na área em tempo integral, ou quatro anos e mais um diploma relacionado, além de passar em um exame que cobre oito áreas principais de segurança da informação.

Os detentores do CISSP são altamente valorizados pelos empregadores e frequentemente ocupam cargos de liderança em cibersegurança. Esse tipo de certificação é válida por três anos e requer créditos de educação continuada para renovação.

 

CCISO – Certified Chief Information Security Officer

Oferecido pelo EC-Council, o CCISO valida e avalia a experiência, habilidades e conhecimento do CISO em liderança e gestão da segurança da informação. Para conseguir a certificação, o profissional deve ter pelo menos cinco anos de experiência na função em tempo integral, incluindo três anos em um cargo de liderança, e passar em um exame que abrange cinco domínios, incluindo governança, gerenciamento de riscos e habilidades de liderança.

Os detentores do CCISO são altamente valorizados pelos empregadores e frequentemente ocupam cargos executivos em cibersegurança. Essa certificação é válida por três anos e requer educação continuada para renovação.

 

CISM – Certified Information Security Manager

Oferecido pela Information Systems Audit and Control Association (ISACA), essa certificação avalia e corrobora o know-how, habilidades e conhecimento de um CISO em gestão. Para conseguir o CISM, são exigidos pelo menos pelo menos cinco anos de experiência em segurança da informação, incluindo três anos em um cargo de liderança, e passar em um exame que abrange quatro domínios, envolvendo gerenciamento de riscos e incidentes, além de governança.

Os detentores do CISM são bem valorizados pelos contratantes, sendo priorizados para ocuparem cargos de liderança, além de serem encarregados de desenvolver e implementar estratégias de segurança eficazes e gerenciar equipes dessa área. Esse tipo de certificação é válido por três anos e requer a educação continuada para renovação.

O CISM é reconhecido internacionalmente e é considerado um dos certificados mais valiosos na área da cibersegurança.

 

5. Outras importantes certificações

As certificações em segurança da informação são essenciais para os profissionais que desejam se destacar no mercado de trabalho e aprimorar suas habilidades na área. Existem várias certificações importantes para os CISOs, como a Global Information Assurance Certification (GIAC), a ISC2 Systems Security Certified Practitioner (SSCP) e a Certified in Risk and Information Systems Control (CRISC). Cada uma delas compreende uma parte significativa da cibersegurança, em diferentes aspectos, que estão detalhados a seguir:

 

GIAC – SANS – Global Information Assurance Certification

A GIAC é emitida pelo SANS Institute, uma organização de treinamento e certificação em cibersegurança. É focada em testes dentro da área e avalia as habilidades práticas dos profissionais na identificação e exploração de vulnerabilidades de segurança em sistemas e redes.

Existem mais de 30 certificações GIAC, que abrangem várias áreas de cibersegurança, como testes de penetração e resposta a incidentes. Para obter essa certificação, os candidatos devem completar cursos de treinamento específicos do SANS e passar por um rigoroso exame.

Profissionais certificados GIAC são muito requisitados e frequentemente ocupam cargos de cibersegurança em organizações de todos os tamanhos e setores.

 

SSCP – Certificado de Praticante em Segurança de Sistemas ISC2

A certificação SSCP é emitida pelo ISC2. Ela é projetada para profissionais de cibersegurança que desejam demonstrar conhecimento e habilidades em áreas como segurança de rede, gerenciamento de riscos, criptografia e controles de acesso.

Para obter essa certificação, os candidatos devem ter pelo menos um ano de experiência em uma ou mais das sete áreas do ISC2 Common Body of Knowledge (CBK). Além disso, os candidatos devem passar por um rigoroso exame de 125 questões que abrange todas as áreas do ISC2 CBK.

Profissionais certificados SSCP são tipicamente empregados em funções de cibersegurança como analistas, engenheiros, administradores de sistemas e auditores dessa área.

 

CRISC – Certified in Risk and Information Systems Control

A certificação CRISC é emitida pela ISACA. Ela serve para profissionais de cibersegurança que desejam demonstrar habilidades e conhecimentos na identificação, avaliação e gerenciamento de riscos de cibersegurança em uma organização.

Para obtê-la, os interessados devem passar por um exame e demonstrar pelo menos três anos de experiência em no mínimo dois dos quatro domínios CRISC, que incluem identificação, avaliação, resposta e monitoramento de riscos.

Profissionais certificados CRISC são tipicamente designados para funções como gerentes de segurança ou de risco e oficiais de segurança da informação.

 

6. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, temos como missão eliminar o abuso de privilégios em organizações em todo o mundo e ajudar nossos clientes a conquistarem a soberania digital.

Fornecemos soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) e temos presença em mais de 55 países na atualidade.

Acreditamos que a segurança cibernética é um direito fundamental e estamos comprometidos em promover a segurança, prosperidade e independência de nossos clientes.

 

7. Conclusão

Nesse artigo, você viu que:

  • O CISO é um executivo responsável por proteger as informações da empresa contra ameaças cibernéticas, exigindo habilidades técnicas, de liderança e gerenciais.
  • As certificações para CISO são uma forma importante de demonstrar habilidades e conhecimentos em cibersegurança, comprovando que o profissional possui os requisitos para assumir e ser eficiente em sua função.
  • Existem diferentes certificações em cibersegurança, como a CISSP, CCISO e CISM, que são altamente valorizadas pelos empregadores e frequentemente seus possuidores ocupam cargos de liderança em cibersegurança.
  • CISSP, CCISO e CISM são as principais certificações CISO, cada uma com seu próprio foco e requisitos. Elas possuem validade e requerem educação continuada para renovação.
  • Outras certificações importantes em segurança da informação incluem GIAC, CRISC e SSCP.

 

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Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

Vulnerabilidade do Log4j: O que é, por que e como

O que é o Log4j?

O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability Scoring System (CVSS; CVE-2021-44228). Foi classificada como 10 de 10 no CVSS, devido ao impacto potencial que pode ter se explorada por invasores. Essa vulnerabilidade permite que invasores controlem e executem código remotamente em máquinas vulneráveis.

Embora o Log4j seja mantido pela Apache, ele é utilizado em muitos aplicativos e dispositivos de fornecedores, além de sistemas personalizados. A seguinte referência lista os fornecedores conhecidos afetados até 12 de dezembro de 2021, mas não deve ser considerada definitiva. As organizações devem entrar em contato diretamente com os fornecedores para obter informações adicionais.

  • CISA Vendor DB
  • BleepingComputer
  • GitHub: Dutch NCSC List of affected Software
  • GitHub: SwitHak

 

Por que é crucial para as organizações levar isso a sério?

Essa vulnerabilidade, também conhecida como Log4Shell, permite a execução remota de código em muitos aplicativos por meio de solicitações web, sem autenticação, o que compromete toda a infraestrutura de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (TO).

A vulnerabilidade do Log4j, que é independente de fornecedores e afeta tanto software proprietário quanto de código aberto, deixará várias indústrias expostas a explorações remotas, incluindo energia elétrica, água, alimentos e bebidas, manufatura e transporte.

O Log4j é amplamente utilizado em uma variedade de serviços, sites e aplicativos de consumo e empresas, além de produtos de TO, para registrar informações de segurança e desempenho. A agência identificou que um invasor remoto não autenticado poderia explorar essa vulnerabilidade para assumir o controle de um sistema afetado.

Riscos possíveis para a TO:

  • Possíveis impactos organizacionais que variam de mínimos a um ataque paralisante e possível roubo de informações, bem como perda de serviço.
  • Disrupção das operações comerciais.
  • A necessidade de divulgar onde os dados pessoais foram afetados.
  • Custos associados à resposta a incidentes e recuperação.
  • Danos à reputação.

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Como se proteger?

Identificar, Acessar, Priorizar e Agir: Esses são os 4 pilares que ajudarão qualquer indústria de TO a lidar com essa vulnerabilidade de maneira bem abordada. A gravidade da vulnerabilidade do Apache Log4j está começando a se desdobrar no setor industrial, à medida que os fornecedores começam a identificar a presença da vulnerabilidade transversal em suas linhas de produtos.

  • Identifique todos os ativos, incluindo aqueles voltados para a internet e os isolados, que permitem a entrada de dados e o uso da biblioteca Java Log4j em qualquer parte da pilha de comunicação.
  • Acesse a paisagem da TO em sua organização e entenda a abordagem de risco versus remediação. Atualize ou isole o ativo afetado com base nesse resultado.
  • Priorize as áreas críticas em comparação com as não críticas e trabalhe em estratégias de mitigação, como monitorar padrões de tráfego estranhos (por exemplo, tráfego de saída JDNI LDAP/RMI, sistemas DMZ iniciando conexões de saída, etc.). Instale ou modifique um Firewall de Aplicativos da Web (WAF) existente com regras para detectar a presença de vulnerabilidades.
  • Crie uma equipe de ação que conduzirá a resposta a incidentes em todos os níveis e envolva as partes interessadas-chave em todas as atividades.

É importante observar que essa vulnerabilidade afeta tanto a TI quanto a TO, que usam Java em sua base de código, e com a gravidade dessa vulnerabilidade, surgirão variações mais sofisticadas de explorações do Log4j com uma probabilidade maior de impactar diretamente as redes da TO.

As organizações precisarão conduzir a abordagem de baixo para cima, pois, uma vez que as redes e aplicativos forem identificados, a paisagem poderá ser especificada e o plano de ação poderá ser elaborado. Tenha em mente que é imprescindível sempre se manter atualizado com os avisos, pois eles estão em constante atualização.

Leia a versão original em inglês no site da ISA: https://gca.isa.org/blog/log4j-vulnerability-what-why-and-how

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Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Como escolher o melhor projeto de cibersegurança para a sua empresa?

Um projeto de cibersegurança tem a função de garantir a segurança digital de uma organização, prevenindo ameaças cibernéticas e suas consequências, como perda de dados, reputação e receita.

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo até o fim!

O relatório IBM Cost of a Data Breach 2022 trouxe uma série de informações que mostram a importância de escolher um bom projeto de cibersegurança para sua organização.

Segundo informações extraídas desse documento, a partir de entrevistas com mais de 3.600 pessoas que atuam em organizações que tiveram seus dados violados, foi possível chegar à conclusões alarmantes.

Em primeiro lugar, 83% das organizações estudadas sofreram algum tipo de violação entre março de 2021 e março de 2022. Além disso, 60% desses ataques tiveram como consequência um aumento dos preços repassados aos clientes.

Também se identificou que 79% das organizações de infraestrutura crítica não implantaram um plano de confiança zero para prevenir as ameaças cibernéticas, e que 19% das violações ocorrem devido ao comprometimento de um parceiro de negócios.

Diante de tantas brechas de segurança digital, pode ser difícil saber por onde começar a implantar um projeto de cibersegurança. Por isso, abordamos o tema neste conteúdo. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

 

1. Sobre a segurança cibernética

2. Importância da segurança cibernética

3. Projeto de segurança cibernética: o que é e qual é a sua importância?

4. Quais são os cinco tipos de segurança cibernética?

5. Pessoas, processos e tecnologias: elementos cruciais para o sucesso de todo projeto de cibersegurança

6. Orientações para estabelecer a prioridade de projetos de cibersegurança dentro de uma empresa

7. Principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas

8. Sobre o senhasegura

9. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. Sobre a segurança cibernética

Quando falamos em segurança cibernética, estamos nos referindo a um conjunto de tecnologias, procedimentos e métodos utilizados para impedir ataques em dispositivos, programas, dados e redes, evitando a atuação de hackers e garantindo a privacidade dos dados da empresa, que devem ser protegidos de ameaças internas e externas e de desastres naturais.

Porém, acelerada pela pandemia de covid-19, a transformação digital trouxe uma série de vulnerabilidades, como as relacionadas ao trabalho remoto. Com isso, houve um aumento expressivo de vazamentos de dados, e-mails de phishing e invasões de contas.

 

2. Importância da segurança cibernética

Atualmente, os processos nas empresas estão migrando para o mundo on-line devido à transformação digital, o que pode ?facilitar? a perda de informações de grande importância para um negócio.

Desse modo, é essencial que as organizações invistam em cibersegurança, a fim de garantir seu funcionamento e prevenir ameaças, como malwares, vírus e phishing.

Também convém ter consciência de que os atacantes maliciosos vêm aprimorando suas técnicas ao longo do tempo, por isso, é cada vez mais desafiador manter a segurança dos dados e evitar o comprometimento dos negócios.

Outra novidade são as leis de proteção de dados, que têm responsabilizado as organizações pela exposição de informações sigilosas de seus clientes, colaboradores e parceiros comerciais, gerando sanções milionárias.

Na prática, essas legislações contam com diversos requisitos a serem respeitados, a fim de evitar perda de dados acidentais ou intencionais.

Ou seja, investir em um bom projeto de cibersegurança é a medida recomendada para evitar transtornos, prejuízos financeiros, perda de credibilidade e fechamento de empresas.

 

3. Projeto de segurança cibernética: o que é e qual é a sua importância?

Projetos de segurança cibernética são voltados a promoverem a segurança digital dentro de qualquer empresa. Sua importância reside na possibilidade de evitar ameaças cibernéticas, como invasões de hackers. Também contribui para que erros ? propositais ou não, de colaboradores ou de terceiros ? tenham menores impactos sobre a organização e reduzam a possibilidade de prejuízos, tais como: perda de dados, de credibilidade, sanções milionárias impostas por leis de proteção de dados, que podem, inclusive, ocasionarem o fim de um negócio. E em pequenas empresas, isso é ainda mais crucial: de acordo com um estudo da Cisco, 60% das organizações afetadas por um ataque cibernético encerram operações em até 6 meses após o incidente.

 

4. Quais são os cinco tipos de segurança cibernética?

Existem cinco tipos de segurança cibernética. São eles:

  • Segurança de infraestrutura crítica;
  • Segurança de aplicações;
  • Segurança de rede;
  • Segurança na nuvem; e
  • Segurança na internet das coisas (IoT).

 

Confira, a seguir, cada uma delas de forma detalhada:

 

  • Segurança de infraestrutura crítica

O que é?

Quando falamos em segurança de infraestrutura crítica, nos referimos à área que contempla a segurança de sistemas, redes e ativos de setores essenciais para garantirem a segurança da economia, saúde e serviços públicos de um país. Esses setores incluem as indústrias química, de comunicações, utilidades, energia e o setor financeiro.

Quais os desafios?

A infraestrutura crítica tem como grande desafio os problemas de segurança que seus sistemas apresentam versus os recursos de proteção limitados.

 

  • Segurança de aplicações

O que é?

A segurança de aplicações é essencial, na medida que esses programas têm se tornado, de forma crescente, alvos de hackers. Ela consiste em práticas adotadas para torná-las mais seguras, o que ocorre durante seu desenvolvimento e em seguida, após sua implantação.

Quais os desafios?

Garantir a segurança de aplicações exige acompanhar todas as ferramentas que são desenvolvidas para essas aplicações. Também é importante manter-se atento às necessidades futuras do negócio, que podem exigir softwares voltados a uma infraestrutura mais complexa.

 

  • Segurança de rede

O que é?

Segurança de rede é um termo que se refere a soluções de hardware e software, assim como procedimentos voltados à proteção da rede e dos dados contra ciberataques. Na prática, esse conceito contempla análise de rede, segurança de aplicativos, controle de acesso e software antivírus, entre outros fatores.

Quais os desafios?

O principal desafio da segurança de redes é manter a proteção em estruturas cada vez mais complexas, com um grande volume de ameaças cibernéticas e diversas funcionalidades utilizadas nas corporações, que também representam novos problemas.

 

  • Segurança na nuvem

O que é?

Na medida em que as empresas sofrem o impacto da transformação digital, ficam mais dependentes das soluções em nuvem e precisam adotar medidas que garantam a segurança digital nesse contexto.

Isso porque os provedores terceirizados podem até se responsabilizar pelo gerenciamento da infraestrutura, mas a responsabilidade por eventuais dados expostos continua sendo, também, da organização.

Quais os desafios?

Os desafios das empresas que adotam soluções em nuvens estão relacionados à capacidade de atender critérios de segurança em um ambiente dinâmico, que pode gerar falta de visibilidade no acesso e utilização dos dados.

 

  • Segurança na internet das coisas (IoT)

O que é?

A segurança na internet das coisas está associada à proteção de dispositivos conectados diretamente à nuvem em gadgets, como é o caso das câmeras de segurança. Sua função é proteger dispositivos projetados, sem levar em consideração aspectos de cibersegurança e proteção de dados.

Quais os desafios?

O maior desafio associado à segurança na internet das coisas refere-se à atuação humana. Na prática, com o aumento da conectividade desses dispositivos, é necessário instruir os usuários sobre alterações na senha padrão e necessidade de atualizações, por exemplo.

Por outro lado, muitos usuários não encaram esses dispositivos como alvos de ataques e acabam ignorando as boas práticas de segurança durante seu desenvolvimento e uso.

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5. Pessoas, processos e tecnologias: elementos cruciais para o sucesso de todo projeto de cibersegurança

Um projeto de cibersegurança eficiente não envolve apenas os cinco tipos de segurança digital abordados no tópico anterior. Também é fundamental levar em consideração outros elementos essenciais. São eles: pessoas, processos e tecnologia.

Veja a seguir o que você precisa saber sobre esses aspectos:

 

  • Pessoas

Quando o assunto é projeto de cibersegurança não basta investir em tecnologia de ponta. É indispensável treinar os usuários para respeitarem protocolos de segurança e garantir a proteção dos dados da empresa.

Na prática, seus colaboradores aumentam os riscos de segurança de diversas maneiras.

Entre elas, podemos destacar:

 

  • Clicando em URLs e abrindo e-mails suspeitos

É necessário conscientizar seus funcionários sobre os riscos envolvidos nessa prática e incentivar a exclusão de e-mails vindos de endereços falsos, a fim de proteger dados sigilosos.

 

  • Mantendo a mesma senha por um longo período

Para garantir a segurança de sua empresa, as senhas dos funcionários devem ser alteradas com regularidade. Além disso, convém utilizar combinações fortes e não é recomendado reaproveitar a mesma palavra-passe em diferentes serviços.

Diante da dificuldade em memorizar tantas senhas, recomendamos ainda o uso de um cofre de senhas, que exigirá apenas a memorização de um único código.

 

  • Mantendo a navegação pessoal

Muitas pessoas utilizam os dispositivos das empresas em que atuam para fins pessoais, como acessar redes sociais, fazer compras ou pagar boletos. O grande problema é que esse comportamento facilita o trabalho de agentes mal-intencionados que desejam coletar informações.

Sendo assim, solicite aos seus colaboradores que utilizem seus próprios dispositivos, e não os corporativos, para navegações pessoais.

 

  • Falta de backup

Muitas pessoas ainda deixam de realizar o backup ao finalizar suas tarefas. Porém, é de suma importância fazer o backup dos arquivos de sistema. Sendo assim, os colaboradores devem entender que precisam da ajuda do time de TI com essas funções.

 

  • Dispositivos sem vigilância

Deixar dispositivos sobre as mesas sem vigilância e sem bloqueá-los é uma prática bastante comum, que também pode trazer prejuízos para a segurança de uma empresa. Por esse motivo, é fundamental conscientizar os colaboradores sobre a importância de preservar os dados que constam nesses aparelhos e manter seu controle.

 

  • Processos

Os profissionais de segurança da informação utilizam inúmeros processos para protegerem dados confidenciais. Na prática, eles precisam identificar e combater ameaças cibernéticas, protegendo informações e reagindo a incidentes.

Além de implementados, esses processos devem ser documentados, a fim de poupar tempo, recursos financeiros e preservar a confiança dos clientes em casos de ataques cibernéticos.

Para combater riscos relacionados à segurança cibernética, recomendamos o uso da Estrutura de Segurança Cibernética, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) do Departamento de Comércio dos EUA, após o ex-presidente dos EUA Barack Obama assinar uma ordem executiva em 2014.

 

  • Tecnologia

Após a implantação dos processos de segurança, é indispensável avaliar as ferramentas disponíveis para evitar ameaças cibernéticas.

Nesse sentido, é necessário considerar dois tipos de tecnologia: as que irão ajudá-lo a prevenir e combater ataques, como antivírus, filtragem de DNS e proteção contra malware; e as que precisam de proteção, incluindo computadores, roteadores e nuvem.

Antes, podíamos contar com perímetros de segurança. Hoje, a migração para ambientes em nuvem, o trabalho remoto e políticas como Bring Your Own Device (BYOD) facilitaram o trabalho dos hackers.

 

6. Orientações para estabelecer a prioridade de projetos de cibersegurança dentro de uma empresa

Um projeto de segurança cibernética é essencial para não sobrecarregar a equipe de TI com trabalho desnecessário e garantir a capacidade da organização em enfrentar um ataque cibernético.

Porém, para criar e executar seu projeto de segurança cibernética, você deve tomar algumas medidas. São elas:

 

  • Entender os objetivos da empresa

Cada organização tem seus objetivos estratégicos, que devem orientar a criação do projeto de segurança cibernética. Sendo assim, é importante avaliar a visão da empresa e suas estratégias de negócio e de cibersegurança.

Essas informações irão proporcionar uma base para o desenvolvimento do projeto e serão um norte para gradativamente saber se ele é, de fato, eficiente.

Para entender os objetivos estratégicos da empresa, leia documentos referentes a este tema e converse com a liderança para conhecer suas prioridades.

 

  • Descobrir a razão por trás do projeto

Um projeto de segurança cibernética pode ser motivado por várias razões, embora todos tenham em comum a necessidade de evitar e combater incidentes cibernéticos.

Na prática, o projeto pode ser uma campanha de conscientização e capacitação sobre segurança cibernética, a implantação ou atualização de um sistema de segurança, o cumprimento de novas leis e regulamentos etc.

Entender qual é a motivação do projeto certamente irá contribuir para estabelecer prioridades, impactando diretamente nas operações da organização.

 

  • Determinar o valor do projeto

Aqui, quando falamos em valor, estamos nos referindo à importância de um projeto de segurança cibernética para uma organização. Ou seja, é conveniente analisar de que maneira ele irá impactar sobre as partes interessadas e qual é a sua real importância para o negócio.

Um projeto que agrega um grande valor deve, necessariamente, ser priorizado.

 

  • Analisar a urgência

É importante avaliar a urgência do projeto de segurança cibernética em questão para determinar se ele deve ser priorizado ou pode esperar. Mas lembre-se que as prioridades podem e devem ser alteradas conforme ocorrem mudanças.

 

  • Detalhar os aspectos que afetam o sucesso do projeto

Um projeto de segurança cibernética bem-sucedido depende de uma série de fatores, que incluem orçamentos, prazos e retorno sobre o investimento (ROI), entre outros aspectos.

Por outro lado, muitas vezes, é impossível executar um projeto devido à alguma circunstância desfavorável. Sendo assim, é aconselhável saber, com antecedência, o que pode afetar o sucesso do projeto.

 

  • Classificar o projeto de segurança cibernética conforme prioridade

Com as informações sobre as metas, objetivos e possibilidades de sucesso em mãos, é o momento de estabelecer uma ordem de prioridades por meio de uma classificação geral, que pode ser por meio de pontuação.

 

  • Definir quantos projetos é possível executar por vez

Provavelmente, a organização não vai conseguir se responsabilizar por todos os projetos prioritários de uma única vez. Assim, a solução é trabalhá-los de maneira faseada, criando uma fila de planos a serem executados.

Outra recomendação é executar primeiro os mais rápidos e, em seguida, aqueles que exigem tempo e esforço maiores.

 

  • Compartilhar as descobertas com a liderança

Antes de iniciar o projeto de segurança cibernética, é fundamental reunir-se com as lideranças e compartilhar as informações levantadas. Isso porque as descobertas podem servir de insights para mudarem a ordem das prioridades dos projetos, necessitando de concordância por parte da gestão.

 

  • Trabalhar com flexibilidade

Trabalhar com projetos de segurança cibernética requer flexibilidade, afinal, as prioridades podem ser modificadas de acordo com o contexto. Por sinal, isso ocorreu em grande parte das organizações após o início da covid-19, que acelerou a adoção em massa do trabalho remoto e trouxe novas demandas para os times de segurança.

 

7. Principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas

Confira, a seguir, as principais ameaças cibernéticas que devem ser consideradas por um projeto de cibersegurança:

  • Ransomware;
  • Phishing;
  • Ataques em dispositivos móveis;
  • Ataques usando QR Codes;
  • Ataques de negação de serviço (DDoS); e
  • Ataques LotL e AVT.

 

Veja a explicação em detalhes de cada uma delas:

 

  • Ransomware

Esse tipo de crime cibernético funciona assim: o invasor bloqueia uma rede ou sistema e pede valores milionários em troca da liberação das informações, que podem não serem devolvidas, mas vendidas para outros criminosos. Devido à falta de mecanismos eficientes de cibersegurança nas empresas, essa tática é muito comum.

 

  • Phishing

Outro crime comum no ambiente virtual é o phishing, que consiste em enviar e-mails falsificados, simulando ser uma organização legítima. Com isso, agentes mal-intencionados convencem suas vítimas a compartilharem informações pessoais ou realizarem alguma ação em seu benefício.

Existem ainda alguns tipos de ataques de phishing bastante sofisticados, como gravações de áudio muito realistas, produzidas por meio de inteligência artificial.

 

  • Ataques em dispositivos móveis

Com um grande número de pessoas trabalhando remotamente, o uso de dispositivos pessoais para finalidades corporativas e a utilização de aparelhos corporativos para fins pessoais tendem a ocorrer com mais frequência.

Isso aumenta as vulnerabilidades de segurança, especialmente diante de ataques com malware em dispositivos.

 

  • Ataques usando QR Codes

Atualmente, cibercriminosos utilizam QR Code para implantar aplicativos com malware, infectando os celulares de suas vítimas e roubando seus dados bancários.

Por esse motivo, é aconselhável verificar o código disponibilizado pela empresa antes de acessar.

 

  • Ataques de negação de serviço (DDoS)

Esse tipo de ataque ocorre quando o hacker sobrecarrega uma máquina com tráfego, interrompendo seu funcionamento normal e tornando um serviço indisponível para os usuários. Na prática, o ataque é realizado por meio de um único computador.

 

  • Ataques LotL e AVT

Menos conhecidos, os ataques Living off the Land (LotL) não precisam criar arquivos maliciosos para acessar os sistemas de uma empresa, porque utilizam gateways que já existem.

Já os ataques Advanced Volatile Threat (AVT) permitem acessar os dados de uma organização o mais rápido possível.

 

8. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, integramos o MT4 Tecnologia, grupo de empresas especializadas em segurança digital, fundado em 2001 e atuante em mais de 50 países.

Nosso principal objetivo é assegurar soberania digital e segurança aos nossos clientes, concedendo o controle de suas ações e dados privilegiados e, evitando roubo e vazamento de informações.

Para isso, acompanhamos o ciclo de vida do gerenciamento do acesso privilegiado por meio da automação de máquinas, antes, durante e após os acessos.

Também são nossos compromissos:

  • Evitar interrupções das atividades das empresas, que possam prejudicar seu desempenho;
  • Auditar automaticamente o uso de privilégios;
  • Auditar automaticamente alterações privilegiadas a fim de identificar abusos de privilégio;
  • Oferecer soluções avançadas de PAM;
  • Reduzir riscos cibernéticos;
  • Colocar as organizações em conformidade com critérios de auditoria e com padrões como HIPAA, PCI DSS, ISO 27001 e Sarbanes-Oxley.

 

9. Conclusão

Nesste artigo, você viu que:

  • Segurança cibernética é um conjunto de tecnologias, procedimentos e métodos utilizados para impedir ciberataques;
  • A transformação digital trouxe novas vulnerabilidades às estruturas de TI;
  • As organizações devem investir em cibersegurança para prevenir ameaças, como malwares, vírus e phishing;
  • Leis de proteção de dados responsabilizam as organizações pela exposição de informações sigilosas de seus clientes, colaboradores e parceiros comerciais;
  • Projetos de segurança cibernética são voltados a promover a segurança digital dentro de toda e qualquer empresa;
  • Existem cinco tipos de segurança cibernética: segurança de infraestrutura crítica, segurança do aplicativo, segurança de rede, segurança na nuvem e segurança na internet das coisas (IoT);
  • Entre os elementos cruciais para o sucesso de um projeto de cibersegurança, destacam-se pessoas, processos e tecnologia;
  • Para definir as prioridades de projetos de cibersegurança dentro de uma empresa, é necessário compreender os objetivos da organização, descobrir a razão de cada projeto, determinar seu valor, avaliar sua urgência, detalhar aspectos que interferem em seu sucesso, classificar os projetos por ordem de prioridade, definir quantos projetos é possível executar por vez, compartilhar as descobertas com a liderança e trabalhar com flexibilidade;
  • As principais ameaças enfrentadas pelas empresas são ransomware, phishing, ataques em dispositivos móveis, ataques utilizando QR Codes, ataques de negação de serviço (DDoS) e ataques LotL e AVT.

 

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Computação em Nuvem e Segurança Cibernética: Tudo o que você precisa saber

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A condução para arquiteturas nativas em nuvem e inovação cria novas formas de complexidade que as organizações de TI podem não estar preparadas para lidar. Essa complexidade pode criar pontos cegos significativos se não forem gerenciados adequadamente desde o início. Vamos explorar os fatores que impulsionam essa complexidade e as opções para fortalecer sua postura cibernética na nuvem.

 

O que está impulsionando essa nova complexidade

Sempre fizemos dessa maneira

Abordagens tradicionais de segurança de aplicativos podem ter dificuldade em acompanhar o ritmo e as diferenças no design de aplicativos e infraestrutura.

 

O Ritmo da Inovação

Os desenvolvedores de aplicativos agora correm para implantar software potencialmente a cada hora em um ambiente 24/7.

 

A Forma como Trabalhamos Mudou

Equipes distribuídas que trabalham remotamente e se organizam para focar e entregar suas partes do aplicativo ou seus componentes independentemente tornaram mais difícil detectar e gerenciar vulnerabilidades de software.

 

O Design de Aplicativos e Suas Dependências Mudaram

Existe um equilíbrio entre o código escrito pelos desenvolvedores de software de uma empresa, enquanto se baseia em serviços gerenciados em nuvem que você deve monitorar constantemente no mundo nativo em nuvem.

 

O Design e Gerenciamento de Infraestrutura Mudaram

Os desenvolvedores de aplicativos e os departamentos de TI precisam depender das capacidades fornecidas pelo provedor de nuvem. As peculiaridades dos requisitos de design de cada infraestrutura são muito diferentes daquelas em um centro de dados gerenciado pelo desenvolvedor do aplicativo.

 

Automação e Evolução da Monitoração

A mudança para DevOps e SecoOps teve que evoluir seu gerenciamento de patch e infraestrutura e monitoração que anteriormente não existiam ou eram difíceis de adquirir a um preço razoável.

 

Multinuvem

A natureza dinâmica das implantações multinuvem e a integração compõem a necessidade de utilizar infraestrutura em rede interna com diferentes provedores de nuvem.

Considerações para Fortalecer sua Segurança Cibernética Baseada em Nuvem
A segurança cibernética em nuvem requer ferramentas, dados e infraestrutura que protejam aplicativos e infraestrutura em nuvem contra ataques cibernéticos. Essas capacidades de segurança cibernética devem ser utilizadas em conjunto para prevenir ataques, gerenciar sua identidade e proteger aplicativos e infraestrutura dentro da sua empresa.

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Autenticação Multifator (MFA)

É importante investir em autenticação multifator (MFA). A MFA exige que o usuário forneça dois ou mais métodos de verificação para acessar um recurso de uma conta, aplicativo ou acesso de rede. A MFA é vital para uma política de gerenciamento de identidade e acesso (IAM) sólida.

 

Monitoramento de Tráfego Totalmente Automatizado

Investir em soluções de detecção e resposta gerenciadas pode monitorar o tráfego internamente em sua solução, incluindo sua origem e os dados que você compartilha, alertando em tempo real. Essas soluções aproveitam a inteligência artificial (IA) e a aprendizagem de máquina (ML) para analisar grandes quantidades de dados de várias fontes, identificando e alertando sobre problemas em seu ambiente. Esse ritmo de implantação requer um nível de capacidades de tráfego em tempo real e vulnerabilidade para reduzir o tempo médio para descobrir problemas.

 

Varredura Automatizada de Vulnerabilidades

DevOps e SecOps devem investir em segurança e gerenciamento de vulnerabilidades totalmente automatizadas em tempo de execução. Para reduzir o tempo médio para a correção, é essencial automatizar a detecção de problemas e a implantação de correções de forma rápida, eficiente e confiável. Existem soluções disponíveis para ajudar as equipes de TI a lidar com parte do monitoramento e gerenciamento de patches de segurança.

 

Aproveitar Soluções de IA para Respostas Rápidas

A IA é uma ferramenta fundamental para detectar violações das melhores práticas em nuvem, combater ataques e reduzir o fardo das equipes de SecOps. Quase 75% dos executivos de segurança de TI indicaram que a implantação de IA melhora a eficiência e a precisão dos analistas de segurança, permitindo que eles respondam mais rapidamente a incidentes. É fundamental implementar soluções com complexidade reduzida e maior retorno do investimento (ROI). O sucesso é baseado na capacidade da IA de ter acesso completo à sua aplicação, infraestrutura e armazenamento de dados. Esse acesso deve ser mantido atualizado para aumentar a eficácia da IA.

 

Monitorar o Acesso do Usuário

Monitorar continuamente os pontos finais de rede, os usuários internos e externos e a atividade entre eles é fundamental para a segurança cibernética em nuvem. Aproveite a consultoria em computação em nuvem para ajudar a identificar e monitorar todos os métodos pelos quais os predadores cibernéticos podem atacar você e alertá-lo sobre atividades suspeitas.

 

Proteger suas Bases de Dados

Componentes-chave para proteger suas bases de dados incluem atualizar seu firewall, implantar gateways de segurança de e-mail e monitorar todas as categorias de risco de acesso. Existem soluções de aprendizagem de máquina que ajudam a filtrar e analisar riscos de rede, alertando sobre atividades maliciosas.

 

Ferramentas de Caça a Ameaças

De acordo com a CompTIA, os Caçadores de Ameaças identificam ameaças de segurança e as rastreiam e mitigam antes de atacarem sistemas. Aproveitar ferramentas de gerenciamento ricas em recursos e fáceis de usar pode aumentar a capacidade de detecção e resolução proativa de problemas em seu ambiente, visualizando como os dados são armazenados e como os aplicativos são acessados.

 

Aproveite as Ferramentas de Automação para o Gerenciamento de Correções

DevOps e SecOps devem trabalhar em conjunto para desenvolver políticas de gerenciamento de correções. Eles devem aproveitar ferramentas para automatizar o rastreamento, controle e gerenciamento da aplicação de correções em software e infraestrutura.

 

Criptografe Dados em Movimento e em Repouso

Outra camada de proteção é aproveitar protocolos seguros para proteger dados provenientes da Internet e em trânsito por sua infraestrutura. Essa proteção dificulta o acesso de invasores à transmissão segura de dados. Também é fundamental criptografar dados armazenados em disco ou em mídias de backup.

 

Conclusão

Construir, operar e manter aplicativos baseados em nuvem é um paradigma diferente. Ao aproveitar as ferramentas, tecnologias e técnicas discutidas, sua organização estará melhor preparada para prevenir problemas e responder proativamente a ataques cibernéticos.

Leia a versão original em inglês no site do ISA: https://gca.isa.org/blog/cloud-computing-and-cybersecurity-everything-you-need-to-know

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Qual é o papel de um CISO durante um ataque cibernético?

Qual é o papel de um CISO durante um ataque cibernético?

Qual é o papel de um CISO durante um ataque cibernético?

O CISO tem um papel crucial na gestão de incidentes durante ciberataques, uma vez que é o responsável por implementar medidas de contenção e erradicação. No entanto, também é sua função detectar e prevenir ameaças. Saiba mais neste artigo sobre as responsabilidades de um CISO durante e após um incidente cibernético.

Durante um ataque cibernético, o papel do CISO é crucial. Isso porque ele é responsável por implementar medidas de contenção e erradicação em casos de ameaças. No entanto, antes que um ataque aconteça, o CISO tem um papel importante na prevenção e detecção de vulnerabilidades, além de estar preparado para lidar com crises e incidentes.

Segundo relatório do Instituto Ponemon, o custo da prevenção de um ciberataque pode variar de US$ 396 mil a mais de 1 milhão de dólares, dependendo do tipo de ameaça. Além disso, esse mesmo relatório reporta que mais de 80% desse recurso é destinado a remediar as ocorrências, enquanto menos de 20% é destinado à prevenção.

Nesse contexto, a cibersegurança se torna uma das principais preocupações das organizações, e o CISO desempenha um papel fundamental na proteção das informações e da reputação da empresa.

Neste artigo exploraremos em detalhes as funções de um CISO e quais medidas esse profissional pode adotar para defender organizações contra ameaças de cibersegurança.

Para facilitar a leitura, dividiremos nosso conteúdo nos seguintes tópicos:

 

1. Quais são as funções e responsabilidades do CISO?

2. Qual é a função do CISO durante um incidente?

3. O que um CISO deve fazer após uma violação de dados?

4. Sobre o senhasegura

5. Conclusão

 

Acompanhe a matéria até o final.

 

1. Quais são as funções e responsabilidades do CISO?

The Chief Information Security Officer (CISO) is the professional responsible for information security in organizations, and their functions and responsibilities are highly important in today’s world with the increasing threat of cyber attacks.

Among the functions of the CISO, we can highlight vulnerability management, disaster recovery, business continuity, data leakage, incident response, crisis management, and cybersecurity operations. Additionally, they must ensure compliance with information security policies and manage the team in the face of potential and actual threats.

 

2. Qual é a função do CISO durante um incidente?

Durante um incidente, o CISO deve liderar as ações de defesa, coordenando as ações da equipe de cibersegurança e outros setores envolvidos da organização.

Ele deve ser capaz de aplicar as medidas de contenção e erradicação do ciberataque, definindo o escopo do incidente, avaliando o impacto e a gravidade, e tomar as decisões necessárias para minimizar os danos e dar seguimento à recuperação de desastres.

Confira, em detalhes, algumas das principais funções de um CISO:
 

  • Identificação do incidente: o primeiro passo é identificar a natureza do incidente. Isso pode envolver a análise de logs de sistemas, alertas de segurança ou relatórios de usuários. Uma vez identificado, o incidente deve ser classificado e priorizado de acordo com seu impacto na organização.
  • Coordenação da resposta: o CISO é responsável por coordenar a resposta ao incidente e garantir que todas as partes relevantes sejam notificadas e envolvidas no processo. Isso inclui a equipe de segurança da informação, de TI, jurídica e outros membros-chave da organização.
  • Avaliação de risco: o profissional também deve avaliar os riscos associados ao incidente e determinar o curso de ação mais apropriado. Isso pode incluir a implementação de medidas de mitigação de riscos, como o bloqueio de sistemas afetados ou a notificação de autoridades reguladoras.
  • Mitigação do incidente: o CISO deve tomar medidas para minimizar os efeitos do incidente. Isso pode envolver a implementação de patches de segurança, a redefinição de senhas, a restauração de backups, entre outras ações.
  • Comunicação com partes interessadas: o CISO é responsável por manter as partes interessadas informadas sobre o incidente e o progresso das ações de defesa. Isso pode incluir a equipe executiva, os clientes e a bancada de acionistas.
  • Investigação e relatório: o CISO deve liderar uma investigação completa do incidente e produzir um relatório detalhado que descreva as causas, impacto e medidas adotadas. Esse relatório pode ser usado para melhorar os processos de cibersegurança da organização e prevenir incidentes futuros.

É importante ainda que o profissional mantenha a calma e a eficiência na condução do incidente, minimizando os prejuízos e garantindo a continuidade dos negócios da organização.

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3. O que um CISO deve fazer após uma violação de dados?

Após uma violação de dados, o CISO deve iniciar um processo investigativo a fim de compreender como se deu a violação e quais informações foram comprometidas.

Junto à sua equipe, ele deve tomar medidas para remediar as vulnerabilidades que foram exploradas, além de notificar as autoridades competentes e as pessoas afetadas pelo incidente, e implementar medidas para prevenir futuros incidentes, efetuando a gestão de crises.

A seguir, veja como funciona, detalhadamente, as medidas que o CISO deve adotar em situações de violação de dados:

  • Identificar a natureza da violação de dados: é essencial que se determine imediatamente a natureza da violação para entender quais informações foram afetadas, que sistemas foram comprometidos e como ocorreu esse vazamento de dados. Essa informação será fundamental para tomar as medidas apropriadas.
  • Isolar o incidente: depois de identificar o motivo da violação, o CISO deve isolar o incidente para impedir que o ataque se espalhe e continue causando danos. O isolamento do incidente pode envolver desativar sistemas comprometidos, bloquear conexões de rede ou restringir o acesso a certos recursos.
  • Notificar as autoridades competentes: em alguns casos, as violações de dados são uma violação da lei. O profissional deve, portanto, notificar as autoridades como a polícia ou os reguladores de privacidade, conforme exigido pelas leis aplicáveis do país.
  • Avaliar o impacto: o CISO deve avaliar o impacto do vazamento na organização, com seus clientes e parceiros. Isso inclui determinar o tipo e a quantidade de informações afetadas, o prejuízo do incidente, a reputação da empresa e a possibilidade de litígios.
  • Identificar as medidas de mitigação: como responsável, é dever dele identificar medidas para mitigar os danos e evitar futuras violações. Isso pode incluir a implementação de controles adicionais, a atualização de sistemas e a revisão de políticas e procedimentos de segurança.
  • Comunicar internamente: o responsável por cuidar da segurança da informação deve se comunicar com os membros da equipe envolvidos no incidente e outras partes interessadas para garantir que todos estejam cientes do ocorrido e das medidas que estão sendo tomadas para resolver o problema.
  • Comunicar externamente: o CISO também precisa comunicar aos clientes, fornecedores, parceiros de negócios e outras partes interessadas afetadas pela ocorrência. A comunicação deve ser clara, transparente e fornecer informações úteis e acionáveis.
  • Realizar uma investigação: é necessário realizar uma investigação completa para determinar as causas da violação e tomar medidas para evitar futuros incidentes.
  • Rever e atualizar a política de segurança da informação: o responsável pelo setor de segurança da informação deve rever e atualizar a política da organização para garantir que ela esteja alinhada com as melhores práticas de cibersegurança e que os riscos sejam gerenciados adequadamente.

É importante, por fim, que o CISO tenha uma abordagem proativa para melhorar a postura de segurança da organização e educar os funcionários sobre as melhores práticas de cibersegurança e respostas às ameaças.

 

4. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, temos como missão eliminar o abuso de privilégios em organizações em todo o mundo e ajudar nossos clientes a conquistarem a soberania digital. Fornecemos soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) e temos presença em mais de 55 países na atualidade.

Acreditamos que a segurança cibernética é um direito fundamental e estamos comprometidos em promover a segurança, prosperidade e independência de nossos clientes.

 

5. Conclusão

Neste artigo, você viu que:

  • O CISO é um profissional cuja responsabilidade é defender, prevenir e mitigar ameaças cibernéticas e violações de dados, de maneira assertiva e eficiente;
  • Durante um incidente, o CISO é o responsável por liderar o contra-ataque e identificar a natureza da ocorrência;
  • Em caso de violação, o CISO deve iniciar uma investigação, verificar quais informações foram comprometidas e mitigar os danos;
  • O profissional atua junto às equipes sob seu comando direto e relacionadas a outros setores da empresa, como o jurídico e o de comunicação;
  • É dever do CISO informar às autoridades e demais interessados, como acionistas e clientes, sobre incidentes ocorridos; e
  • Rever e atualizar as políticas de cibersegurança da organização.

 

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A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

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