
Por que as organizações governamentais são o alvo favorito dos criminosos cibernéticos?
Por que as organizações governamentais são o alvo favorito dos criminosos cibernéticos?
O segmento governamental foi um dos mais atacados por hackers no último trimestre de 2022. Saiba mais!
Nos últimos anos, agentes maliciosos têm demonstrado propensão a atacar organizações governamentais, inclusive por meio de ransomware, embora os governos não estejam entre os setores que costumam pagar pedidos de resgate.
Conforme uma pesquisa realizada pela Check Point, no terceiro trimestre de 2022, o setor governamental foi um dos mais atacados por hackers, recebendo cerca de 1.564 investidas semanalmente, o que equivale a um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2021.
Porém, no ano passado, apenas 32% dos governos estaduais e locais pagaram resgate para restaurarem dados criptografados, 10% a menos do que em 2020. Pensando nisso, preparamos este artigo, para esclarecer porque os invasores insistem em ter os governos como um dos seus principais alvos. Aqui, você verá:
1. Por que os hackers atacam organizações governamentais?
2. Qual é o papel do governo na cibersegurança?
3. Por que o governo nacional de qualquer país deve estar ciente dos alvos cibernéticos?
4. Que tipo de organizações os hackers mais visam?
5. Quais são as 5 maiores ameaças cibernéticas para organizações governamentais?
6. Sobre o senhasegura
7. Conclusão
Boa leitura!
1. Por que os hackers atacam organizações governamentais?
Agências governamentais manipulam um grande número de dados sigilosos, o que inclui informações sobre cidadãos, e até mesmo dados confidenciais que colocam em risco a segurança nacional.
Como é de se esperar, muitas desses informações são sensíveis e podem ser utilizadas pelos hackers para prejudicar pessoas e obter ganhos financeiros.
Somado a isso, os governos não têm investido em medidas efetivas para a proteção de dados e contam com um número elevado de fornecedores, que também podem ser alvo dos cibercriminosos, impactando na segurança dos órgãos governamentais.
Por fim, interesses políticos, econômicos ou militares motivam a guerra cibernética, que pode ser financiada por nações inimigas com o objetivo de inviabilizar a execução de serviços oferecidos aos cidadãos e gerar o caos em um país.
2. Qual é o papel do governo na cibersegurança?
Os governos têm obrigação de promover a segurança cibernética em seus países. Afinal, sem esse investimento, é impossível que a sociedade prospere.
Sendo assim, é imperativo defender a segurança em âmbito nacional por meio de estratégias que possibilitem combater riscos enfrentados pelos cidadãos, empresas e órgãos governamentais.
3. Por que o governo nacional de qualquer país deve estar ciente dos alvos cibernéticos?
Conforme a tecnologia avança, aumentam os riscos associados à atuação de cibercriminosos. Sendo assim, todos os dias, os governos enfrentam ataques cibernéticos, que colocam em risco os serviços que oferecem e permitem que invasores se apropriem de informações sensíveis dos cidadãos e dos próprios órgãos governamentais.
Em contrapartida, investir em conscientização sobre segurança cibernética permite que os governos executem seus serviços sem interrupção, evitando que ataques cibernéticos afetem sua infraestrutura e prejudiquem a vida de um imenso número de pessoas. Além disso, devem investir na implementação de soluções de cibersegurança, como uma ferramenta de Gestão de Acesso Privilegiado (PAM).
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4. Que tipo de organizações os hackers mais visam?
De acordo com a pesquisa realizada pela Check Point, que citamos no início deste artigo, o segmento mais atacado no terceiro trimestre de 2022 foi o de educação e pesquisa, com aproximadamente 2148 ataques semanais, o que equivale a um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2021.
Porém, quando falamos em ransomware, o setor mais visado foi o de saúde, com ataques em 1 a cada 42 organizações, um aumento de 5% em relação ao terceiro trimestre de 2021.
Além disso, o segundo setor mais atacado foi o governo/militar, com cerca de 1564 ataques por semana, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme já mencionamos.
5. Quais são as 5 maiores ameaças cibernéticas para organizações governamentais?
As cinco maiores ameaças cibernéticas para organizações governamentais são:
1. Ataques de engenharia social, incluindo phishing;
2. Ransomware;
3. Ataques de segurança móvel;
4. Ameaças relacionadas ao trabalho remoto; e
5. Riscos de segurança relacionados à nuvem.
Saiba mais sobre cada uma dessas ameaças:
1. Ataques de engenharia social
Nesse tipo de ataque cibernético, agentes mal-intencionados manipulam suas vítimas para que elas ofereçam informações sigilosas, cliquem em links maliciosos ou possibilitem o acesso a sistemas seguros.
Para isso, eles podem entrar em contato por e-mail ou telefone e até mesmo usar um software de representação de voz para enganar as pessoas.
2. Ransomware
O ransomware é um tipo de malware que os hackers utilizam para criptografar dados e bloquear o acesso a um sistema. Em seguida, eles exigem pagamento de resgate para liberar o acesso para a vítima, que também são impactadas pela interrupção de suas atividades.
3. Ataques de segurança móvel
Muitas pessoas utilizam o mesmo dispositivo móvel para fins pessoais e profissionais e estão propensas a baixarem aplicativos falsos, que infectam celulares e computadores com vírus e malware, permitindo que hackers tenham acesso aos seus dados confidenciais.
4. Ameaças relacionadas ao trabalho remoto
Depois da pandemia de covid-19, muitos profissionais passaram a atuar no modelo de trabalho remoto, que oferece mais riscos do que a modalidade presencial. Isso porque nem sempre esses funcionários utilizam roteadores atualizados contra ameaças, previnem vulnerabilidades em seu próprio dispositivo ou evitam se conectar a redes de Wi-Fi que não apresentam segurança.
5. Riscos de segurança relacionados à nuvem
Os serviços na nuvem são fundamentais para as empresas e instituições governamentais, especialmente no contexto do home office, proporcionando praticidade, produtividade e redução de custos. Porém, com as organizações se tornando cada vez mais dependentes dessa abordagem, estão surgindo novas brechas de segurança, que facilitam a atuação dos atacantes maliciosos.
Entre os principais riscos relacionados à computação em nuvem, destacam-se injeção de malware, ataques DDoS, erros em configurações, APIs e ameaças internas.
6. Sobre o senhasegura
Nós, do senhasegura, temos compromisso com a soberania digital, que entendemos ser um direito dos cidadãos, instituições e toda a sociedade. Sendo assim, nossa missão é prevenir roubos de dados e rastreabilidade de ações de administradores em redes, servidores, bancos de dados e uma infinidade de dispositivos.
Além disso, apoiamos nossos clientes para que alcancem conformidade com requisitos de auditoria e com os mais exigentes padrões, como Sarbanes-Oxley, ISO 27001, HIPAA, PCI DSS.
7. Conclusão
Neste artigo, mostramos porque os hackers atacam órgãos governamentais e quais são as principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelos governos, entre outros aspectos referentes a esse tema.
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