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Construindo um Plano de Resposta a Incidentes para ransomwares

Construindo um Plano de Resposta a Incidentes para ransomwares

Construindo um Plano de Resposta a Incidentes para ransomwares

Ransomware é um tipo de ataque cibernético em que os atacantes maliciosos bloqueiam os computadores de suas vítimas e exigem resgate para desbloquear.

Nesse texto, mostramos como criar um plano de resposta a incidentes envolvendo ramsomware. Quer saber tudo sobre o assunto? Acompanhe nosso texto até o fim!

Os ransomwares são considerados uma das maiores ameaças para os negócios em 2022. Nesse tipo de ataque cibernético, os hackers bloqueiam os computadores de suas vítimas e cobram resgate para desbloquear.

Você pode estar se perguntando: quais são as etapas básicas do Plano de Resposta a Incidentes para ransowares ou o que um Plano de Resposta a Incidentes deve incluir. Por isso, preparamos este artigo.

Veja quais são os aspectos que uma resposta adequada a um ataque de ransomware deve incluir:

 

1. Avaliação de riscos

2. Identificação de um ataque de ransomware

3. Definição do escopo do ataque

4. Isolamento dos sistemas afetados

5. Eliminação do software malicioso

6. Divulgação do ataque

7. Recuperação do ambiente

8. Plano de Recuperação de Incidentes

9. Aplicação das lições aprendidas

 

Continue lendo este artigo e saiba tudo sobre esse assunto!

 

1. Avaliação de riscos

O primeiro passo para quem deseja projetar um Plano de Resposta a Incidentes envolvendo ransomware é avaliar os riscos e ameaças enfrentadas pela organização. Nessa etapa, você deve compreender a quais tipos de ransomware seu negócio é mais vulnerável e quais ativos e dados seriam mais impactados. Além disso, é importante saber de que maneira e em que proporção sua empresa seria afetada por um ataque de ransomware.

 

2. Identificação de um ataque de ransomware

Ao implantar um Plano de Resposta a Incidentes com ransomware, é possível identificar um ataque, levando em conta que existem muitos tipos de malware similares a ramsonware e os principais sinais deste último são a criptografia e o bloqueio dos arquivos. 

 

3. Definição do escopo do ataque

Em um Plano de Resposta a Incidentes com ransomware, definir o escopo do ataque equivale a mensurar quantos dados e sistemas foram afetados por ele. É nesse momento que você vai saber se o ataque atingiu um único servidor, ou se todos os seus arquivos mantidos no data center ou na nuvem também foram impactados.

 

4. Isolamento dos sistemas afetados

O próximo passo é interromper as atividades do ransomware, isolando os sistemas afetados, a fim de conter o ataque e, colocando imediatamente em off-line os sistemas e redes afetados. Se isso não for possível, desconecte os dispositivos comprometidos ou remova-os do Wi-Fi a fim de evitar que a infecção por ransomware se dissemine.

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5. Eliminação do software malicioso

Após conter o ataque e isolar os sistemas afetados, você deve responder ao incidente, eliminando softwares maliciosos e se certificando de que o ataque foi interrompido. No Plano de Resposta a Incidentes com ransomware, esse é o momento de avaliar a proporção do dano e verificar se existem backups para os arquivos bloqueados.

 

6. Divulgação do ataque

Determinadas leis de proteção de dados e regulamentos de conformidade estabelecem que ataques que afetam dados confidenciais sejam notificados às autoridades e às pessoas que tiveram suas informações expostas.

Então, se um ataque de ransomware afetou os dados dos seus clientes, prepare-se para realizar a divulgação, conforme as etapas estabelecidas pelos órgãos regulatórios.

 

7. Recuperação do ambiente

Depois de remover o software malicioso e divulgar o ataque, o foco deve ser restaurar sistemas e dados, utilizando o backup para recuperar as informações e reinstalando os sistemas.

Nessa etapa, a equipe de segurança deve atuar em colaboração com a equipe de TI, garantindo a atualização de todos os mecanismos de segurança antes de reinstalar os sistemas impactados.

 

8. Plano de Recuperação de Incidentes

Caso você não tenha se preparado para restaurar sistemas e dados após o ataque, será necessário criar um Plano de Recuperação de Incidentes relacionados a ransomware.

Essa atividade pode ser um pouco demorada, mas é essencial para evitar erros durante a recuperação. Nessa etapa, você também deve buscar maneiras de recuperar arquivos que não foram salvos em backups. 

 

9. Aplicação das lições aprendidas

Depois de recuperar os dados e restaurar as operações do seu negócio, é essencial verificar o que aconteceu. Fazer uma avaliação criteriosa sobre o que motivou o ataque de ransomware irá ajudar sua empresa a não cometer os mesmos erros e a preparar os funcionários para lidar com situações futuras. 

 

Estatísticas relevantes sobre o ransomware

Confira, a seguir, alguns números relevantes sobre os ataques de ransomware:

  • 9% dos americanos já foram alvo desse tipo de ataque;
  • Dois terços das infecções por ransomware são causados por e-mail de phishing;
  • Anualmente, os ataques de ransomware geram US$ 1 bilhão para os atacantes maliciosos;
  • Acredita-se que até o fim de 2022 será executado um ataque de ransomware a cada 11 segundos.
  • Em 2020, escolas e faculdades foram os principais alvos de ataques de ransomware. 

 

Sobre o senhasegura

Nós somos o senhasegura, uma organização reconhecida amplamente como líder em cibersegurança.

Nossa finalidade é proporcionar soberania sobre dados sigilosos para as empresas que nos contratam, utilizando o PAM para evitar o roubo e vazamento de dados, bem como paralisações nas atividades, que prejudicam os resultados das corporações.

Para alcançar essa meta, acompanhamos o ciclo de vida do gerenciamento de acesso privilegiado e utilizamos automação de máquinas antes, durante e após o acesso.

Além disso, auditamos automaticamente o uso de privilégios e ações privilegiadas para evitar abusos, reduzindo riscos cibernéticos. Também colocamos as organizações em conformidade com critérios de auditoria e com padrões, como HIPAA, PCI DSS, ISO 27001 e Sarbanes-Oxley.

 

Conclusão

  • Neste artigo, você viu que:
  • Ransomware é um ataque cibernético, em que os hackers bloqueiam os computadores de suas vítimas e cobram resgate para desbloquear;
  • Um Plano de Resposta a Incidentes envolvendo ransomware deve incluir entre suas etapas a avaliação de risco, identificação do ataque, definição do escopo do ataque, isolamento dos sistemas afetados, eliminação do software malicioso, divulgação do ataque e recuperação do ambiente;
  • Também é fundamental verificar o que aconteceu após realizar o Plano de Resposta a Incidentes com ransomware; e
  • Números impactantes revelam que o ransomware é uma das principais ameaças cibernéticas da atualidade.

 

Gostou do nosso artigo? Compartilhe com alguém que queira saber mais sobre Plano de Resposta a Incidentes com ransomware. 

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Como os CISOs podem superar a escassez de profissionais de segurança cibernética?

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Encontrar profissionais de cibersegurança qualificados tem sido uma tarefa desafiadora para os CISOs, uma vez que esses líderes dependem de uma equipe bem preparada para lidar com ameaças cada vez mais avançadas à segurança cibernética em suas organizações. Contudo, para superar essa escassez, existem algumas soluções, que serão exploradas neste artigo. Leia mais!

A cibersegurança é uma das áreas mais críticas e desafiadoras para as organizações modernas, que enfrentam ameaças cada vez mais sofisticadas e frequentes. Para proteger seus dados, os sistemas e até mesmo sua reputação, as empresas precisam de líderes de segurança qualificados e experientes, capazes de definir e implementar estratégias eficazes, gerenciar riscos e incidentes, além de orientar as equipes de segurança.

Os CISOs são esses líderes, responsáveis por garantir que a cibersegurança esteja alinhada com os objetivos de negócio e as regulamentações existentes para a área. Esses profissionais também devem se comunicar com as demais equipes da organização, os stakeholders externos e as autoridades competentes, além de acompanhar as tendências e inovações do setor.

No entanto, encontrar e reter esses profissionais não é uma tarefa fácil. Segundo o relatório Voice of the CISO 2023 da Proofpoint, 61% dos CISOs entrevistados informaram ter a sensação de não estarem preparados o suficiente para lidar com um ataque direcionado. Em 2022, esse número foi de 50%, e, no ano retrasado, 2021, de 66%.

Com a crescente ameaça cibernética, as empresas estão cada vez mais dependentes da cibersegurança para proteger seus dados confidenciais e garantir a continuidade dos negócios. Além disso, riscos de cibersegurança estão cada vez mais associados a riscos de negócio, o que faz com que garantir a adequada proteção dos ambientes e dispositivos seja essencial para assegurar a continuidade dos negócios. Como resultado, os CISOs enfrentam vários desafios para manter seus sistemas protegidos.

Neste artigo, exploraremos alguns dos desafios típicos que os CISOs enfrentam e como eles podem superar a escassez de pessoal de segurança cibernética. Para facilitar a leitura, vamos dividir o texto nos seguintes tópicos:

1. Quais são os desafios típicos que o CISO enfrenta em termos de segurança?

2. Quais são os principais desafios na implementação da segurança cibernética?

3. Quais são os grandes desafios do CISO?

4. 3 principais desafios que as organizações enfrentam ao implementar políticas e controles de segurança

 

Acompanhe o texto e boa leitura!

 

1. Quais são os desafios típicos que o CISO enfrenta em termos de segurança?

Um dos principais desafios enfrentados pelo CISO é a falta de profissionais qualificados para a cibersegurança. A maioria das organizações não têm recursos suficientes para contratar especialistas na área e, muitas vezes, o CISO precisa confiar em profissionais de TI para lidarem com questões de segurança. Isso pode levar a lacunas de segurança e problemas de conformidade.

Além disso, o CISO deve garantir que as políticas e os controles de segurança sejam implementados e mantidos adequadamente em toda a empresa. Isso pode ser desafiador, especialmente em grandes organizações, com equipes e infraestrutura distribuídas.

O profissional também precisa lidar com a constante evolução das ameaças cibernéticas e garantir que as defesas da organização estejam atualizadas.

 

2. Quais são os principais desafios na implementação da segurança cibernética?

Já na questão da implementação da segurança cibernética, um dos desafios é a falta de conscientização. Muitos funcionários não entendem completamente os riscos cibernéticos e podem inadvertidamente colocar a organização em risco.

O CISO deve garantir que todos os colaboradores sejam orientados por meio de treinamentos, por exemplo, sobre as melhores práticas, além de estarem cientes das políticas e dos procedimentos de cibersegurança da organização.

Outro desafio é engajar as lideranças e a organização como um todo sobre a importância da cibersegurança. Muitas vezes, ela é vista como uma responsabilidade apenas do departamento de TI e não é tratada como uma prioridade em toda a estrutura corporativa.

Portanto, o CISO, em um trabalho conjunto com as lideranças, deve encabeçar a implementação de uma cultura organizacional que priorize a segurança cibernética e incentive todos os funcionários a assumirem a responsabilidade pela proteção dos dados da empresa.

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3. Quais são os grandes desafios do CISO?

O CISO é um líder em cibersegurança e deve garantir que a organização tenha uma estratégia protetiva eficaz. Alguns dos desafios que o profissional enfrenta incluem:

  • Falta de recursos financeiros e humanos;
  • Necessidade de cumprir rigorosos regulamentos e padrões de segurança;
  • Pressão constante para manter a rede a salvo contra ameaças em constante evolução;
  • Baixa conscientização dos funcionários sobre as práticas adequadas de cibersegurança;
  • E, em alguns casos, falta de comprometimento das demais lideranças da empresa com questões de cibersegurança.

 

Para lidar com esses desafios, o CISO deve ter habilidades de liderança em cibersegurança, bem como conhecimento técnico avançado em segurança da informação. Também deve ser capaz de trabalhar em estreita colaboração com outros líderes de negócios para garantir que a estratégia de segurança esteja alinhada com as metas da empresa e , sobretudo, trabalhar para que todos os colaboradores tenham conhecimento e consciência em cibersegurança para evitarem as ameaças existentes.

 

4. 3 principais desafios que as organizações enfrentam ao implementar políticas e controles de segurança

Atualmente, as organizações enfrentam muitos desafios ao implementarem políticas e controles de segurança, porém, existem três principais que podem dificultar a manutenção da segurança corporativa. São eles:

1. Falta de conscientização em cibersegurança;

2. Proteção inadequada de dados; e

3. Cultura organizacional fraca.

Veja, a seguir, como superar cada um deles. Confira:

 

1. Promover a consciência em cibersegurança

O primeiro desafio enfrentado pelas organizações é a falta de conscientização em cibersegurança. Muitos funcionários não entendem completamente os riscos digitais e como proteger adequadamente as informações da empresa. Consequentemente, eles podem colocar em risco a segurança da empresa, por exemplo, clicando em links maliciosos ou compartilhando informações confidenciais.

Para superar esse desafio, é necessário investir em programas de treinamento em segurança para conscientizar os colaboradores sobre os riscos cibernéticos e as melhores práticas para proteger as informações da empresa. Além disso, é importante desenvolver uma cultura de cibersegurança na organização, incentivando os funcionários a relatarem possíveis violações.

 

2. Garantir a proteção de dados

O segundo desafio está relacionado a proteção de dados. Devido a fatores como o aumento do uso de dispositivos móveis e da computação em nuvem, e o acesso remoto a informações, os dados das empresas estão mais expostos a riscos. Além disso, as companhias têm cada vez mais informações pessoais de clientes, tais como financeiras e de identificação pessoal, que precisam ser protegidos adequadamente.

Para resolver esse problema, as organizações precisam implementar medidas de segurança adequadas para proteger os dados da empresa, como criptografia de dados, autenticação de usuários e gerenciamento de identidade. Além disso, é importante monitorar constantemente a rede e os sistemas das organizações em busca de possíveis violações de segurança.

 

3. Fortelecer a cultura organizacional

O terceiro desafio se trata da cultura organizacional. Uma cultura fraca pode ser um grande obstáculo para a implementação bem-sucedida de políticas e controles de segurança cibernética. Se as lideranças da empresa não valorizam a segurança cibernética, ou acham que ela não é uma prioridade, os demais funcionários podem não levar a sério as políticas e controles de segurança, e, portanto, ignorá-los.

Para superar esse desafio, os CISOs precisam trabalhar em estreita colaboração com as demais lideranças da organização, desenvolvendo uma cultura de segurança cibernética forte. Isso envolve orientar os outros líderes sobre a importância dessa iniciativa, além de desenvolver uma estratégia nítida para implementar políticas e controles de cibersegurança.

 

Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, temos como missão eliminar o abuso de privilégios em organizações em todo o mundo e ajudar nossos clientes a conquistarem a soberania digital.

Fornecemos soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) e temos presença em mais de 55 países na atualidade.

Acreditamos que a segurança cibernética é um direito fundamental e estamos comprometidos em promover a segurança, prosperidade e independência de nossos clientes.

 

Conclusão

Nesse artigo você viu que a escassez de profissionais de segurança cibernética é um desafio significativo para as organizações e seus CISOs. No entanto, existem estratégias que os líderes de segurança podem implementar para superarem esses obstáculos.

É fundamental que os CISOs criem uma cultura de conscientização em cibersegurança em suas organizações, estabelecendo políticas claras e consistentes para a proteção de dados e garantindo que as equipes e demais lideranças estejam adequadamente treinadas.

Ao enfrentarem esses desafios, os CISOs podem garantir que suas companhias sejam mais resilientes e estejam melhor posicionadas para lidarem contra as ameaças cibernéticas em constante evolução.
Gostou do nosso artigo sobre como os CISOs podem superar a escassez de profissionais de segurança cibernética? Compartilhe com alguém que queira saber mais sobre o assunto.

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Ransomware são softwares maliciosos utilizados por hackers para criptografar e bloquear dados em sistemas e dispositivos, exigindo pagamento de resgate para devolver seu acesso.

Quer saber como lidar com essa ameaça? Acompanhe nosso texto até o fim.

Nos últimos anos, tornou-se mais caro e arriscado para os hackers executarem ataques de ransomware, já que os gestores de TI possuem estratégias para impedir que esses golpes sejam bem-sucedidos. Por esse motivo, os agentes maliciosos realizam ataques com demandas mais altas.

Para se ter uma noção, o pagamento médio de ransomware no quarto trimestre de 2021 aumentou 130%, atingindo US$ 322.168, segundo dados da Coverware.

Mas se engana quem pensa que só grandes empresas são alvos dos cibercriminosos: de acordo com informações recentes da seguradora Coalition, houve um aumento de 40% de ataques bem-sucedidos contra organizações de pequeno e médio portes, com os bens de consumo e o setor de saúde sendo especialmente visados.

E mais: conforme um levantamento da Rapid7, os dados vazados com mais frequência são financeiros (63%), seguidos por dados de clientes e pacientes (48%).

Pensando nisso, preparamos este artigo, para mostrar como combater o ransomware e suas consequências. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto nos seguintes tópicos:

1. O que é ransomware?

2. Como um ataque de ransomware funciona?

3. Qual é a primeira ação que você deve tomar no caso de um ataque de ransomware?

4. Qual é a solução mais comum para um ataque de ransomware?

5. Sobre o senhasegura

6. Conclusão

Boa leitura!

 

1. O que é ransomware?

Ransomware é um tipo de malware utilizado por atacantes mal-intencionados para bloquear e criptografar dados de determinado computador ou dispositivo e exigir pagamento de resgate para restaurá-los.

Muitas vezes, as vítimas são pressionadas a pagarem o resgate em um determinado prazo sob o risco de perder definitivamente o acesso aos seus arquivos. De acordo com um estudo da TrendMicro, 50% das vítimas de ransomware realizam o pagamento do resgate em até 20 dias após a infecção. Vale lembrar, no entanto, que mesmo após o pagamento, pode ser que as organizações afetadas pelo software malicioso não recuperem seu acesso.

Com o ransomware, arquivos como documentos, dados financeiros e fotografias permanecem armazenados no computador da vítima, porém inacessíveis, já que o dispositivo é criptografado.

 

2. Como um ataque de ransomware funciona

Para realizar um ataque de ransomware, os invasores acessam um computador ou dispositivo, criptografando arquivos armazenados nele e, consequentemente, o seu acesso.

Isso geralmente ocorre quando as vítimas baixam malware por meio de anexos de e-mail ou links maliciosos, ficando impedidas de acessar os arquivos armazenados em seus dispositivos. Este tipo de ocorrência pode resultar em grandes prejuízos financeiros, como a paralisação das operações de uma empresa.

Apesar da exigência de resgate, nada garante que o acesso será devolvido após seu pagamento. Daí a importância de evitar esse tipo de ataque e saber como proceder caso sua organização seja alvo de cibercriminosos.

 

3. Qual é a primeira ação que você deve tomar no caso de um ataque de ransomware?

Existe um conjunto de ações a serem executadas no caso de um ataque de ransomware. São elas:

 

  • Isolar os dispositivos afetados

Se você desconfiar que está sendo vítima de um ataque de ransomware, sua primeira ação deve ser isolar os computadores supostamente infectados, evitando comprometer outros dispositivos.

Sendo assim, é fundamental desativar o Wi-Fi e o Bluetooth e desconectar o equipamento de qualquer dispositivo para conter a propagação do ransomware e impedir sua comunicação com os hackers.

Nesse momento, é importante ter em mente que o ransomware pode estar inativo em outro sistema e que é necessário desligar todas as máquinas conectadas como um potencial vetor de ransomware.

 

  • Identificar qual ransomware afetou a infraestrutura

Após isolar a infecção, o próximo passo é identificar qual ransomware afetou sua infraestrutura. Desse modo, é possível compreender como ele se propaga, quais tipos de arquivos têm como alvo e quais são as opções de remoção, se existirem.

Para saber com qual tipo de ransomware você está lidando, é possível contar com sites como ID Ransomware e No More Ransom.

 

  • Contatar as autoridades, inclusive agências de proteção de dados pessoais, se for o caso

Relatar os ataques de ransomware às autoridades é uma maneira de evitar o pagamento de resgate e possibilitar que as autoridades compreendam com quem estão lidando, como os hackers acessaram seu sistema e como detê-los.

Com isso, é possível evitar que os invasores façam novas vítimas ou que o ataque prejudique a reputação de sua empresa. Para fazer uma denúncia ao FBI, basta acessar o site da Internet Crime Complaint Center (IC3),por meio deste link.

 

  • Restaurar os dados de backup

Alguns sites ou softwares prometem remover o ransomware de seu sistema, porém, se são capazes de removerem completamente uma infecção, não há consenso, já que sempre que aparece um descriptografador, surge um novo ransomware.

Porém, em caso de infecção por ransomware, recomenda-se restaurar o sistema ou reiniciá-lo totalmente, reinstalando todos os arquivos. Nesse sentido, o ideal é contar com uma estratégia de backup eficiente, que lhe permita ter cópias de todos os documentos, mídias e arquivos.

 

  • Aplicar o Plano de Respostas a Incidentes

Por fim, para combater um ataque de ransomware, é essencial contar com um Plano de Respostas a Incidentes, que possibilite analisar as ameaças enfrentadas pela organização, além de identificar potenciais ataques e definir seu escopo.

O Plano de Resposta a Incidentes ainda envolve o isolamento de sistemas afetados, a eliminação de software malicioso, a divulgação do ataque, a recuperação do ambiente e a aplicação das lições aprendidas para lidar com situações futuras.

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4. Qual é a solução mais comum para um ataque de ransomware?

Uma das soluções mais eficientes para evitar um ataque de ransomware é o PAM, que garante a cada usuário somente os acessos necessários para executar suas tarefas, protegendo suas credenciais privilegiadas e reduzindo a superfície de ataque.

Além disso, também é fortemente recomendado ter um plano paliativo, que inclua o seguro cibernético, capaz de reparar perdas financeiras geradas pela ação de um atacante malicioso.

 

5. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, integramos o grupo MT4 Tecnologia, e temos o compromisso de proporcionar cibersegurança e soberania digital às empresas que nos contratam.

Atualmente, atendemos instituições de 54 países, atuando contra roubo de dados e rastreando ações em servidores, banco de dados, administradores em redes e dispositivos em geral.

Com isso, conseguimos proporcionar eficiência e produtividade às organizações, na medida em que evitamos interrupções de suas atividades por expiração, além de garantir conformidade com critérios de auditoria e com padrões como PCI DSS, Sarbanes-Oxley, ISO 27001 e HIPAA por meio do PAM.

 

6. Conclusão

Neste artigo, mostramos o que é ransomware e como começar a combater essa ameaça. Se você gostou do nosso conteúdo, compartilhe com alguém que se interesse pelo tema.

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OS 7 PRINCIPAIS CIBERATAQUES

 

1. Melissa Virus

2. Colonial Pipeline

3. Incidente na Sony

4. Vazamento de dados na Yahoo

5. Ataque à Kaseya

6. SolarWinds

7. Vazamento de dados da Microsoft

 

1. MELISSA VIRUS

O vírus Melissa tornou-se conhecido em 1999, devido à sua rápida disseminação decorrente da abertura de anexos de e-mails não solicitados. Seu alvo eram sistemas baseados no Microsoft Word e Outlook.

Esse vírus inspirou a criação de outros vírus mais potentes e reforçou a preocupação com a questão da segurança digital.

 

2. COLONIAL PIPELINE

Em maio de 2021, a companhia de oleoduto americana Colonial Pipeline foi alvo de um ciberataque, que impactou em sua infraestrutura de dispositivos e gasodutos, além da distribuição e do transporte da gasolina.

 

3. INCIDENTE NA SONY

Agentes maliciosos acessaram e copiaram dados pessoais de 77 milhões de usuários do Playstation Network (PSN) e do portal de venda de música Qriocity, além de tirar os serviços da Sony do ar, em 2011.

Em janeiro de 2013, a empresa foi multada em 250 mil Libras pelo Information Commissioner’s Office do Reino Unido em razão do vazamento dos dados.

 

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4. VAZAMENTO DE DADOS NA YAHOO

Em 2014, 500 milhões de contas de usuários do Yahoo foram comprometidas devido a um grande ataque cibernético.

Porém, aparentemente os atacantes maliciosos tiveram acesso apenas a informações básicas e senhas, dados bancários não foram roubados.

 

5. ATAQUE À KASEYA

Em julho de 2021, algumas atividades suspeitas foram executadas nos servidores do VSA, software desenvolvido pela Kaseya, que oferece serviços para empresas de gerenciamento de sistemas de tecnologia.

Percebendo que se tratava de um ciberataque, o CEO da organização desligou os servidores do VSA e evitou que a ação, que comprometeu cerca de 1500 empresas, impactasse um número muito maior de clientes.

 

6. SOLARWINDS

Em dezembro de 2020, hackers russos exploraram vulnerabilidades encontradas na solução de software de monitoramento e gerenciamento de infraestrutura SolarWinds. Desta forma, enviaram atualizações maliciosas para cerca de 18 mil clientes da organização.

Com isso, os invasores poderiam ter acesso às redes dos clientes e realizar outros ataques, distribuindo malware e se passando por usuários para acessarem arquivos.

Diversos órgãos governamentais e empresas privadas foram afetados.

 

7. VAZAMENTO DE DADOS DA MICROSOFT

Em março de 2022, foi a vez da Microsoft ser atacada por um grupo de hackers denominado Lapsus$.

Na ocasião, os cibercriminosos postaram uma captura de tela no Telegram, indicando o ciberataque.

Porém, a Microsoft interrompeu a ação dos atacantes rapidamente, evitando o roubo de dados de seus usuários.

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Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

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Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Se você já ouviu falar do PAM, mas ainda não conhece seus benefícios para empresas de todos os portes e segmentos, leia nosso texto. Nele, apresentamos as principais funcionalidade das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) consistem em um recurso que proporciona às organizações maior controle sobre suas contas privilegiadas, além da visibilidade das atividades executadas por usuários privilegiados depois do login.

Na prática, o PAM permite proteger essas contas, que possibilitam acessar sistemas de alto nível por meio de um cofre de senhas, onde as credenciais de login são armazenadas. Assim, os usuários têm acesso aos dados somente após verificar sua identidade por meio de dados associados a mecanismos adicionais, como o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA).

Isso possibilita impedir o ingresso não autorizado aos sistemas, reduzir a superfície de ataque, manter as organizações em conformidade com os requisitos de segurança, realizar auditorias e detectar atividades suspeitas.

Neste artigo, abordamos a importância das soluções PAM para promover a cibersegurança e evitar ataques cibernéticos em organizações de todos os portes e segmentos. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

1. O PAM é necessário?

2. Para que serve o software PAM?

3. Quem precisa do PAM?

4. Quais problemas o PAM resolve?

5. Conclusão

Boa leitura!

 

1. O PAM é necessário?

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são essenciais para organizações de todos os portes e segmentos devido à necessidade de proteger credenciais privilegiadas do acesso não autorizado e de problemas como vazamentos e violações de dados.

Isso porque quando um atacante invade uma conta de usuário padrão, ele tem acesso a recursos limitados a esse utilizador específico. Por outro lado, ao invadir uma conta privilegiada, seu alcance será maior, assim como o prejuízo que ele pode causar, comprometendo organizações inteiras.

Além disso, o Gartner elegeu o PAM como projeto número 1 em segurança por dois anos consecutivos, mostrando a importância dessa ferramenta para promover a cibersegurança e evitar um ataque cibernético.

 

2. Para que serve o software PAM?

Contas de usuários privilegiados, geralmente, são alvo de cibercriminosos, pois apresentam permissões elevadas, acesso a dados sensíveis e capacidade de alterar configurações.

Quando esse tipo de conta é comprometida, as organizações enfrentam grandes problemas, relacionados a paralisação de suas atividades, perda de credibilidade e altos prejuízos financeiros.

O PAM tem a função de controlar e monitorar o acesso a dados privilegiados de uma empresa. Por meio dele, é possível gerenciar senha e acesso compartilhado, sessão privilegiada, acesso de terceiros e acesso a aplicativos, entre outras funcionalidades.

 

3. Quem precisa do PAM?

Organizações de todos os portes e segmentos lidam com dados e podem sofrer as graves consequências de um vazamento ou violação.

Isso significa que todas as empresas precisam de soluções de gerenciamento de acesso privilegiado para prevenirem ataques cibernéticos e evitarem transtornos com paralisação das atividades, perda de reputação e ações judiciais.

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4. Quais problemas o PAM resolve?

O PAM resolve uma série de problemas, a partir das seguintes respostas:

  • Conformidade;
  • Redução da superfície de ataque;
  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas;
  • Proteção da organização contra ameaças internas;
  • Proteção dos dados e aplicações críticas;
  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança.

Saiba mais sobre cada uma delas:

 

  • Conformidade

Para evitar multas e penalidades, as empresas precisam seguir uma série de regulamentos, inclusive leis de proteção de dados. Porém, os colaboradores, muitas vezes, negligenciam essa necessidade.

A boa notícia é que as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam um maior controle aos administradores, melhorando a conformidade regulatória por meio da política de privilégio mínimo, que garante a cada usuário apenas o acesso estritamente necessário para executar suas atividades.

 

  • Redução da superfície de ataque

Outra vantagem da política do privilégio mínimo, viabilizada por meio das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado, é a redução da superfície de ataque devido a um maior controle do acesso aos recursos da empresa.

Na prática, isso significa que, caso haja uma invasão, os danos causados pelos hackers serão limitados, uma vez que não será possível alcançar todos os dados armazenados nos ambientes de TI.

 

  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas

As soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam ainda maior visibilidade das ações realizadas por meio dessas credenciais, permitindo monitorar esse tipo de ingresso e saber exatamente quem tem acesso a quais recursos.

Além disso, é possível gravar as sessões e manter um arquivo das atividades do usuário, o que permite revisar o acesso caso ocorra alguma atividade suspeita.

 

  • Proteção da organização contra ameaças internas

Funcionários e colaboradores terceirizados representam uma ameaça interna para as organizações, especialmente quando essas pessoas se desligam do trabalho e mantêm seu acesso aos recursos da empresa.

Nesse sentido, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são fundamentais, pois permitem interromper o ingresso quando um funcionário é desligado, reduzindo riscos de ações maliciosas.

 

  • Proteção dos dados e aplicações críticas

Algumas empresas, como instituições financeiras e organizações de saúde, têm acesso a dados extremamente sensíveis, que não podem ser expostos, sob o risco de motivar ações judiciais e perda de credibilidade.

Sendo assim, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são ferramentas indispensáveis para evitarem um ataque cibernético e garantir a cibersegurança nesse contexto.

 

  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado também são úteis quando uma conta administrativa é atacada, pois possibilitam detectar ou bloquear sua conexão o mais rápido possível para reduzir os danos.

Desse modo, convém investir no PAM para ter maior controle sobre o acesso privilegiado a dados e recursos da sua empresa, evitando perdas difíceis de reparar.

 

5. Conclusão

Neste artigo, mostramos as vantagens do PAM para empresas de diferentes portes e segmentos. Se este conteúdo foi relevante para você, compartilhe com alguém que queira saber mais sobre as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

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