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Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Se você já ouviu falar do PAM, mas ainda não conhece seus benefícios para empresas de todos os portes e segmentos, leia nosso texto. Nele, apresentamos as principais funcionalidade das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) consistem em um recurso que proporciona às organizações maior controle sobre suas contas privilegiadas, além da visibilidade das atividades executadas por usuários privilegiados depois do login.

Na prática, o PAM permite proteger essas contas, que possibilitam acessar sistemas de alto nível por meio de um cofre de senhas, onde as credenciais de login são armazenadas. Assim, os usuários têm acesso aos dados somente após verificar sua identidade por meio de dados associados a mecanismos adicionais, como o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA).

Isso possibilita impedir o ingresso não autorizado aos sistemas, reduzir a superfície de ataque, manter as organizações em conformidade com os requisitos de segurança, realizar auditorias e detectar atividades suspeitas.

Neste artigo, abordamos a importância das soluções PAM para promover a cibersegurança e evitar ataques cibernéticos em organizações de todos os portes e segmentos. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

1. O PAM é necessário?

2. Para que serve o software PAM?

3. Quem precisa do PAM?

4. Quais problemas o PAM resolve?

5. Conclusão

Boa leitura!

 

1. O PAM é necessário?

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são essenciais para organizações de todos os portes e segmentos devido à necessidade de proteger credenciais privilegiadas do acesso não autorizado e de problemas como vazamentos e violações de dados.

Isso porque quando um atacante invade uma conta de usuário padrão, ele tem acesso a recursos limitados a esse utilizador específico. Por outro lado, ao invadir uma conta privilegiada, seu alcance será maior, assim como o prejuízo que ele pode causar, comprometendo organizações inteiras.

Além disso, o Gartner elegeu o PAM como projeto número 1 em segurança por dois anos consecutivos, mostrando a importância dessa ferramenta para promover a cibersegurança e evitar um ataque cibernético.

 

2. Para que serve o software PAM?

Contas de usuários privilegiados, geralmente, são alvo de cibercriminosos, pois apresentam permissões elevadas, acesso a dados sensíveis e capacidade de alterar configurações.

Quando esse tipo de conta é comprometida, as organizações enfrentam grandes problemas, relacionados a paralisação de suas atividades, perda de credibilidade e altos prejuízos financeiros.

O PAM tem a função de controlar e monitorar o acesso a dados privilegiados de uma empresa. Por meio dele, é possível gerenciar senha e acesso compartilhado, sessão privilegiada, acesso de terceiros e acesso a aplicativos, entre outras funcionalidades.

 

3. Quem precisa do PAM?

Organizações de todos os portes e segmentos lidam com dados e podem sofrer as graves consequências de um vazamento ou violação.

Isso significa que todas as empresas precisam de soluções de gerenciamento de acesso privilegiado para prevenirem ataques cibernéticos e evitarem transtornos com paralisação das atividades, perda de reputação e ações judiciais.

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4. Quais problemas o PAM resolve?

O PAM resolve uma série de problemas, a partir das seguintes respostas:

  • Conformidade;
  • Redução da superfície de ataque;
  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas;
  • Proteção da organização contra ameaças internas;
  • Proteção dos dados e aplicações críticas;
  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança.

Saiba mais sobre cada uma delas:

 

  • Conformidade

Para evitar multas e penalidades, as empresas precisam seguir uma série de regulamentos, inclusive leis de proteção de dados. Porém, os colaboradores, muitas vezes, negligenciam essa necessidade.

A boa notícia é que as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam um maior controle aos administradores, melhorando a conformidade regulatória por meio da política de privilégio mínimo, que garante a cada usuário apenas o acesso estritamente necessário para executar suas atividades.

 

  • Redução da superfície de ataque

Outra vantagem da política do privilégio mínimo, viabilizada por meio das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado, é a redução da superfície de ataque devido a um maior controle do acesso aos recursos da empresa.

Na prática, isso significa que, caso haja uma invasão, os danos causados pelos hackers serão limitados, uma vez que não será possível alcançar todos os dados armazenados nos ambientes de TI.

 

  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas

As soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam ainda maior visibilidade das ações realizadas por meio dessas credenciais, permitindo monitorar esse tipo de ingresso e saber exatamente quem tem acesso a quais recursos.

Além disso, é possível gravar as sessões e manter um arquivo das atividades do usuário, o que permite revisar o acesso caso ocorra alguma atividade suspeita.

 

  • Proteção da organização contra ameaças internas

Funcionários e colaboradores terceirizados representam uma ameaça interna para as organizações, especialmente quando essas pessoas se desligam do trabalho e mantêm seu acesso aos recursos da empresa.

Nesse sentido, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são fundamentais, pois permitem interromper o ingresso quando um funcionário é desligado, reduzindo riscos de ações maliciosas.

 

  • Proteção dos dados e aplicações críticas

Algumas empresas, como instituições financeiras e organizações de saúde, têm acesso a dados extremamente sensíveis, que não podem ser expostos, sob o risco de motivar ações judiciais e perda de credibilidade.

Sendo assim, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são ferramentas indispensáveis para evitarem um ataque cibernético e garantir a cibersegurança nesse contexto.

 

  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado também são úteis quando uma conta administrativa é atacada, pois possibilitam detectar ou bloquear sua conexão o mais rápido possível para reduzir os danos.

Desse modo, convém investir no PAM para ter maior controle sobre o acesso privilegiado a dados e recursos da sua empresa, evitando perdas difíceis de reparar.

 

5. Conclusão

Neste artigo, mostramos as vantagens do PAM para empresas de diferentes portes e segmentos. Se este conteúdo foi relevante para você, compartilhe com alguém que queira saber mais sobre as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

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Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio.

Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem precisar ter nada instalado na máquina.

Porém, mais recentemente, essa solução também passou a ser adotada por empresas de todos os portes e segmentos, para reduzir custos e aumentar a flexibilidade, agilidade e escalabilidade de suas operações.

Nesse sentido, é importante saber que existem três modelos de serviço em nuvem: Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS).

Pensando nisso, preparamos este artigo para apoiá-lo na escolha da melhor opção para o seu negócio. Aqui, você verá:

1. O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

2. O que são SaaS PaaS e IaaS com exemplos?

3. AWS é IaaS, PaaS ou SaaS?

4. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

Quando falamos em nuvem, nos referimos à forma como os dados são armazenados e onde eles podem ser encontrados. Por meio dessa tecnologia, as informações são armazenadas remotamente em vários servidores, permitindo que os serviços sejam executados na internet.

Veja a seguir as diferenças entre SaaS, PaaS e IaaS, os três modelos de computação em nuvem mencionados no início deste artigo.

 

  • SaaS

O Software como Serviço (SaaS) é um programa de computador baseado em nuvem e pronto para uso. Para utilizar essa solução, os usuários pagam uma taxa de assinatura mensal ou anual e têm à sua disposição um serviço completo, que pode ser acessado por qualquer navegador da web.

Desse modo, provedores terceirizados administram os dados, servidores e armazenamento, dispensando a necessidade de uma equipe de TI para revisar os processos.

Além disso, com o SaaS, não é necessário instalar, executar e atualizar aplicativos de software no computador: todos os recursos ficam disponíveis na internet.

Uma das principais vantagens desse serviço de computação em nuvem é a possibilidade de prever seus custos, evitando surpresas. Outro benefício é que toda a infraestrutura e gerenciamento de aplicativos são transferidos para o fornecedor.

Por outro lado, existem limitações e preocupações relacionadas ao SaaS. Entre elas, podemos destacar:

  • Muitas vezes, o aplicativo SaaS não é projetado para seguir padrões abertos de integração;
  • Suporte limitado a integrações profundas com arquivos, dados e serviços locais;
  • Comprometimento da segurança e da conformidade, já que informações confidenciais são transferidas para o serviço SaaS baseado em nuvem pública;
  • Recursos mínimos para a personalização, o que limita as funcionalidades oferecidas pelo fornecedor;
  • Falta de controle sobre dados e governança;
  • Possibilidade de paralisação das operações, uma vez que os clientes dependem dos fornecedores para manterem a continuidade dos serviços.

 

  • PaaS

A principal diferença entre o SaaS e o PaaS é que este último não disponibiliza software on-line, mas sim uma plataforma, fornecendo componentes de nuvem especialmente para softwares usados em aplicativos.

Dessa forma, os desenvolvedores podem criar aplicativos customizados e gerenciá-los, enquanto todos os servidores, armazenamento e rede são administrados por uma empresa ou provedor terceirizado.

Isso significa que os desenvolvedores podem se concentrar na criação do software sem se preocuparem com questões como sistemas operacionais, atualizações de software, armazenamento e infraestrutura.

Entre as inúmeras vantagens oferecidas pelo PaaS, destacam-se o desenvolvimento e implementação de aplicativos simples e econômicos, escalabilidade, alta disponibilidade e a redução da quantidade de codificações necessárias.

Por outro lado, essa solução apresenta algumas limitações preocupantes, como:

  • Segurança de dados, já que os dados são mantidos em serviços de nuvem gerenciados por terceiros e nem sempre é possível definir políticas de hospedagem específicas;
  • Integração com serviços e infraestrutura existentes, pois nem todos os elementos de um sistema de TI herdado são desenvolvidos para a nuvem;
  • Migração para outras soluções em nuvem, que nem sempre é facilitada pelos fornecedores;
  • Necessidade de personalizações e alterações para que os sistemas legados funcionem como PaaS;
  • As soluções de PaaS podem não ser ideais para o idioma e as estruturas da sua organização, limitando seu uso; e
  • Limitação dos recursos operacionais para usuários finais, que afeta o gerenciamento, provisionamento e operações das soluções PaaS.

 

  • IaaS

IaaS, ou Infraestrutura como Serviço, utiliza recursos de computação automatizados e escalonáveis, permitindo o acesso e monitoramento de computadores, redes e armazenamento, entre outros serviços.

Com essa tecnologia, as empresas podem comprar recursos conforme a necessidade com controle total sobre a infraestrutura. Além disso, a IaaS proporciona as mesmas ferramentas de um datacenter tradicional sem precisar administrá-las fisicamente.

Diferentemente do SaaS e do PaaS, são os clientes que gerenciam fatores como aplicativos, tempo de execução, dados, middleware e sistemas operacionais.
Entre suas principais vantagens, destacam-se a flexibilidade, a facilidade em automatizar armazenamento, servidores, rede e poder de processamento, o controle total dos clientes sobre a infraestrutura e sua grande escalabilidade

As preocupações inerentes a esse modelo de computação em nuvem incluem:

  • Ameaças de segurança, provenientes do host ou de outras máquinas virtuais;
  • Vulnerabilidades do sistema ou ameaças internas, que podem expor os dados para usuários não autorizados;
  • Necessidade de aprimoramento de sistemas legados, antes de migrá-los para a nuvem, com testes de segurança e desempenho do sistema IaaS;
  • Necessidade de treinar profissionais para administrar a infraestrutura de modo eficaz;
  • Segurança multilocatário para impedir atuais clientes de acessarem dados e recursos de clientes anteriores.
O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

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2. O que são SaaS, PaaS e IaaS com exemplos?

Confira, a seguir, exemplos de SaaS, PaaS e IaaS. São exemplos de SaaS:

  • Dropbox;
  • Cisco WebEx;
  • SAP Concur;
  • Salesforce;
  • Google Workspace; e
  • GoToMeeting.

 

Entre os exemplos de PaaS, destacam-se:

  • Force.com;
  • AWS Elastic Beanstalk;
  • OpenShift;
  • Google App Engine;
  • Heroku; e
  • Windows Azure.

 

Os exemplos de IaaS incluem:

  • Google Compute Engine (GCE);
  • Linode;
  • Digital Ocean;
  • Rackspace;
  • Cisco Metacloud;
  • Amazon Web Services (AWS); e
  • Microsoft Azure.

 

3. AWS IaaS é PaaS ou SaaS?

O Amazon Web Services (AWS) é uma plataforma de computação em nuvem desenvolvida e fornecida pela Amazon, que combina Infraestrutura como Serviço (IaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Software como Serviço (SaaS).

Os serviços da AWS podem incluir recursos de organização, armazenamento de banco de dados e serviços de entrega de conteúdo.

 

4. Conclusão

Neste artigo, abordamos os diferentes modelos de computação em nuvem. Se você considerou este conteúdo relevante, compartilhe-o com alguém.

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O que faz um Chief Information Security Officer (CISO)?

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Chief Information Security Officer é o profissional de alto escalão responsável pela segurança digital de uma empresa. Se você deseja conquistar esse cargo, leia nosso texto até o fim. Nele, explicamos mais sobre a profissão.

Com o avanço da tecnologia e a constante evolução das ameaças cibernéticas, as organizações têm investido cada vez mais em cibersegurança a fim de evitar incidentes que possam causar perda de credibilidade, prejuízos financeiros e até mesmo o encerramento de suas atividades.

É nesse contexto que o Chief Information Security Officer entra em cena, como o responsável por implantar e manter estratégias de segurança digital no ambiente corporativo. Essa função, que requer conhecimento técnico e ampla experiência, é visada por muitos profissionais da área, atraídos por uma alta remuneração.

Se esse é o seu caso, acompanhe nosso artigo até o fim. Nele, mostramos o que faz um Chief Information Security Officer e o que você precisa fazer para conquistar esse cargo. Nosso conteúdo está dividido nos seguintes tópicos:

1. O que é um Chief Information Security Officer?

2. Qual é a diferença entre CIO e CISO?

3. Quais qualificações um CISO deve ter?

4. CSO é o mesmo que o CISO?

5. O que fazer para se tornar um Chief Information Security Officer

6. Sobre o senhasegura

7. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. O que é um Chief Information Security Officer?

O Chief Information Security Officer (CISO), também conhecido como diretor de segurança da informação, é o responsável pela segurança digital dentro de uma empresa, ou seja, é ele quem mantém e executa a estratégia voltada à proteção dos dados sensíveis e dos ativos da corporação.

Na maioria das vezes, esse profissional se reporta diretamente ao CEO e pode trabalhar em colaboração com o Chief Technologigy Officer (CTO) e o Chief Information Officer (CIO).

Suas funções incluem prevenir invasões à infraestrutura corporativa, protegendo e defendendo. Na prática, a tendência é que as equipes de segurança, responsáveis por contas privilegiadas respondam a um CISO.

 

2. Qual é a diferença entre CIO e CISO?

A diferença entre esses dois profissionais reside no escopo do trabalho desenvolvido por eles, na estratégia de negócio da corporação e na utilização dos dados.

Isso porque o CIO é responsável por compreender e compartilhar as estratégias da empresa com o time de TI e garantir a eficiência operacional. É ele quem define quais ferramentas são necessárias para executar uma tarefa. Por sua vez, o CISO é o responsável direto pelo planejamento da segurança digital da instituição.

Quanto aos dados, são utilizados pelo CIO para projetar estratégias de TI e negócios, e pelo CISO para promover a segurança das informações armazenadas nos sistemas da empresa.

 

3. Quais qualificações um CISO deve ter?

Algumas certificações são reconhecidas no mercado de cibersegurança como essenciais para um CISO. Elas incluem o programa Certified Ciso, também conhecido como CCISO, fornecido pelo EC-Council; o CISSP, que equivale a um mestrado de segurança cibernética; e o CISM, da ISACA, que se concentra especialmente nas capacidades de governança e gerenciamento.

Porém, espera-se que esses profissionais tenham habilidades como: boa comunicação oral e escrita; capacidade de lidar com pressão; e experiência em planejamento estratégico e execução.

Além disso, quem deseja ser CISO, deve:

  • Ter vivência em gerenciamento de riscos em segurança da informação;
  • Compreender conceitos de Linux, rede e virtualização;
  • Conhecer os padrões de segurança da área;
  • Estar familiarizado com as leis atuais de proteção de dados;
  • Ter experiência com Secure SDLC e DevSecOps; e
  • Entender de automação de segurança.

 

4. CSO é o mesmo que o CISO?

Chief Information Security Officer não é o mesmo que Chief Security Officer (CSO). A primeira função está relacionada à segurança da informação de uma empresa, enquanto a segunda abrange toda a segurança da organização.

Na prática, o CSO é responsável por administrar a segurança física e da informação, garantindo o controle de acesso ao espaço físico, além de proteger os ativos digitais.

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5. O que fazer para se tornar um Chief Information Security Officer

Com bons salários, a função de CISO atrai muitos profissionais. Porém, para assumir esse cargo, é necessário ter ampla experiência na área de segurança da informação e perfil de líder, além de saber explicar questões técnicas com uma linguagem compreensível.

Também é essencial investir em conhecimento, embora muitos cursos sejam caros ou tragam conteúdos insuficientes, e transmitir credibilidade, já que irá lidar diretamente com o CEO e investidores.

Outra medida de suma importância para quem deseja se tornar um CISO é buscar certificações, como o CCISO, CISSP e CISM, já mencionados neste artigo, ou os certificados Certified Information Systems Auditor (CISA) e Certified Ethical Hacker (CEH), que são mais generalistas, mas relevantes para quem procura ser um executivo de segurança cibernética.

 

6. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, acreditamos que a soberania digital é um direito dos cidadãos, instituições e toda a sociedade. Atuamos evitando roubos de dados e rastreando ações de administradores em redes, servidores, bancos de dados e dispositivos em geral.

Desse modo, auxiliamos nossos clientes a alcançar conformidade com requisitos de auditorias e com os mais exigentes padrões, entre eles, o Sarbanes-Oxley, PCI DSS, ISO 27001 e HIPAA.

 

7. Conclusão

Neste artigo, você viu que:

  • O CISO é o profissional de nível executivo responsável pela segurança da informação de uma empresa;
  • Esse profissional pode trabalhar em colaboração com o Chief Technologigy Officer e o Chief Information Officer;
  • A diferença entre o CIO e o CISO está no escopo do trabalho desenvolvido por eles, na estratégia de negócio da corporação e na utilização dos dados;
  • O Chief Security Officer é responsável pelo espaço físico, além de proteger os ativos digitais;
  • Para se tornar um CISO é indispensável possuir grande experiência e conhecimento técnico na área de segurança da informação, uma boa comunicação e perfil de liderança, entre outras habilidades, além de buscar certificações como o o CCISO.

 

Gostou do nosso artigo sobre o cargo de Chief Information Security Officer? Compartilhe com alguém que tenha interesse em exercer essa função.

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Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

Uma visão geral das certificações essenciais para CISOs

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No mundo da segurança cibernética, o papel do CISO é fundamental na proteção de dados e informações sensíveis. Para se destacar nessa carreira, é necessário contar com algumas certificações que incluem: Certified Information Systems Security Professional (CISSP), Certified Ethical Hacker (CEH) e Certified Information Security Manager (CISM). Leia nosso artigo e saiba mais sobre essas e outras importantes certificações.

O cargo de CISO tem ganhado cada vez mais importância nas empresas, especialmente com o aumento de ameaças cibernéticas. Esses profissionais são responsáveis pela segurança das informações e pela garantia de que as tecnologias para essa finalidade estão funcionando corretamente na organização. Mas, para exercer esse cargo, é necessário ter as certificações adequadas em cibersegurança.

Essas certificações garantem que os profissionais tenham a capacidade de gerenciar e liderar equipes, além de implementar e manter frameworks de cibersegurança.

Neste artigo, exploraremos o que é e quais as principais atribuições de um CISO, além das certificações necessárias para esse profissional e a importância de cada uma delas. Para melhor entendimento, o conteúdo será dividido nos tópicos a seguir:

1. Cargo CISO: o que é e quais são principais requisitos?

2. O que é uma certificação CISO?

3. Qual é o certificado mais valioso para um CISO?

4. 3 principais certificações CISO

5. Outras importantes certificações

6. Sobre o senhasegura

7. Conclusão

 

Boa Leitura!

 

1. Cargo CISO: o que é e quais são os principais requisitos?

O CISO é o executivo responsável por garantir que as informações da empresa estejam protegidas contra as ameaças cibernéticas. É um cargo de liderança, e as principais responsabilidades incluem direcionar e gerenciar equipes de segurança da informação, desenvolver estratégias de segurança, implementar políticas e processos de segurança, e garantir a conformidade regulatória.

Para se tornar um CISO, é necessário possuir um conjunto de habilidades técnicas e gerenciais. Os principais requisitos incluem conhecimentos em segurança da informação, experiência em liderança de equipes, habilidades de gerenciamento de projetos, e conhecimento em regulamentações e frameworks de cibersegurança.

 

2. O que é uma certificação CISO?

As certificações de CISO são uma forma de demonstrar habilidades e conhecimentos em cibersegurança.

Geralmente, elas exigem que os candidatos já tenham um certo nível de educação, experiência profissional e aprovação em exames específicos.

As certificações são uma forma importante de desenvolvimento profissional para aqueles que desejam seguir uma carreira em cibersegurança. Elas comprovam que o profissional possui as habilidades requeridas para assumir e ser eficiente em sua função.

 

3. Qual é o certificado mais valioso para um CISO?

Existem diferentes certificações valiosas em cibersegurança, de acordo com as atribuições do profissional, o segmento em que atua, região e outros fatores específicos. Contudo, algumas das certificações mais comumente valorizadas incluem a

  • CISSP;
  • CCISO; e
  • CISM.

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4. 3 principais certificações CISO

CISSP, CCISO e CISM são algumas certificações profissionais em segurança da informação, cada uma com seu próprio foco e requisitos. Existem outras, direcionadas a segmentos específicos, contudo, em termos gerais, essas são as principais.

A seguir, veja um resumo dos pontos principais de cada uma:

 

CISSP – Certified Information System Security Professional

Oferecido pelo International Information System Security Certification Consortium (ISC)2, o CISSP é projetado para avaliar e validar a experiência, habilidades e conhecimento de um profissional em cibersegurança. Os candidatos, ao adquiri-la, devem ter pelo menos cinco anos de experiência na área em tempo integral, ou quatro anos e mais um diploma relacionado, além de passar em um exame que cobre oito áreas principais de segurança da informação.

Os detentores do CISSP são altamente valorizados pelos empregadores e frequentemente ocupam cargos de liderança em cibersegurança. Esse tipo de certificação é válida por três anos e requer créditos de educação continuada para renovação.

 

CCISO – Certified Chief Information Security Officer

Oferecido pelo EC-Council, o CCISO valida e avalia a experiência, habilidades e conhecimento do CISO em liderança e gestão da segurança da informação. Para conseguir a certificação, o profissional deve ter pelo menos cinco anos de experiência na função em tempo integral, incluindo três anos em um cargo de liderança, e passar em um exame que abrange cinco domínios, incluindo governança, gerenciamento de riscos e habilidades de liderança.

Os detentores do CCISO são altamente valorizados pelos empregadores e frequentemente ocupam cargos executivos em cibersegurança. Essa certificação é válida por três anos e requer educação continuada para renovação.

 

CISM – Certified Information Security Manager

Oferecido pela Information Systems Audit and Control Association (ISACA), essa certificação avalia e corrobora o know-how, habilidades e conhecimento de um CISO em gestão. Para conseguir o CISM, são exigidos pelo menos pelo menos cinco anos de experiência em segurança da informação, incluindo três anos em um cargo de liderança, e passar em um exame que abrange quatro domínios, envolvendo gerenciamento de riscos e incidentes, além de governança.

Os detentores do CISM são bem valorizados pelos contratantes, sendo priorizados para ocuparem cargos de liderança, além de serem encarregados de desenvolver e implementar estratégias de segurança eficazes e gerenciar equipes dessa área. Esse tipo de certificação é válido por três anos e requer a educação continuada para renovação.

O CISM é reconhecido internacionalmente e é considerado um dos certificados mais valiosos na área da cibersegurança.

 

5. Outras importantes certificações

As certificações em segurança da informação são essenciais para os profissionais que desejam se destacar no mercado de trabalho e aprimorar suas habilidades na área. Existem várias certificações importantes para os CISOs, como a Global Information Assurance Certification (GIAC), a ISC2 Systems Security Certified Practitioner (SSCP) e a Certified in Risk and Information Systems Control (CRISC). Cada uma delas compreende uma parte significativa da cibersegurança, em diferentes aspectos, que estão detalhados a seguir:

 

GIAC – SANS – Global Information Assurance Certification

A GIAC é emitida pelo SANS Institute, uma organização de treinamento e certificação em cibersegurança. É focada em testes dentro da área e avalia as habilidades práticas dos profissionais na identificação e exploração de vulnerabilidades de segurança em sistemas e redes.

Existem mais de 30 certificações GIAC, que abrangem várias áreas de cibersegurança, como testes de penetração e resposta a incidentes. Para obter essa certificação, os candidatos devem completar cursos de treinamento específicos do SANS e passar por um rigoroso exame.

Profissionais certificados GIAC são muito requisitados e frequentemente ocupam cargos de cibersegurança em organizações de todos os tamanhos e setores.

 

SSCP – Certificado de Praticante em Segurança de Sistemas ISC2

A certificação SSCP é emitida pelo ISC2. Ela é projetada para profissionais de cibersegurança que desejam demonstrar conhecimento e habilidades em áreas como segurança de rede, gerenciamento de riscos, criptografia e controles de acesso.

Para obter essa certificação, os candidatos devem ter pelo menos um ano de experiência em uma ou mais das sete áreas do ISC2 Common Body of Knowledge (CBK). Além disso, os candidatos devem passar por um rigoroso exame de 125 questões que abrange todas as áreas do ISC2 CBK.

Profissionais certificados SSCP são tipicamente empregados em funções de cibersegurança como analistas, engenheiros, administradores de sistemas e auditores dessa área.

 

CRISC – Certified in Risk and Information Systems Control

A certificação CRISC é emitida pela ISACA. Ela serve para profissionais de cibersegurança que desejam demonstrar habilidades e conhecimentos na identificação, avaliação e gerenciamento de riscos de cibersegurança em uma organização.

Para obtê-la, os interessados devem passar por um exame e demonstrar pelo menos três anos de experiência em no mínimo dois dos quatro domínios CRISC, que incluem identificação, avaliação, resposta e monitoramento de riscos.

Profissionais certificados CRISC são tipicamente designados para funções como gerentes de segurança ou de risco e oficiais de segurança da informação.

 

6. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, temos como missão eliminar o abuso de privilégios em organizações em todo o mundo e ajudar nossos clientes a conquistarem a soberania digital.

Fornecemos soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) e temos presença em mais de 55 países na atualidade.

Acreditamos que a segurança cibernética é um direito fundamental e estamos comprometidos em promover a segurança, prosperidade e independência de nossos clientes.

 

7. Conclusão

Nesse artigo, você viu que:

  • O CISO é um executivo responsável por proteger as informações da empresa contra ameaças cibernéticas, exigindo habilidades técnicas, de liderança e gerenciais.
  • As certificações para CISO são uma forma importante de demonstrar habilidades e conhecimentos em cibersegurança, comprovando que o profissional possui os requisitos para assumir e ser eficiente em sua função.
  • Existem diferentes certificações em cibersegurança, como a CISSP, CCISO e CISM, que são altamente valorizadas pelos empregadores e frequentemente seus possuidores ocupam cargos de liderança em cibersegurança.
  • CISSP, CCISO e CISM são as principais certificações CISO, cada uma com seu próprio foco e requisitos. Elas possuem validade e requerem educação continuada para renovação.
  • Outras certificações importantes em segurança da informação incluem GIAC, CRISC e SSCP.

 

Gostou do nosso artigo sobre uma visão geral das certificações essenciais para CISOs? Compartilhe com alguém que queira saber mais sobre certificações para CISO.

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O que é o Log4j?

O Log4j é uma biblioteca de software desenvolvida em Java que é usada por milhões de computadores em todo o mundo em serviços online. É descrita como uma vulnerabilidade de dia zero (0 day) e classificada com a maior gravidade no Common Vulnerability Scoring System (CVSS; CVE-2021-44228). Foi classificada como 10 de 10 no CVSS, devido ao impacto potencial que pode ter se explorada por invasores. Essa vulnerabilidade permite que invasores controlem e executem código remotamente em máquinas vulneráveis.

Embora o Log4j seja mantido pela Apache, ele é utilizado em muitos aplicativos e dispositivos de fornecedores, além de sistemas personalizados. A seguinte referência lista os fornecedores conhecidos afetados até 12 de dezembro de 2021, mas não deve ser considerada definitiva. As organizações devem entrar em contato diretamente com os fornecedores para obter informações adicionais.

  • CISA Vendor DB
  • BleepingComputer
  • GitHub: Dutch NCSC List of affected Software
  • GitHub: SwitHak

 

Por que é crucial para as organizações levar isso a sério?

Essa vulnerabilidade, também conhecida como Log4Shell, permite a execução remota de código em muitos aplicativos por meio de solicitações web, sem autenticação, o que compromete toda a infraestrutura de tecnologia da informação (TI) e tecnologia operacional (TO).

A vulnerabilidade do Log4j, que é independente de fornecedores e afeta tanto software proprietário quanto de código aberto, deixará várias indústrias expostas a explorações remotas, incluindo energia elétrica, água, alimentos e bebidas, manufatura e transporte.

O Log4j é amplamente utilizado em uma variedade de serviços, sites e aplicativos de consumo e empresas, além de produtos de TO, para registrar informações de segurança e desempenho. A agência identificou que um invasor remoto não autenticado poderia explorar essa vulnerabilidade para assumir o controle de um sistema afetado.

Riscos possíveis para a TO:

  • Possíveis impactos organizacionais que variam de mínimos a um ataque paralisante e possível roubo de informações, bem como perda de serviço.
  • Disrupção das operações comerciais.
  • A necessidade de divulgar onde os dados pessoais foram afetados.
  • Custos associados à resposta a incidentes e recuperação.
  • Danos à reputação.

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Como se proteger?

Identificar, Acessar, Priorizar e Agir: Esses são os 4 pilares que ajudarão qualquer indústria de TO a lidar com essa vulnerabilidade de maneira bem abordada. A gravidade da vulnerabilidade do Apache Log4j está começando a se desdobrar no setor industrial, à medida que os fornecedores começam a identificar a presença da vulnerabilidade transversal em suas linhas de produtos.

  • Identifique todos os ativos, incluindo aqueles voltados para a internet e os isolados, que permitem a entrada de dados e o uso da biblioteca Java Log4j em qualquer parte da pilha de comunicação.
  • Acesse a paisagem da TO em sua organização e entenda a abordagem de risco versus remediação. Atualize ou isole o ativo afetado com base nesse resultado.
  • Priorize as áreas críticas em comparação com as não críticas e trabalhe em estratégias de mitigação, como monitorar padrões de tráfego estranhos (por exemplo, tráfego de saída JDNI LDAP/RMI, sistemas DMZ iniciando conexões de saída, etc.). Instale ou modifique um Firewall de Aplicativos da Web (WAF) existente com regras para detectar a presença de vulnerabilidades.
  • Crie uma equipe de ação que conduzirá a resposta a incidentes em todos os níveis e envolva as partes interessadas-chave em todas as atividades.

É importante observar que essa vulnerabilidade afeta tanto a TI quanto a TO, que usam Java em sua base de código, e com a gravidade dessa vulnerabilidade, surgirão variações mais sofisticadas de explorações do Log4j com uma probabilidade maior de impactar diretamente as redes da TO.

As organizações precisarão conduzir a abordagem de baixo para cima, pois, uma vez que as redes e aplicativos forem identificados, a paisagem poderá ser especificada e o plano de ação poderá ser elaborado. Tenha em mente que é imprescindível sempre se manter atualizado com os avisos, pois eles estão em constante atualização.

Leia a versão original em inglês no site da ISA: https://gca.isa.org/blog/log4j-vulnerability-what-why-and-how

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