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Ransomware: como começar a combatê-lo

Ransomware: como começar a combatê-lo

Ransomware: como começar a combatê-lo

Ransomware são softwares maliciosos utilizados por hackers para criptografar e bloquear dados em sistemas e dispositivos, exigindo pagamento de resgate para devolver seu acesso.

Quer saber como lidar com essa ameaça? Acompanhe nosso texto até o fim.

Nos últimos anos, tornou-se mais caro e arriscado para os hackers executarem ataques de ransomware, já que os gestores de TI possuem estratégias para impedir que esses golpes sejam bem-sucedidos. Por esse motivo, os agentes maliciosos realizam ataques com demandas mais altas.

Para se ter uma noção, o pagamento médio de ransomware no quarto trimestre de 2021 aumentou 130%, atingindo US$ 322.168, segundo dados da Coverware.

Mas se engana quem pensa que só grandes empresas são alvos dos cibercriminosos: de acordo com informações recentes da seguradora Coalition, houve um aumento de 40% de ataques bem-sucedidos contra organizações de pequeno e médio portes, com os bens de consumo e o setor de saúde sendo especialmente visados.

E mais: conforme um levantamento da Rapid7, os dados vazados com mais frequência são financeiros (63%), seguidos por dados de clientes e pacientes (48%).

Pensando nisso, preparamos este artigo, para mostrar como combater o ransomware e suas consequências. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto nos seguintes tópicos:

1. O que é ransomware?

2. Como um ataque de ransomware funciona?

3. Qual é a primeira ação que você deve tomar no caso de um ataque de ransomware?

4. Qual é a solução mais comum para um ataque de ransomware?

5. Sobre o senhasegura

6. Conclusão

Boa leitura!

 

1. O que é ransomware?

Ransomware é um tipo de malware utilizado por atacantes mal-intencionados para bloquear e criptografar dados de determinado computador ou dispositivo e exigir pagamento de resgate para restaurá-los.

Muitas vezes, as vítimas são pressionadas a pagarem o resgate em um determinado prazo sob o risco de perder definitivamente o acesso aos seus arquivos. De acordo com um estudo da TrendMicro, 50% das vítimas de ransomware realizam o pagamento do resgate em até 20 dias após a infecção. Vale lembrar, no entanto, que mesmo após o pagamento, pode ser que as organizações afetadas pelo software malicioso não recuperem seu acesso.

Com o ransomware, arquivos como documentos, dados financeiros e fotografias permanecem armazenados no computador da vítima, porém inacessíveis, já que o dispositivo é criptografado.

 

2. Como um ataque de ransomware funciona

Para realizar um ataque de ransomware, os invasores acessam um computador ou dispositivo, criptografando arquivos armazenados nele e, consequentemente, o seu acesso.

Isso geralmente ocorre quando as vítimas baixam malware por meio de anexos de e-mail ou links maliciosos, ficando impedidas de acessar os arquivos armazenados em seus dispositivos. Este tipo de ocorrência pode resultar em grandes prejuízos financeiros, como a paralisação das operações de uma empresa.

Apesar da exigência de resgate, nada garante que o acesso será devolvido após seu pagamento. Daí a importância de evitar esse tipo de ataque e saber como proceder caso sua organização seja alvo de cibercriminosos.

 

3. Qual é a primeira ação que você deve tomar no caso de um ataque de ransomware?

Existe um conjunto de ações a serem executadas no caso de um ataque de ransomware. São elas:

 

  • Isolar os dispositivos afetados

Se você desconfiar que está sendo vítima de um ataque de ransomware, sua primeira ação deve ser isolar os computadores supostamente infectados, evitando comprometer outros dispositivos.

Sendo assim, é fundamental desativar o Wi-Fi e o Bluetooth e desconectar o equipamento de qualquer dispositivo para conter a propagação do ransomware e impedir sua comunicação com os hackers.

Nesse momento, é importante ter em mente que o ransomware pode estar inativo em outro sistema e que é necessário desligar todas as máquinas conectadas como um potencial vetor de ransomware.

 

  • Identificar qual ransomware afetou a infraestrutura

Após isolar a infecção, o próximo passo é identificar qual ransomware afetou sua infraestrutura. Desse modo, é possível compreender como ele se propaga, quais tipos de arquivos têm como alvo e quais são as opções de remoção, se existirem.

Para saber com qual tipo de ransomware você está lidando, é possível contar com sites como ID Ransomware e No More Ransom.

 

  • Contatar as autoridades, inclusive agências de proteção de dados pessoais, se for o caso

Relatar os ataques de ransomware às autoridades é uma maneira de evitar o pagamento de resgate e possibilitar que as autoridades compreendam com quem estão lidando, como os hackers acessaram seu sistema e como detê-los.

Com isso, é possível evitar que os invasores façam novas vítimas ou que o ataque prejudique a reputação de sua empresa. Para fazer uma denúncia ao FBI, basta acessar o site da Internet Crime Complaint Center (IC3),por meio deste link.

 

  • Restaurar os dados de backup

Alguns sites ou softwares prometem remover o ransomware de seu sistema, porém, se são capazes de removerem completamente uma infecção, não há consenso, já que sempre que aparece um descriptografador, surge um novo ransomware.

Porém, em caso de infecção por ransomware, recomenda-se restaurar o sistema ou reiniciá-lo totalmente, reinstalando todos os arquivos. Nesse sentido, o ideal é contar com uma estratégia de backup eficiente, que lhe permita ter cópias de todos os documentos, mídias e arquivos.

 

  • Aplicar o Plano de Respostas a Incidentes

Por fim, para combater um ataque de ransomware, é essencial contar com um Plano de Respostas a Incidentes, que possibilite analisar as ameaças enfrentadas pela organização, além de identificar potenciais ataques e definir seu escopo.

O Plano de Resposta a Incidentes ainda envolve o isolamento de sistemas afetados, a eliminação de software malicioso, a divulgação do ataque, a recuperação do ambiente e a aplicação das lições aprendidas para lidar com situações futuras.

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4. Qual é a solução mais comum para um ataque de ransomware?

Uma das soluções mais eficientes para evitar um ataque de ransomware é o PAM, que garante a cada usuário somente os acessos necessários para executar suas tarefas, protegendo suas credenciais privilegiadas e reduzindo a superfície de ataque.

Além disso, também é fortemente recomendado ter um plano paliativo, que inclua o seguro cibernético, capaz de reparar perdas financeiras geradas pela ação de um atacante malicioso.

 

5. Sobre o senhasegura

Nós, do senhasegura, integramos o grupo MT4 Tecnologia, e temos o compromisso de proporcionar cibersegurança e soberania digital às empresas que nos contratam.

Atualmente, atendemos instituições de 54 países, atuando contra roubo de dados e rastreando ações em servidores, banco de dados, administradores em redes e dispositivos em geral.

Com isso, conseguimos proporcionar eficiência e produtividade às organizações, na medida em que evitamos interrupções de suas atividades por expiração, além de garantir conformidade com critérios de auditoria e com padrões como PCI DSS, Sarbanes-Oxley, ISO 27001 e HIPAA por meio do PAM.

 

6. Conclusão

Neste artigo, mostramos o que é ransomware e como começar a combater essa ameaça. Se você gostou do nosso conteúdo, compartilhe com alguém que se interesse pelo tema.

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Manter a segurança de dados por meio da defesa cibernética é um dos grandes desafios das organizações, especialmente após a regulamentação das leis de proteção de dados.

Manter a segurança de dados é uma grande preocupação das organizações na atualidade. Conforme um estudo da IBM, o custo médio de uma violação de dados é estimado em US$ 4,35 milhões.

Além disso, as empresas precisam administrar um grande volume de informações, que chegam cada vez mais rápido, muitas vezes em ambientes de TI complexos e híbridos, em um contexto no qual o trabalho remoto aumenta a vulnerabilidade dos negócios.

Nesse sentido, é essencial adotar as melhores práticas de segurança cibernética, a fim de reduzir prejuízos relacionados à paralisação das atividades, perda de reputação e ações judiciais.

Pensando nisso, preparamos este artigo para explorar o tema. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

1. Quais são as práticas recomendadas para segurança de dados?

2. Quais são os 5 pilares da segurança?

3. Quais são os 5 Cs da segurança cibernética?

4. Conclusão

Boa leitura!

1. Quais são as práticas recomendadas para segurança de dados?

As melhores práticas para promover a segurança de dados são:

  • Conhecer onde estão os ativos críticos da sua organização;

  • Investir em soluções de cibersegurança;

  • Promover a consciência cibernética;

  • Desenvolver e testar Planos de Resposta a Incidentes e Planos de Recuperação de Desastres;

  • Criar políticas de avaliação de cibersegurança de terceiros; e

  • Contratar um seguro cibernético.

Confira em detalhes cada uma delas:

 

  • Conhecer onde estão os ativos críticos da sua organização

Para proteger dados sigilosos, é indispensável ter visibilidade sobre essas informações e os dispositivos por onde esses dados trafegam e são armazenados, ou seja, saber se elas estão no local, na nuvem ou com terceiros. Nesse sentido, o primeiro passo é auditar esses dados e documentá-los.

Isso porque as empresas não conseguiriam controlar e governar seus dados com eficácia se não souberem quais informações possuem, onde elas estão armazenadas, como são compartilhadas e quem pode acessá-las.

 

  • Investir em soluções de cibersegurança

Outra importante medida a ser tomada por empresas que querem investir em defesa cibernética é adotar soluções de cibersegurança, como é o caso do PAM, que possibilita controlar o acesso dos usuários a dados privilegiados.

Na prática, o PAM permite aplicar o Princípio do Privilégio Mínimo, proporcionando a cada usuário apenas os privilégios necessários para realizar suas tarefas.

 

  • Promover a consciência cibernética

Os usuários são o fator mais vulnerável quando o assunto é cibersegurança. Desse modo, é altamente aconselhável investir em treinamentos para promover sua consciência cibernética, educando-os sobre os riscos e ensinando as melhores práticas de segurança.

Um bom programa de conscientização cibernética envolve diferentes etapas e abordagens e deve ser personalizado conforme o perfil e as necessidades da organização. Porém, é essencial que haja aderência de todos os colaboradores, especialmente da alta gestão, que deve incentivar os demais pelo exemplo.

Além disso, não deve se limitar a oferecer orientações de como evitar ameaças cibernéticas comuns, mas apresentar aos colaboradores as medidas restritivas determinadas pela empresa e suas políticas de segurança.

 

  • Desenvolver e testar Planos de Resposta a Incidentes e Planos de Recuperação de Desastres

Para garantir a segurança de dados também é recomendado desenvolver e testar Planos de Resposta a Incidentes e Planos de Recuperação de Desastres.

Um Plano de Resposta a Incidentes consiste em um documento que contém todo o planejamento para cada tipo de evento de TI que possa motivar ataques ou vazamento de dados.

Já o Plano de Recuperação de Desastres é um documento que tem a função de instruir sobre como responder a incidentes não planejados, como quedas de energia, ataques cibernéticos e desastres naturais.

 

  • Criar políticas de avaliação de cibersegurança de terceiros

As políticas de avaliação de cibersegurança da sua empresa deve contemplar seus fornecedores. Afinal, os pontos de contato da sua organização têm acesso aos seus dados, impactando em sua privacidade.

Sendo assim, promova políticas de segurança e privacidade que envolvam os prestadores de serviço, garanta sua implementação e mensure seus efeitos.

 

  • Contratar um seguro cibernético

Um seguro cibernético contribui para a proteção de uma empresa, na medida em que cobre perdas próprias e reivindicações de terceiros.

Sua função não é proteger ativos digitais, mas amenizar prejuízos financeiros relacionados a um incidente e oferecer cobertura de defesa e responsabilidade, caso ocorra uma violação de dados que resulte em uma ação judicial.

 

2. Quais são os 5 pilares da segurança?

Os cinco pilares da segurança da informação são:

  • Integridade;

  • Confidencialidade;

  • Disponibilidade;

  • Autenticidade;

  • Legalidade.

Saiba mais sobre cada um deles:

 

  • Integridade

O pilar da integridade é o que possibilita manter as características originais dos dados, como eles foram criados. Isso significa que as informações não devem passar por alterações sem autorização e caso haja atualização indevida dos dados, houve perda de integridade.

 

  • Confidencialidade

De acordo com esse pilar, as informações devem ser protegidas de acessos não autorizados, garantindo a privacidade da organização. Para isso, pode ser utilizada autenticação de senha, criptografia e varredura biométrica.

 

  • Disponibilidade

Esse pilar se refere à necessidade de manter os dados disponíveis para o que for preciso, possibilitando o acesso do usuário a qualquer momento. Para isso, é indispensável acesso permanente a informações do sistema mediante depuração, atualizações constantes e manutenção rápida.

Vale ressaltar que os sistemas são vulneráveis a diversas ameaças, entre elas ataques de negação, apagões e incêndios.

 

  • Autenticidade

Os dados devem ser legítimos, sem passar por intervenções de usuários indevidos fingindo-se de funcionários. Para isso, é indispensável documentar tudo o que os usuários executam nas redes e  sistemas.

 

  • Legalidade

As políticas de segurança devem garantir ainda que todas as atividades associadas à informação dentro da organização sejam realizadas em conformidade com a lei, incluindo leis de proteção de dados, como é o caso da General Data Privacy Regulation (GDPR), ou do California Consumer Privacy Act (CCPA).

 

 

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3. Quais são os 5 Cs da segurança cibernética?

Os cinco Cs da segurança cibernética são:

  • Mudança (ou Change);

  • Conformidade;

  • Custo;

  • Continuidade; e

  • Cobertura.

Saiba mais sobre cada um deles:

 

  • Mudança (ou Change)

Constantemente, as organizações enfrentam desafios relacionados à tecnologia, finança e concorrência, entre outros. Nesse sentido, a capacidade de se adaptar a mudanças proporciona diversas vantagens às empresas.

 

  • Conformidade

Manter-se em conformidade com os requisitos de segurança é outro desafio enfrentado por empresas de todos os portes e segmentos. Porém, é essencial atuar em consonância com políticas e regulamentos de segurança, sob o risco de sofrer violações de dados, paralisação das atividades, perda de credibilidade e prejuízos financeiros.

 

  • Custo

Os custos impactam na sobrevivência das organizações. Desse modo, é crucial entender sua importância e compreender que, muitas vezes, são instalados recursos em excesso nos computadores host  e nos aplicativos clientes de suporte.

 

  • Continuidade

Configurar backups de dados pode não garantir a segurança total que uma empresa necessita. Porém, é possível utilizar soluções SaaS para prevenir problemas. Geralmente, essas soluções possuem servidores de computador com backup integrado, o que garante a continuidade das operações em caso de imprevistos.

 

  • Cobertura

A expansão das empresas envolve uma série de riscos, ameaças e despesas. Porém, o SaaS proporciona às organizações acesso a recursos tecnológicos que não limitam seu crescimento por meio de gerenciamento centralizado e supervisão.

 

4. Conclusão

Neste artigo, compartilhamos as melhores práticas para promover a segurança de dados. Este conteúdo foi relevante para você? Compartilhe com alguém que se interesse pelo tema!

 

 

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OS 7 PRINCIPAIS CIBERATAQUES

 

1. Melissa Virus

2. Colonial Pipeline

3. Incidente na Sony

4. Vazamento de dados na Yahoo

5. Ataque à Kaseya

6. SolarWinds

7. Vazamento de dados da Microsoft

 

1. MELISSA VIRUS

O vírus Melissa tornou-se conhecido em 1999, devido à sua rápida disseminação decorrente da abertura de anexos de e-mails não solicitados. Seu alvo eram sistemas baseados no Microsoft Word e Outlook.

Esse vírus inspirou a criação de outros vírus mais potentes e reforçou a preocupação com a questão da segurança digital.

 

2. COLONIAL PIPELINE

Em maio de 2021, a companhia de oleoduto americana Colonial Pipeline foi alvo de um ciberataque, que impactou em sua infraestrutura de dispositivos e gasodutos, além da distribuição e do transporte da gasolina.

 

3. INCIDENTE NA SONY

Agentes maliciosos acessaram e copiaram dados pessoais de 77 milhões de usuários do Playstation Network (PSN) e do portal de venda de música Qriocity, além de tirar os serviços da Sony do ar, em 2011.

Em janeiro de 2013, a empresa foi multada em 250 mil Libras pelo Information Commissioner’s Office do Reino Unido em razão do vazamento dos dados.

 

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4. VAZAMENTO DE DADOS NA YAHOO

Em 2014, 500 milhões de contas de usuários do Yahoo foram comprometidas devido a um grande ataque cibernético.

Porém, aparentemente os atacantes maliciosos tiveram acesso apenas a informações básicas e senhas, dados bancários não foram roubados.

 

5. ATAQUE À KASEYA

Em julho de 2021, algumas atividades suspeitas foram executadas nos servidores do VSA, software desenvolvido pela Kaseya, que oferece serviços para empresas de gerenciamento de sistemas de tecnologia.

Percebendo que se tratava de um ciberataque, o CEO da organização desligou os servidores do VSA e evitou que a ação, que comprometeu cerca de 1500 empresas, impactasse um número muito maior de clientes.

 

6. SOLARWINDS

Em dezembro de 2020, hackers russos exploraram vulnerabilidades encontradas na solução de software de monitoramento e gerenciamento de infraestrutura SolarWinds. Desta forma, enviaram atualizações maliciosas para cerca de 18 mil clientes da organização.

Com isso, os invasores poderiam ter acesso às redes dos clientes e realizar outros ataques, distribuindo malware e se passando por usuários para acessarem arquivos.

Diversos órgãos governamentais e empresas privadas foram afetados.

 

7. VAZAMENTO DE DADOS DA MICROSOFT

Em março de 2022, foi a vez da Microsoft ser atacada por um grupo de hackers denominado Lapsus$.

Na ocasião, os cibercriminosos postaram uma captura de tela no Telegram, indicando o ciberataque.

Porém, a Microsoft interrompeu a ação dos atacantes rapidamente, evitando o roubo de dados de seus usuários.

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Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Se você já ouviu falar do PAM, mas ainda não conhece seus benefícios para empresas de todos os portes e segmentos, leia nosso texto. Nele, apresentamos as principais funcionalidade das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado. Soluções de gerenciamento de...

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Por que sua organização precisa de uma solução PAM?

Se você já ouviu falar do PAM, mas ainda não conhece seus benefícios para empresas de todos os portes e segmentos, leia nosso texto. Nele, apresentamos as principais funcionalidade das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) consistem em um recurso que proporciona às organizações maior controle sobre suas contas privilegiadas, além da visibilidade das atividades executadas por usuários privilegiados depois do login.

Na prática, o PAM permite proteger essas contas, que possibilitam acessar sistemas de alto nível por meio de um cofre de senhas, onde as credenciais de login são armazenadas. Assim, os usuários têm acesso aos dados somente após verificar sua identidade por meio de dados associados a mecanismos adicionais, como o Múltiplo Fator de Autenticação (MFA).

Isso possibilita impedir o ingresso não autorizado aos sistemas, reduzir a superfície de ataque, manter as organizações em conformidade com os requisitos de segurança, realizar auditorias e detectar atividades suspeitas.

Neste artigo, abordamos a importância das soluções PAM para promover a cibersegurança e evitar ataques cibernéticos em organizações de todos os portes e segmentos. Para facilitar sua leitura, dividimos nosso texto por tópicos. São eles:

1. O PAM é necessário?

2. Para que serve o software PAM?

3. Quem precisa do PAM?

4. Quais problemas o PAM resolve?

5. Conclusão

Boa leitura!

 

1. O PAM é necessário?

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são essenciais para organizações de todos os portes e segmentos devido à necessidade de proteger credenciais privilegiadas do acesso não autorizado e de problemas como vazamentos e violações de dados.

Isso porque quando um atacante invade uma conta de usuário padrão, ele tem acesso a recursos limitados a esse utilizador específico. Por outro lado, ao invadir uma conta privilegiada, seu alcance será maior, assim como o prejuízo que ele pode causar, comprometendo organizações inteiras.

Além disso, o Gartner elegeu o PAM como projeto número 1 em segurança por dois anos consecutivos, mostrando a importância dessa ferramenta para promover a cibersegurança e evitar um ataque cibernético.

 

2. Para que serve o software PAM?

Contas de usuários privilegiados, geralmente, são alvo de cibercriminosos, pois apresentam permissões elevadas, acesso a dados sensíveis e capacidade de alterar configurações.

Quando esse tipo de conta é comprometida, as organizações enfrentam grandes problemas, relacionados a paralisação de suas atividades, perda de credibilidade e altos prejuízos financeiros.

O PAM tem a função de controlar e monitorar o acesso a dados privilegiados de uma empresa. Por meio dele, é possível gerenciar senha e acesso compartilhado, sessão privilegiada, acesso de terceiros e acesso a aplicativos, entre outras funcionalidades.

 

3. Quem precisa do PAM?

Organizações de todos os portes e segmentos lidam com dados e podem sofrer as graves consequências de um vazamento ou violação.

Isso significa que todas as empresas precisam de soluções de gerenciamento de acesso privilegiado para prevenirem ataques cibernéticos e evitarem transtornos com paralisação das atividades, perda de reputação e ações judiciais.

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4. Quais problemas o PAM resolve?

O PAM resolve uma série de problemas, a partir das seguintes respostas:

  • Conformidade;
  • Redução da superfície de ataque;
  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas;
  • Proteção da organização contra ameaças internas;
  • Proteção dos dados e aplicações críticas;
  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança.

Saiba mais sobre cada uma delas:

 

  • Conformidade

Para evitar multas e penalidades, as empresas precisam seguir uma série de regulamentos, inclusive leis de proteção de dados. Porém, os colaboradores, muitas vezes, negligenciam essa necessidade.

A boa notícia é que as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam um maior controle aos administradores, melhorando a conformidade regulatória por meio da política de privilégio mínimo, que garante a cada usuário apenas o acesso estritamente necessário para executar suas atividades.

 

  • Redução da superfície de ataque

Outra vantagem da política do privilégio mínimo, viabilizada por meio das soluções de gerenciamento de acesso privilegiado, é a redução da superfície de ataque devido a um maior controle do acesso aos recursos da empresa.

Na prática, isso significa que, caso haja uma invasão, os danos causados pelos hackers serão limitados, uma vez que não será possível alcançar todos os dados armazenados nos ambientes de TI.

 

  • Visibilidade das ações realizadas por meio de credenciais privilegiadas

As soluções de gerenciamento de acesso privilegiado proporcionam ainda maior visibilidade das ações realizadas por meio dessas credenciais, permitindo monitorar esse tipo de ingresso e saber exatamente quem tem acesso a quais recursos.

Além disso, é possível gravar as sessões e manter um arquivo das atividades do usuário, o que permite revisar o acesso caso ocorra alguma atividade suspeita.

 

  • Proteção da organização contra ameaças internas

Funcionários e colaboradores terceirizados representam uma ameaça interna para as organizações, especialmente quando essas pessoas se desligam do trabalho e mantêm seu acesso aos recursos da empresa.

Nesse sentido, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são fundamentais, pois permitem interromper o ingresso quando um funcionário é desligado, reduzindo riscos de ações maliciosas.

 

  • Proteção dos dados e aplicações críticas

Algumas empresas, como instituições financeiras e organizações de saúde, têm acesso a dados extremamente sensíveis, que não podem ser expostos, sob o risco de motivar ações judiciais e perda de credibilidade.

Sendo assim, as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado são ferramentas indispensáveis para evitarem um ataque cibernético e garantir a cibersegurança nesse contexto.

 

  • Mitigação dos efeitos de um incidente de segurança

Soluções de gerenciamento de acesso privilegiado também são úteis quando uma conta administrativa é atacada, pois possibilitam detectar ou bloquear sua conexão o mais rápido possível para reduzir os danos.

Desse modo, convém investir no PAM para ter maior controle sobre o acesso privilegiado a dados e recursos da sua empresa, evitando perdas difíceis de reparar.

 

5. Conclusão

Neste artigo, mostramos as vantagens do PAM para empresas de diferentes portes e segmentos. Se este conteúdo foi relevante para você, compartilhe com alguém que queira saber mais sobre as soluções de gerenciamento de acesso privilegiado.

Força de senha: como criar senhas fortes para as credenciais?

A força de senha é um dos critérios considerados na criação de políticas de senhas. Afinal, essa é uma das medidas mais eficientes para evitar que as senhas sejam violadas. E se preocupar com isso é de suma importância para as organizações nos dias atuais. Isso porque...

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SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

SaaS, PaaS e IaaS: conheça as opções de cloud computing

Entenda essas soluções para escolher a melhor alternativa para o seu negócio.

Há muitos anos, utilizamos a computação em nuvem para acessar arquivos que não estão armazenados em um computador, mas sim em servidores de e-mail, redes sociais ou páginas da internet, sem precisar ter nada instalado na máquina.

Porém, mais recentemente, essa solução também passou a ser adotada por empresas de todos os portes e segmentos, para reduzir custos e aumentar a flexibilidade, agilidade e escalabilidade de suas operações.

Nesse sentido, é importante saber que existem três modelos de serviço em nuvem: Software como Serviço (SaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Infraestrutura como Serviço (IaaS).

Pensando nisso, preparamos este artigo para apoiá-lo na escolha da melhor opção para o seu negócio. Aqui, você verá:

1. O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

2. O que são SaaS PaaS e IaaS com exemplos?

3. AWS é IaaS, PaaS ou SaaS?

4. Conclusão

 

Boa leitura!

 

1. O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

Quando falamos em nuvem, nos referimos à forma como os dados são armazenados e onde eles podem ser encontrados. Por meio dessa tecnologia, as informações são armazenadas remotamente em vários servidores, permitindo que os serviços sejam executados na internet.

Veja a seguir as diferenças entre SaaS, PaaS e IaaS, os três modelos de computação em nuvem mencionados no início deste artigo.

 

  • SaaS

O Software como Serviço (SaaS) é um programa de computador baseado em nuvem e pronto para uso. Para utilizar essa solução, os usuários pagam uma taxa de assinatura mensal ou anual e têm à sua disposição um serviço completo, que pode ser acessado por qualquer navegador da web.

Desse modo, provedores terceirizados administram os dados, servidores e armazenamento, dispensando a necessidade de uma equipe de TI para revisar os processos.

Além disso, com o SaaS, não é necessário instalar, executar e atualizar aplicativos de software no computador: todos os recursos ficam disponíveis na internet.

Uma das principais vantagens desse serviço de computação em nuvem é a possibilidade de prever seus custos, evitando surpresas. Outro benefício é que toda a infraestrutura e gerenciamento de aplicativos são transferidos para o fornecedor.

Por outro lado, existem limitações e preocupações relacionadas ao SaaS. Entre elas, podemos destacar:

  • Muitas vezes, o aplicativo SaaS não é projetado para seguir padrões abertos de integração;
  • Suporte limitado a integrações profundas com arquivos, dados e serviços locais;
  • Comprometimento da segurança e da conformidade, já que informações confidenciais são transferidas para o serviço SaaS baseado em nuvem pública;
  • Recursos mínimos para a personalização, o que limita as funcionalidades oferecidas pelo fornecedor;
  • Falta de controle sobre dados e governança;
  • Possibilidade de paralisação das operações, uma vez que os clientes dependem dos fornecedores para manterem a continuidade dos serviços.

 

  • PaaS

A principal diferença entre o SaaS e o PaaS é que este último não disponibiliza software on-line, mas sim uma plataforma, fornecendo componentes de nuvem especialmente para softwares usados em aplicativos.

Dessa forma, os desenvolvedores podem criar aplicativos customizados e gerenciá-los, enquanto todos os servidores, armazenamento e rede são administrados por uma empresa ou provedor terceirizado.

Isso significa que os desenvolvedores podem se concentrar na criação do software sem se preocuparem com questões como sistemas operacionais, atualizações de software, armazenamento e infraestrutura.

Entre as inúmeras vantagens oferecidas pelo PaaS, destacam-se o desenvolvimento e implementação de aplicativos simples e econômicos, escalabilidade, alta disponibilidade e a redução da quantidade de codificações necessárias.

Por outro lado, essa solução apresenta algumas limitações preocupantes, como:

  • Segurança de dados, já que os dados são mantidos em serviços de nuvem gerenciados por terceiros e nem sempre é possível definir políticas de hospedagem específicas;
  • Integração com serviços e infraestrutura existentes, pois nem todos os elementos de um sistema de TI herdado são desenvolvidos para a nuvem;
  • Migração para outras soluções em nuvem, que nem sempre é facilitada pelos fornecedores;
  • Necessidade de personalizações e alterações para que os sistemas legados funcionem como PaaS;
  • As soluções de PaaS podem não ser ideais para o idioma e as estruturas da sua organização, limitando seu uso; e
  • Limitação dos recursos operacionais para usuários finais, que afeta o gerenciamento, provisionamento e operações das soluções PaaS.

 

  • IaaS

IaaS, ou Infraestrutura como Serviço, utiliza recursos de computação automatizados e escalonáveis, permitindo o acesso e monitoramento de computadores, redes e armazenamento, entre outros serviços.

Com essa tecnologia, as empresas podem comprar recursos conforme a necessidade com controle total sobre a infraestrutura. Além disso, a IaaS proporciona as mesmas ferramentas de um datacenter tradicional sem precisar administrá-las fisicamente.

Diferentemente do SaaS e do PaaS, são os clientes que gerenciam fatores como aplicativos, tempo de execução, dados, middleware e sistemas operacionais.
Entre suas principais vantagens, destacam-se a flexibilidade, a facilidade em automatizar armazenamento, servidores, rede e poder de processamento, o controle total dos clientes sobre a infraestrutura e sua grande escalabilidade

As preocupações inerentes a esse modelo de computação em nuvem incluem:

  • Ameaças de segurança, provenientes do host ou de outras máquinas virtuais;
  • Vulnerabilidades do sistema ou ameaças internas, que podem expor os dados para usuários não autorizados;
  • Necessidade de aprimoramento de sistemas legados, antes de migrá-los para a nuvem, com testes de segurança e desempenho do sistema IaaS;
  • Necessidade de treinar profissionais para administrar a infraestrutura de modo eficaz;
  • Segurança multilocatário para impedir atuais clientes de acessarem dados e recursos de clientes anteriores.
O que são SaaS, IaaS, e PaaS em um ambiente de nuvem?

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2. O que são SaaS, PaaS e IaaS com exemplos?

Confira, a seguir, exemplos de SaaS, PaaS e IaaS. São exemplos de SaaS:

  • Dropbox;
  • Cisco WebEx;
  • SAP Concur;
  • Salesforce;
  • Google Workspace; e
  • GoToMeeting.

 

Entre os exemplos de PaaS, destacam-se:

  • Force.com;
  • AWS Elastic Beanstalk;
  • OpenShift;
  • Google App Engine;
  • Heroku; e
  • Windows Azure.

 

Os exemplos de IaaS incluem:

  • Google Compute Engine (GCE);
  • Linode;
  • Digital Ocean;
  • Rackspace;
  • Cisco Metacloud;
  • Amazon Web Services (AWS); e
  • Microsoft Azure.

 

3. AWS IaaS é PaaS ou SaaS?

O Amazon Web Services (AWS) é uma plataforma de computação em nuvem desenvolvida e fornecida pela Amazon, que combina Infraestrutura como Serviço (IaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Software como Serviço (SaaS).

Os serviços da AWS podem incluir recursos de organização, armazenamento de banco de dados e serviços de entrega de conteúdo.

 

4. Conclusão

Neste artigo, abordamos os diferentes modelos de computação em nuvem. Se você considerou este conteúdo relevante, compartilhe-o com alguém.

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